sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Considerações finais de 2010

Introdução

Saudações aos leitores. Faço essa postagem não apenas como uma despedida do ano de 2010, mas também para avaliar como um todo este ano que chega ao fim, sopesando os momentos bons e ruins. Por conta desse "balanço", esta postagem terá um caráter mais pessoal que os outros editoriais.

Balanço do ano de 2010

O ano de 2010 teve momentos bons e ruins, como qualquer ano. Uma decisão que tomei no final de 2009 e que se refletiu não apenas no blog, mas também em minha vida pessoal foi a total priorização da vida acadêmica em detrimento de outros aspectos, sendo o blog e meu tempo com o joystick em mãos as primeiras vítimas desse direcionamento de tempo e esforços. Todo esse esforço produziu efeitos, em menor intensidade no primeiro semestre e de uma forma desagradável no segundo, com a regularidade das postagens totalmente comprometida, mas graças a Deus consegui publicar tudo aquilo que havia planejado para cada mês. Confesso que não me arrependo de ter priorizado totalmente a vida acadêmica, pois comecei a colher alguns frutos dessa escolha; contudo, o blog não perdeu sua importância, pois sempre fiz o possível para publicar conteúdo novo com alguma frequência e também nunca deixei de jogar ou fazer pesquisas para a redação das postagens.
Avaliando todos os momentos desse ano, independentemente de serem bons ou ruins, posso concluir que o ano de 2010 foi muito bom, pois consegui manter o blog com conteúdo novo, o que me ajudou a conhecer vários novos jogos e ampliar meus horizontes no que diz respeito a games antigos. Quero agradecer aos leitores por lerem e acompanharem o blog, pois é gratificante saber que pessoas lêem aquilo que publicado.

Perspectivas para 2011

Tenho alguns planos para 2011, não apenas para o blog, mas também para minha vida; quanto aos planos para o blog, tenho algumas idéias e espero que elas venham a se tornar algo interessante.

Finalizando

Para fechar o ano, quero desejar a você, caro leitor, um excelente ano novo, que 2011 seja melhor que 2010 em todos os aspectos de sua vida e que você possa passar mais tempo jogando, seja em algum console ou no computador. Assim encerro as atividades deste ano e desejo que 2011 seja ainda melhor. Esses são os votos do blog The Joystick Revival e de seu autor.

Nintendo Virtual Boy

Introdução

Saudações aos leitores. Como dito no editorial do início do mês, tinha algumas idéias para um artigo e esperava que elas amadurecessem com o tempo, algumas dessas idéias ainda não estão completamente desenvolvidas, enquanto outras foras deixadas para o futuro; entre as idéias em pauta havia também o pensamento de não escrever um artigo, mas sim um texto sobre um console. As idéias par o artigo foram perdendo espaço ao longo do mês, o que possibilitou a redação deste texto. Sendo assim, decidi escrever sobre o Virtual Boy, console portátil lançado pela Nintendo na década de 1990.

Entrando na realidade virtual
Imagem do Virtual Boy e seu controle

O Virtual Boy é um console portátil desenvolvido pela Nintendo capaz de gerar gráficos "verdadeiramente em 3D", que não seriam possíveis em outros consoles. O Virtual Boy foi anunciado pela primeira vez em 1994 e lançado em julho de 1995 no Japão e em agosto do mesmo ano nos EUA. O portátil foi anunciado como sendo capaz de proporcionar uma experiência que não seria possível em outros consoles, introduzindo o jogador em uma experiência envolvente, totalmente em 3D, acrescida de um sistema de som estéreo e um controle que permitiria movimentação plena pelo espaço. O Virtual Boy vendeu cerca de 770.000 unidades em todo o mundo.

História

O Virtual Boy foi criado por Gunpei Yokoi, o gênio por trás do Nintendo Game & Watch, do Game Boy e de inúmeros jogos; o Virtual Boy foi fruto do trabalho conjunto de Gunpei Yokoi e do departamento de R&D (Research and Development - Pesquisa e Desenvolvimento, em português) da Nintendo do Japão. Antes do lançamento, o console recebeu o codinome "VU", mas rumores anteriores a pronunciamentos oficiais davam ao aparelho o nome "VR-32"; O Virtual Boy foi anunciado oficialmente em 15 de novembro de 1994, durante a Shoshikai Exibition, no Japão. O console foi lançado oficialmente no Japão em 15 de julho de 1995 e em 14 de agosto do mesmo ano nos EUA, ao preço de US$180,00, com alguns jogos disponíveis na época do lançamento.
O console vendeu cerca de 770.000 unidades em todo o mundo, o baixo número de vendas teve uma série de razões, a maioria delas ligadas a problemas inerentes ao console e a biblioteca de jogos, esse fraco desempenho comercial fez com que o portátil não tivesse uma vida muito longa.

Especificações técnicas

Processador: NEC V810, 32-bit RISC com clock de 20MHz, 1MB de DRAM, 512KB P-SRAM e 1KB de Cache.
Vídeo: Dois monitores de LED de alta resolução, com resolução de 384X224 pixels; taxa de scan horizontal de 50.2Hz; visores monocromáticos em preto e vermelho, com quatro níveis de intensidade para a cor vermelha.
Memória: 128KB de VRAM, 128KB de DRAM, 64KB WRAM.
Som: 16bit estéreo, com alto-falante incorporado ao console.
Alimentação: 6 pilhas AA, com possibilidade de uso de adaptador para tomada.
Mídia: Cartucho.

Acessórios

O Virtual Boy teve alguns acessórios, como fones de ouvido, adaptadores que permitiam a conexão do aparelho com a tomada e bolsas e valises para o transporte do aparelho.

A derrocada

O Virtual Boy, a despeito dos rumores e expectativas, não correspondeu às estimativas, apresentando uma série de problemas, tanto com o aparelho em si quanto com seus jogos.
O console, concebido como um aparelho portátil, apresentava uma série de problemas nesse aspecto, pois suas dimensões eram consideráveis, fazendo uso de um suporte para colocar o aparelho em uma altura próxima dos olhos e a necessidade de uma superfície firme para colocar o console; esses problemas no projeto do aparelho comprometiam totalmente o conceito original de "portátil", pois o próprio design do console exigia um ambiente para que fosse possível jogar.
Outro problema estava nas telas do aparelho, por questões de ordem econômica, a Nintendo decidiu utilizar telas monocromáticas, que exibiam apenas as cores preta e vermelha, algo que causava dores de cabeça e cansaço visual, o que forçava os jogadores a fazerem intervalos freqüentes, havia também a contra-indicação do uso do aparelho por crianças menores de sete anos.
Havia também um problema com os jogos, pois muitos deles não apresentavam a revolução anunciada, sendo em muitos casos games em 2D com alguns efeitos tridimensionais, apesar disso, o Virtual Boy recebeu alguns títulos decentes, mas no geral, a biblioteca de jogos é fraca.
O Virtual Boy foi descontinuado no Japão em dezembro de 1995 e nos EUA em março de 1996, menos de um ano após o lançamento; no mundo todo, o console vendeu cerca de 770.000 unidades, o que faz do Virtual Boy o maior fracasso comercial da Nintendo, sendo presença constante em listas de "piores consoles de todos os tempos" e "maiores fracassos da indústria do video game".

Considerações finais

O Virtual Boy foi uma tentativa da Nintendo em inovar com um console portátil capaz de gerar gráficos tridimensionais, mas no final das contas se revela um dos maiores fracassos da indústria, deixando algumas valiosas lições, não apenas para a Nintendo. Os problemas de design, além das dores de cabeça que causava contribuíram para o fracasso do Virtual Boy, que tem seu valor atualmente apenas como item de coleção.

Referências

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Bomber King (MSX)

O jogo

Bomber King é um jogo de ação desenvolvido e publicado pela Hudson Soft; lançado em 1987 para NES e em 1988 para MSX, o game possui algumas características em comum com os jogos da série Bomberman. A versão lançada para NES recebeu o título Robowarrior em seu lançamento nos EUA, cuja publicação ficou a cargo da Jaleco.

História

Em um futuro distante, a superpopulação e a poluição quase levaram a Terra à ruína. Em busca de soluções para a crise, os líderes mundiais voltaram suas atenções para o cientista Altile. Altile era um gênio e em pouco tempo, elaborou um plano para resolver os problemas que ameaçavam a Terra. No ano de 2395, engenheiros e cientistas da Terra seguem o plano de Altile e criam um planeta artificial, que receberia parte da população da Terra, esse planeta recebeu o nome de seu idealizador.
No ano de 2036 D.A. (depois de altile), o Império Xantho, liderado pelo ditador Xur, invade Altile e desativa o sistema climático do planeta, transformando-o em um lugar extremamente frio, além disso, os invasores arrasaram a superfície de Altile, transformando o outrora verde planeta em uma terra improdutiva; os habitantes de Altile se refugiaram no subsolo para escapar do Império Xantho, mas antes disso enviaram um pedido de socorro à Terra.
Os cientistas da Terra receberam o pedido de socorro de Altile e enviaram um ciborgue ZED para enfrentar o Império Xantho e livrar Altile de seu algoz.

Gráficos

São bons; o visual geral do game é simples, mas bem feito e colorido; o personagem principal é simples, mas bem feito; os inimigos são simples, mas bem feitos e variados; os cenários são bons, bastante coloridos e repletos de elementos destrutíveis; a animação do jogo flui bem.
Imagens do jogo

Som

Bom; as músicas presentes no jogo são boas e combinam bem com o game, sendo bastante animadas em alguns momentos e dramáticas em outros; os efeitos sonoros são bons, cumprindo bem seus papéis.

Jogabilidade

Boa, com bons controles; a jogabilidade de Bomber King possui algumas características em comum com os jogos da série Bomberman, como o uso de bombas para destruir partes dos cenários e inimigos; embora empreste alguns aspectos da jogabilidade de outros games, este jogo possui várias características próprias.
O ciborgue ZED controlado pelo jogador possui duas armas principais: um canhão de energia, que dispara uma vez a cada acionamento do botão e de alcance e poder limitados e as bombas, que podem ser posicionadas pelo cenário e são capazes de destruir tanto algumas partes do ambiente quanto inimigos; as bombas vêm em quantidade limitada, mas é fácil obter mais ao longo do jogo; as bombas, apesar de possuírem alcance destrutivo limitado, são poderosas, sendo capazes de destruir vários inimigos, mas também podem destruir o personagem controlado pelo jogador facilmente. Além das duas armas principais, existem vários itens espalhados pelas fases, que influenciam o jogo de várias formas.
As fases são bastante amplas e repletas de inimigos e objetos destrutíveis, devendo o jogador fazer uso de todos os meios ao seu alcance para destruir inimigos e abrir caminhos através dos cenários, que em alguns momentos exigem determinados itens para que o jogador possa passar por eles. A dificuldade é muito alta, tornando o jogo frustrante em alguns momentos.

Considerações finais

Bomber King é um jogo interessante, pois aplica algumas características inusitadas a um jogo de ação, apresentando uma aventura que, apesar da dificuldade excessiva, ainda pode ser muito divertida; em sua, o jogo se revela bom, mas longe de ser um clássico.

Referências

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Wario Land: Super Mario Land 3 (GB)

O jogo

Wario Land: Super Mario Land 3 é um jogo de plataforma desenvolvido e publicado pela Nintendo; lançado em 1994 para Game Boy, este game é o primeiro a ter Wario tanto como protagonista quanto como personagem jogável. Apesar do subtítulo Super Mario Land 3, este jogo tem poucas relações com os outros jogos da série Super Mario Land, apesar de integrar a mesma franquia.

História

Após a tentativa fracassada de roubar o castelo de Mario, Wario continuou a buscar meios para conseguir um castelo e rivalizar com o encanador. Um dia, ele escuta uma notícia de que Mario está atrás de uma estátua de ouro da Princesa Peach que foi roubada por piratas. Wario pega um barco e vai para o esconderijo dos piratas, na Ilha Kitchen, onde espera encontrar a estátua da Princesa e outros tesouros.

Gráficos

São excelentes para os padrões do Game Boy; o visual geral do jogo possui algumas semelhanças com Super Mario Land 2; o protagonista possui um bom tamanho, é bem feito e detalhado; os inimigos são bem feitos, variados e alguns deles bastante detalhados; os cenários são excelentes, muito bem feitos, diversificados e detalhados, retratando os mais variados ambientes; a animação do jogo flui bem.
Imagens do jogo

Som

Excelente; as músicas presentes no jogo são ótimas, sendo bastante agradáveis e cativantes, combinando bem com o estilo do game e as fases; os efeitos sonoros são bons, cumprindo bem seus papéis.

Jogabildade

Excelente, com ótimos controles; a jogabilidade de Wario Land: Super Mario Land 3, embora lembre em muitos aspectos outros games de plataforma da Nintendo lançados tanto para Game Boy quanto para NES e SNES, ainda assim possui uma grande quantidade de características próprias, que fazem deste um jogo distinto.
Como em Super Mario World e Super Mario Land 2, este jogo apresenta um vasto mundo com diversas áreas menores, nas quais estão várias fases; as fases são muito bem trabalhadas, não apenas no aspecto estético, mas também no que diz respeito aos desafios e obstáculos apresentados, sendo tais desafios bastante elaborados e variados; a grande diversidade de desafios e estilos de fases contribuem para prender a atenção do jogador, pois dificilmente há situações enfadonhas. Após cada fase há minijogos onde o jogador pode ganhar mais itens.
Wario possui algumas habilidades e assim como seu rival, pode diminuir de tamanho quando atingido; neste jogo não há os power-ups tradicionais do universo de Mario, havendo em seu lugar chapéus que conferem ao protagonista diversas habilidades. Wario, em seu tamanho normal, pode dar um golpe com o ombro para destruir inimigos ou parte do cenário, e alguns dos power-ups interferem nessa habilidade; o chapéu com asas permite a Wario dar seu característico golpe por uma extensão maior que a normal ou enquanto está no ar; o chapéu com chifres permite ao protagonista prender-se ao teto e dar um golpe no chão, fazendo-o tremer; há também um chapéu de dragão, capaz de cuspir fogo por um curto período de tempo. A dificuldade está no ponto certo e o progresso do jogador pode ser salvo.

Considerações finais


Wario Land: Super Mario Land 3 marca a estréia de Wario enquanto protagonista e personagem jogável, em  busca de objetivos menos altruísticos que os de Mario, mas muito interessantes, em um jogo incrivelmente divertido, graças a jogabilidade muito bem elaborada, que proporciona ótimos desafios; a soma de qualidades fazem deste jogo um dos melhores games de plataforma do Game Boy!

Referências


MobyGames http://www.mobygames.com/game/wario-land-super-mario-land-3
Nintendo Database http://www.nindb.net/game/wario-land.html
Wikipedia http://en.wikipedia.org/wiki/Wario_Land:_Super_Mario_Land_3

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Clock Tower (SNES)

A série

Clock Tower é uma série de jogos de survival horror criada pela Human Entertainment e continuada posteriormente pela Sunsoft; a franquia teve início em 1995 com o jogo homônimo lançado para Super Famicom; desde então a série recebeu mais jogos para os consoles lançados nos anos seguintes, principalmente para PlayStation e PlayStation 2. A série tem como uma de suas principais características a forma como os personagens controlados pelo jogador lidam com as situações.

O início do pesadelo

Clock Tower é um jogo de survival horror desenvolvido e publicado pela Human Entertainment; lançado em 1995 para Super Famicom, o game dá início à série de mesmo nome. Este jogo recebeu versões para WonderSwan e Windows em 1999, além de um remake para PlayStation, com o título Clock Tower: The First Fear, lançado em 1997. O game não foi lançado oficialmente fora do Japão, mas recebeu tradução não-oficial feita por fãs.

História

Jennifer Simpson era uma garota que vivia no Orfanato Granite, em Romsdalen, Noruega. Ela e suas amigas que também viviam no orfanato são adotadas em setembro de 1995 por um homem rico e recluso chamado Mr. Barrows, que vive em uma mansão chamada "Clock Tower" em razão de sua principal característica. Enquanto as garotas esperavam na sala até que Mary encontre Mr. Barrows, elas percebem que Mary está demorando demais e Jennifer se oferece para verificar o motivo da demora. Assim que sai da sala, Jennifer escuta um grito vindo daquele cômodo, e ao retornar, vê que as luzes estão apagadas e que suas amigas não estão mais lá.

Gráficos

São excelentes; o visual geral do game é bastante sombrio, mas ao mesmo tempo esmerado; os personagens são bem feitos, embora não sejam muito detalhados; os cenários impressionam pelo capricho e atenção aos detalhes; o game faz uso de várias cenas com o posicionamento da câmera diferente do habitual, o que ajuda a criar alguns dos vários momentos de tensão dentro do jogo; a animação flui bem.
Imagens do jogo

Som

Excelente; as músicas presentes no jogo são muito boas e combinam bem com o estilo do game, sendo bastante sombrias; os efeitos sonoros são ótimos, cumprindo muito bem seus papéis e contribuindo significativamente para criar tensão dentro do jogo, pois em alguns momentos eles são priorizados em detrimento da música.

Jogabilidade

Excelente, os controles podem ser um pouco confusos no início, mas uma vez que o jogador se acostuma com os mesmos, eles se revelam adequados ao jogo; a jogabilidade de Clock Tower lembra em alguns aspectos jogos de "point and click" lançados para computadores, com o jogador controlando uma seta com o direcional e a utilizando para determinar as ações do personagem, mas alguns movimentos podem ser feitos sem o apontamento prévio, de forma direta com o uso de botões.
A jogabilidade deste game é bastante característica não apenas por conta da forma como o jogador controla o personagem, mas também em razão da maneira com que a protagonista deve lidar com as situações adversas presentes ao longo de todo o jogo, diferentemente de outros games de survival horror como Resident Evil ou Silent Hill, a protagonista tem poucos meios de se defender das ameaças que surgem, devendo em muitos casos correr ou utilizar aquilo que estiver ao seu alcance para afastar a ameaça.
A protagonista do jogo pode correr para os lados com os botões L e R, algo útil; seu estado emocional é demonstrado pela cor do quadro com o rosto na parte inferior da tela; ao longo de todo o jogo há diversos quebra-cabeças e situações elaboradas, que exigem do jogador inteligência e perspicácia para serem resolvidos; Jennifer pode carregar vários itens consigo e interagir com os elementos do cenário de várias formas, o que ajuda a tornar a jogabilidade ainda mais rica. A dificuldade é alta e o progresso do jogador pode ser salvo.

Considerações finais


Apesar de não ter sido lançado oficialmente fora do Japão, Clock Tower é um excelente jogo, sendo bastante detalhado em muitos aspectos, principalmente na combinação dos diversos elementos, o que resulta em um game envolvente e aterrorizante, que prende a atenção do jogador; em suma, uma verdadeira obra-prima!

Referências


MobyGames http://www.mobygames.com/game/clock-tower_
Wikipedia http://en.wikipedia.org/wiki/Clock_Tower_(series)
Wikipedia http://en.wikipedia.org/wiki/Clock_Tower:_The_First_Fear

domingo, 26 de dezembro de 2010

Mercs (MD)

Arrasando o exército inimigo

Mercs é um jogo de ação desenvolvido e publicado pela Capcom; lançado em 1990 para Arcade, o game é a sequência do jogo Commando, lançado anos antes para Arcade e consoles domésticos. Este game recebeu versões para vários consoles e computadores domésticos nos anos seguintes ao seu lançamento para Arcade. A versão avaliada neste texto é a lançada para Mega Drive em 1991 e que teve a participação da Sega na produção; esta versão do jogo conta com várias diferenças se comparada a de Arcade.

História

A história do jogo varia de acordo com o modo escolhido pelo jogador.
No modo "Arcade", o enredo do game permanece inalterado. O jogador assume o controle de um soldado profissional, altamente treinado em táticas de anti-terrorismo, contratado pelo governo dos EUA para auxiliar uma campanha extremamente sigilosa. Enquanto fazia uma campanha pela paz mundial em um país no centro da África, o ex-presidente dos EUA foi sequestrado por um grupo de revolucionários. Por motivos diplomáticos, o governo não pode intervir militarmente na região, em vez disso, um grupo de mercenários de elite conhecido como "Mercs" foi contratado para resgatar o presidente e deter os rebeldes que tentam tomar o poder.
No modo "Original", o enredo é totalmente diferente. A Casa Branca recebeu um relatório informando que o governo de Quira está desenvolvendo em segredo mísseis balísticos de longo alcance. Temendo que o aumento do poderio militar de Quira possa afetar o equilíbrio de poder no mundo e que isso resulte em uma guerra, o presidente dos EUA ordenou que os "Mercs", um grupo de mercenários de elite, destrua os mísseis.

Gráficos

São muito bons; o visual geral do jogo é simples, mas muito bem feito; os personagens são simples, mas bem feitos e com algum detalhamento; os soldados inimigos são simples e não muito variados, mas são bem feitos, os veículos inimigos são, em sua maioria, bem feitos, grandes e detalhados, principalmente os mestres; os cenários são simples, mas bem feitos e variados; a animação do jogo flui bem.
Imagens do jogo

Som

Muito bom; as músicas presentes no jogo são muito boas, sendo bastante empolgantes e combinando bem com a ação do game; os efeitos sonoros são bons, cumprindo bem seus papéis.

Jogabilidade

Muito boa, com controles que respondem bem; esta versão de Mercs possui dois modos de jogo com várias diferenças entre si, mas que ainda possuem características em comum, sendo esses modos relativamente próximos um do outro. Em ambos os modos a jogabilidade é bastante rápida e caótica, com o personagem devendo correr para sobreviver aos combates.
Um dos modos de jogo é o modo "Arcade", que reproduz fielmente a jogabilidade do game original. Aqui o jogador controla um soldado e deve lutar contra exércitos de inimigos, armado com um fuzil e algumas bombas que destroem tudo aquilo que está próximo ao alvo; o personagem possui uma barra de energia, que ao esvaziar completamente consome um continue; o jogo possui uma boa variedade de power-ups espalhados e estes dão desde pontos, novas armas e até mesmo recuperam e aumentam a barra de energia.
No modo "Original", a estrutura básica do jogo permanece a mesma, mas muitos aspectos mudam, como o sistema de power-ups, agora alguns deles servem como moeda para o jogador, em alguns momentos, aumentar o poder de fogo de suas armas; outra mudança foi a adição de novos soldados, cada um com uma arma diferente e que o jogador pode assumir o controle durante a fase; se um dos soldados morrer, outro assume seu lugar e, quando todos os soldados do jogador morrem, é fim de jogo. A dificuldade pode ser selecionada.

Considerações finais

Essa versão de Mercs lançada para Mega Drive foge do lugar comum das conversões de jogos de Arcade para consoles domésticos, apresentando acréscimos substanciais, este game se revela bastante amplo e variado, proporcionando mais horas de diversão; em suma, mais que recomendado!

Referências

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Killer Instinct Gold (N64)

Doses cavalares de pancadaria

Killer Instict Gold é um jogo de luta desenvolvido pela Rare e publicado pela Nintendo; lançado em 1996 para Nintendo 64, este game é uma versão modificada de Killer Instinct 2, lançado no mesmo ano para Arcade e sequência direta do primeiro Killer Instinct. Esta versão sofreu algumas mudanças se comparada a de Arcade, muitas delas em virtude da memória limitada do cartucho.

História

A morte de Eyedol pelas mãos de Orchid abriu acidentalmente um portal, que transportou os combatentes que sobreviveram para o passado e permitiu que o demônio Gargos escapasse do limbo. Agora, presos dois mil anos no passado, os lutadores que sobreviveram ao Killer Instinct, junto a novos guerreiros, lutam pelo direito de enfrentar Gargos. Agora não há mais torneios nem prêmios, apenas uma luta para acabar com uma ameaça ao equilíbrio do futuro.

Gráficos

São ótimos; o visual geral do game é muito bom, apresentando algumas diferenças na forma como alguns elementos visuais são compostos; os personagens são sprites muito bem feitas e detalhadas, movimentando-se por cenários em 3D; os cenários são completamente tridimensionais, sendo bastante variados e muito bem modelados, fazendo uso de ótimas texturas e diversos efeitos; a animação do jogo flui muito bem.
Imagens do jogo

Som

Ótimo; as músicas presentes no jogo são muito boas, sendo bastante empolgantes e combinando bem não apenas com as lutas, mas também com o oponente que se enfrenta e seu cenário, ajudando a criar uma ambientação bem interessante; os efeitos sonoros são muito bons, cumprindo bem seus papéis.

Jogabilidade

Ótima, com bons controles; a jogabilidade de Killer Instinct Gold se manteve fiel a de Killer Instict 2, preservando as principais características e personagens, ao mesmo tempo em que adiciona novos modos de jogo e opções de alterar algumas características das partidas.
Os controles dos personagens neste jogo são semelhantes aos vistos no Arcade, com seis botões de ação, sendo três para soco e três para chute; muitos dos personagens do game anterior estão presentes, com suas técnicas e movimentos originais já conhecidos pelos jogadores, enquanto os novos personagens possuem características de jogabilidade e técnicas inéditas, algo que contribui para dar maior diversidade ao jogo.
A forma como os personagens se movimentam pelo cenário durante as lutas é interessante, pois eles são figuras bidimensionais que se movimentam por um cenário 3D, podendo se mover para diversos pontos do cenário, a câmera do jogo contribui significativamente para tornar os combates mais dinâmicos, aproximando-se e se afastando dos lutadores em vários momentos.
Há diversos modos de jogo, um modo principal semelhante ao game de Arcade, um campeonato, no qual equipes compostas por vários personagens lutam entre si até que todos os membros de uma delas sejam derrotados, vários modos de treinamento e um modo para dois jogadores. A dificuldade pode ser selecionada, mas apenas nos níveis mais altos é possível ver o final de fato do jogo.

Considerações finais

Apesar de estar aquém da versão de Arcade, Killer Instinct Gold é muito bom, apresentando um desafio bastante interessante e consistente, ao preservar muitas das características que consagraram a série; em suma, um título que vale a pena!

Referências

Boas Festas!!!

Saudações aos leitores. Faço esta postagem para desejar a vocês, caros leitores, um ótimo natal, desejando que este ano a data seja melhor que a do ano passado. Peço a todos que não vejam essa data apenas sob o ponto de vista material, pensando em eventuais presentes, mas que aproveitem o momento.

Desejo também que Deus os abençoe nessa data e no ano vindouro, que 2011 seja melhor que 2010 e que vocês possam jogar, seja em algum console ou no computador até que seus dedos sejam reduzidos a migalhas! hehehehe!

Esses são os votos do blog The Joystick Revival e seu autor.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Super Spy Hunter (NES)

Tiroteio nas ruas

Super Spy Hunter é um jogo de ação desenvolvido e publicado pela Sunsoft; lançado em 1991 no Japão para Famicom e em 1992 nos EUA para NES; apesar do nome, este jogo não era originalmente uma sequência de Spy Hunter, lançado para NES em 1987, tanto que seu título no Japão era Battle Formula. A Sunsoft adquiriu a licença da Bally Midway e passou a comercializar o jogo com o título Super Spy Hunter a partir de 1992.

História

No ano de 2525 a situação política é caótica, terroristas comandados por alguém conhecido apenas como "X" pretendem atacar as Nações Unidas. A CIA descobre os planos dos terroristas e tem o dever de evitar esse ataque, mas o agente enviado para essa missão fracassou, agora a agência envia um agente não-oficial, o Super Spy Hunter.

Gráficos

São excelentes para o NES; o visual geral do game é ótimo; os carros na pista podem ser, em sua maioria, pequenos, mas são muito bem feitos e possuem algum detalhamento, enquanto os chefes são maiores e mais detalhados; os cenários são excelentes, bastante diversificados e detalhados, fazendo uso de vários elementos como curvas e níveis de profundidade; a velocidade do jogo é muito boa.
Imagens do jogo

Som

Ótimo; as músicas presentes no jogo são muito boas, sendo bastante empolgantes e combinando bem com a ação das fases, mas nas lutas contra os mestres elas mudam, se adequando a tensão da batalha; os efeitos sonoros são bons, cumprindo bem seus papéis.

Jogabilidade

Excelente, com ótimos controles; a jogabilidade de Super Spy Hunter lembra em alguns pontos a do primeiro Spy Hunter, mas com várias adições e evidentes melhorias, melhorando sobremaneira aquilo que já era muito bom. O jogador ainda controla um carro possante e enfrenta criminosos, mas agora as batalhas são muito diferentes.
O carro do jogador está equipado com duas armas básicas, uma arma simples posicionada a frente do veículo e uma segunda arma de cano duplo instalada no teto, essa arma pode ter o direcionamento dos canos alterado pelo jogador, com cada cano se movendo para um lado, essa capacidade abre um leque de possibilidade muito grande, pois o jogador pode configurar as posições das armas conforme a necessidade do momento, seja posicionando elas para frente, no intuito de ter maior poder de fogo contra um mestre, seja uma para cada lado, ou ainda viradas para trás, visando proteger o jogador contra inimigos que vêm nessa direção; somadas a essas armas, há ainda muitas outras, que podem ser obtidas através de power-ups, que aparecem ocasionalmente pela pista.
As fases são ao longo de várias estradas, nas quais o jogador deve destruir os veículos inimigos, que não se limitam a carros podendo também ser helicópteros ou hovercrafts em alguns trechos; o carro controlado pelo jogador pode passar pela água como um veículo aquático ou voar, nos trechos de fases onde isso é necessário. Os mestres são bastante desafiadores e costumam atacar impiedosamente o jogador, eles exigem estratégias variadas para serem derrotados. A dificuldade é bastante alta, o que resulta em um desafio considerável.

Considerações finais

Super Spy Hunter é um excelente jogo, superando seu antecessor ao apresentar uma experiência de jogo mais densa e desafiadora, este game proporciona um ótimo desafio, exigindo muita habilidade do jogador; fora isso, o game apresenta ótimos gráficos e trilha sonora; a soma de qualidades faz de Super Spy Hunter um verdadeiro clássico!

Referências

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Gokujou Parodius (SNES)

Insanidade no atacado e no varejo

Gokujou Parodius é um shoot'em up desenvolvido e publicado pela Konami; lançado em 1994 para Arcade, o game recebeu versões para Super Famicom, PlayStation e Sega Saturn, sendo também lançado para PSP e telefones celulares em 2007. O jogo em si mantém a essência da série, fazendo uso de muito bom humor e sátiras do próprio universo de jogos e personagens da Konami. A versão avaliada neste texto é a lançada para Super Famicom em 1994.

Gráficos

São excelentes; o visual do jogo é bastante colorido, vivo e animado, sendo também deveras absurdo em vários momentos; as "naves" controladas pelo jogador são, em sua maioria, personagens de outros jogos da Konami, como Goemon, Pentarou e Twinbee, mas todos eles são incrivelmente bem feitos; os inimigos são espetaculares, incrivelmente bem feitos, detalhados e absurdamente bizarros, garantindo não apenas ótimos desafios, mas também muitas risadas; os cenários também são espetaculares, impecavelmente bem feitos e ricamente detalhados, eles dão sua contribuição para a construção do humor do jogo; a animação flui impecavelmente.
Imagens do jogo

Som

Excelente; as músicas presentes no jogo são espetaculares, sendo algumas delas versões insanas de músicas clássicas, enquanto outras são composições originais; a trilha sonora de Gokujou Parodius é, ao mesmo tempo, insana e deliciosamente engraçada, contribuindo muito para a construção do humor absurdo e cativante do jogo; os efeitos sonoros são excelentes e também dão sua contribuição.

Jogabilidade

Beira a perfeição, com ótimos controles; a jogabilidade de Gokujou Parodius faz uso de um sistema de jogo próximo ao visto em Gradius, com a nave em progressão horizontal e um sistema de power-ups baseado no acúmulo de itens e na escolha pelo jogador dos aspectos da nave que serão aprimorados; embora faça uso de uma estética bem humorada e absurda, a jogabilidade deste game é bastante séria, apresentando um desafio intenso, que exige grande perícia e habilidade do jogador.
Sobre o sistema de power-ups, ele funciona da seguinte forma: há uma barra na parte inferior da tela com todas as habilidades que a nave pode vir a ter, quando o jogador recolhe um item, o primeiro trecho da barra acende, indicando que o jogador pode acionar aquela habilidade e aprimorar sua nave, para acender outros trechos da barra, o jogador deve recolher mais itens da mesma espécie; esse sistema faz com que algumas habilidades tenham um "custo" maior do que outras; alguns poderes podem ser acionados mais de uma vez, o que aumenta ainda mais determinados atributos da nave. Existe também outra espécie de power-up dentro do jogo, que são os sinos, eles conferem algumas habilidades e poderes estranhos, como um megafone na frente da nave, que dispara frases aleatórias, uma bomba que destrói todos os inimigos na tela e o aumento temporário da nave, o que confere invulnerabilidade a mesma.
Em relação aos personagens, cada um deles possui armas próprias, mas elas têm características e efeitos muitas vezes em comum. As fases são bastante diversificadas em termos de desafio, não havendo apenas grandes quantidades de inimigos contra o jogador, mas também diversos elementos do cenário que servem como obstáculo e integram o desafio do estágio; não há uma separação abrupta entre as fases, mas sim uma transição suave, na qual o jogador pode recolher alguns itens; os mestres são um caso à parte, pois além de serem absurdos, exigem estratégias variadas para serem derrotados, algo que aumenta ainda mais o desafio. A dificuldade é alta e o game pode ser jogado por duas pessoas.

Considerações finais

Gokujou Parodius honra a tradição da série Parodius, com um game insano e caótico, fazendo uso de um humor que constantemente chega ao absurdo, ao mesmo tempo que apresenta uma jogabilidade incrivelmente séria e desafiadora, que proporciona um excelente desafio; a combinação entre esses extremos resultou em um jogo incrivelmente engraçado e desafiador, que conquista seu espaço entre os melhores shoot'em ups de sua época!

Referências

Nota de repúdio

Saudações aos leitores. A liberdade no Brasil caminha de forma lenta, mas definitiva para a morte. O PLS 170/06, comentado aqui no blog no artigo "Questões legais" e que visa proibir jogos eletrônicos considerados ofensivos à "culturas, povos e religiões" ou que incite a violência contra os mesmos, prevendo até mesmo a prisão daqueles que comercializarem, fabricarem, mantiver em depósito ou distribuir tais jogos. De acordo com notícia publicada no Gizmodo (http://www.gizmodo.com.br/conteudo/lei-anti-videogames-avanca-no-senado/), o referido projeto de lei recebeu parecer positivo na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado.
Embora o projeto de lei ainda precise passar por votação no plenário das duas casas do Congresso, me incomoda o fato de um projeto de lei eivado de vícios, que desconsidera completamente a liberdade dos cidadãos, dando ao Estado o dever de tutelá-los como se estes fossem uma grande massa de incapazes, totalmente influenciáveis por jogos eletrônicos e desprovidos de qualquer discernimento para decidirem por conta própria aquilo que é melhor para suas vidas.
Pode ser uma posição demasiadamente alarmista de minha parte, mas como cidadão brasileiro, não posso ficar indiferente diante de um projeto de lei dessa espécie, que busca restringir desnecessariamente a liberdade de escolha dos cidadãos. A questão aqui não é apenas de de liberdade de escolha de jogos eletrônicos, mas também de liberdade de expressão, que apesar de não ser absoluta, está prestes a sofrer uma restrição completamente indevida.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Super Volleyball (MD)

O jogo

Super Volleyball é um jogo de vôlei desenvolvido pela Video System e publicado pela Sega; lançado em 1991 para Mega Drive, o game é um jogo de vôlei que conta com características próprias em vários aspectos, criando assim uma experiência bastante distinta de outros jogos de esporte da mesma época.

História (?)

Não há uma história de fato, o jogador disputa um campeonato internacional de vôlei, enfrentando equipes de vários países, na busca pelo título mundial.

Gráficos

São bons; o visual geral do game é simples, mas bem feito; os jogadores são simples, porém bem feitos, embora não haja diferenças entre atletas do mesmo time, as equipes não se distinguem umas das outras apenas pelos uniformes; o cenário é bem feito, representando bem uma quadra de vôlei; a câmera do jogo está focada na bola e acompanha sua movimentação, algo que confere maior dinamismo às partidas; a animação do jogo flui bem.
Imagens do jogo

Som

Bom; as músicas presentes no jogo são boas e combinam bem com os diversos momentos do game, embora a musica que toque durante a maior parte das partidas seja um tanto sem graça; os efeitos sonoros são bons, cumprindo bem seus papéis.

Jogabilidade

Boa, com controles simples, mas funcionais; a jogabilidade de Super Volleyball é bastante simples, com a câmera assumindo uma posição na lateral da quadra, dando ao game um aspecto interessante e que funciona muito bem, pois ajuda a criar uma jogabilidade simples, mas adequada a proposta do jogo.
Durante as partidas, os atletas podem fazer uma série de movimentos, como levantamentos, saques, bloqueios, manchetes e outros; essa variedade de movimentos possíveis confere amplas possibilidades de ataque e defesa, contribuindo para tornar as partidas mais dinâmicas e, conseqüentemente, mais divertidas; somada à grande variedade de jogadas, existe também a possibilidade de controlar a equipe em outros aspectos, como a substituição de atletas durante as partidas.
Existem dois modos de jogo: partida livre e campeonato mundial, sendo que neste último a equipe controlada pelo jogador deve lutar para conquistar o título mundial. O game pode ser jogado por duas pessoas; é possível alterar diversas características do jogo, como a velocidade da bola, algo que influencia na dificuldade do game e alguns aspectos do sistema de pontuação.

Considerações finais

Super Volleyball é um bom jogo, apresentando um desafio aparentemente simples, mas que se revela bastante dinâmico e interessante, acompanhado de bons gráficos e boa trilha sonora; a soma das boas características resulta em um game que é bom, se destacando por trazer ao Mega Drive um esporte não muito visto em jogos eletrônicos.

Referências

domingo, 19 de dezembro de 2010

Magical Drop II (Arcade)

A série

Magical Drop é uma série de jogos de quebra-cabeça desenvolvida e publicada pela Data East; a franquia teve início em 1995 com o jogo de mesmo nome no Japão e com o título Chain Reaction nos EUA; desde então a série recebeu jogos para Arcade e diversos consoles domésticos e portáteis. Os jogos da franquia têm como principal característica a ação frenética, combinada com uma mecânica de jogo que se inspira em alguns pontos na série Puzzle Bobble da Taito.

O jogo

Magical Drop II é um jogo de quebra-cabeça desenvolvido e publicado pela Data East; lançado em 1996 para Arcade, o game recebeu versões para Super Famicom, Sega Saturn, Neo Geo, Neo Geo CD e Neo Geo Pocket Color. O game em si mantém muitas das características vistas em seu antecessor, mas com alguns aprimoramentos. A versão avaliada neste texto é a lançada para Arcade.

Gráficos

São ótimos; o visual geral do game é bastante colorido e possui um estilo descontraído; os personagens que aparecem na área de jogo são bem feitos, detalhados e possuem várias animações, se comportando de formas diferentes conforme o desempenho do jogador; a área de jogo é simples, mas muito bem feita, contando com peças coloridas e variadas entre si; a animação do jogo flui impecavelmente.
Imagens do jogo

Som

Ótimo; as músicas presentes no jogo são bastante animadas, combinando muito bem com a parte gráfica do game e com a ação das partidas, o que contribui para melhorar a experiência como um todo; os efeitos sonoros são muito bons, com destaque para as falas dos personagens em vários momentos.

Jogabilidade

Excelente, com controles simples e precisos; a jogabilidade de Magical Drop II, como dito anteriormente, se inspira em alguns pontos em Puzzle Bobble, mas apresenta várias características próprias, que dão ao game parte de sua identidade.
A mecânica de jogo de Magical Drop II consiste na eliminação de bolas coloridas que surgem na área de jogo, através dos dois movimentos que podem ser executados pelo jogador, que são: retirar algumas bolas de determinada cor do campo e reposicioná-las em grupos para que estas sejam eliminadas, a eliminação dessas bolas da área de jogo é feita com o agrupamento vertical de pelo menos três da mesma cor, eliminando também aquelas da mesma espécie que estiverem juntas, independentemente de estarem agrupadas na vertical ou na horizontal. Há também algumas peças especiais, que geram diversos efeitos no jogo, algumas delas contam com símbolos visíveis, que se agrupadas, eliminam todas as bolas da mesma espécie da área de jogo; outras têm o poder, quando acionadas, de eliminar todas as bolas que estão em uma direção; há também blocos de gelo, que podem ser movidos livremente pelo jogador, mas que podem ser eliminados apenas quando presentes em agrupamentos de bolas.
Existem dois modos de jogo, o primeiro consiste em uma disputa na qual o jogador deve permanecer na partido o maior tempo possível, eliminando as peças que vêm do alto; o segundo modo é uma disputa, seja contra o computador ou outro jogador, na qual os competidores devem eliminar as bolas da área de jogo, gerando efeitos no campo do adversário; ambas as modalidades de jogo têm seu fim quando a pilha de peças chega à parte inferior da tela, mas no modo versus, esse fim pode ser antecipado com um dos competidores eliminando grandes agrupamentos e em sequência, aumentando assim a pilha do adversário, essa característica faz com que as partidas sejam incrivelmente dinâmicas, com os jogadores lutando para realizar agrupamentos grandes e em sequência, para assim vencer a partida o mais rápido possível. A dificuldade pode ser elevada em alguns momentos.

Considerações finais

Magical Drop II é um ótimo jogo, pois apresenta uma jogabilidade incrivelmente dinâmica e frenética, que não raro se torna caótica, sendo incrivelmente divertida, acrescida de ótimos gráficos e trilha sonora; a soma de todos os fatores resulta em um título que é, sem dúvida, um espetáculo!

Referências

sábado, 18 de dezembro de 2010

Spy Hunter (NES)

O jogo

Spy Hunter é um jogo de corrida e ação desenvolvido e publicado pela Bally Midway; lançado originalmente em 1983 para Arcade, o game recebeu versões para diversos consoles e computadores domésticos. O jogo em si consiste no combate entre carros pela estrada, com os veículos fazendo uso de diversas armas e equipamentos. A versão avaliada neste texto é a lançada para NES em 1987 e que foi publicada pela Sunsoft.

História (?)

O jogador assume o controle de um espião que dirige um carro esporte equipado com diversas armas com a missão de viajar por uma estrada e destruir o maior número de carros inimigos possível, enquanto protege os veículos guiados por civis inocentes.

Gráficos

São muito bons; o visual geral do game é simples, mas bem feito; os veículos na pista, apesar de serem pequenos, são bem feitos, coloridos e diversificados; os cenários são bem feitos e variados, mudando sem interrupções conforme o jogador avança; a sensação de velocidade proporcionada pelo game é muito boa.
Imagens do jogo

Som

Muito bom; as músicas presentes no jogo são muito boas, combinando bem com a ação do game e contribuindo para melhorar a experiência como um todo; os efeitos sonoros são bons, cumprindo bem seus papéis.

Jogabilidade

Muito boa, com controles simples e precisos; a jogabilidade de Spy Hunter é bastante simples, mas muito interessante, com o jogador controlando um carro possante e repleto de armas enfrentando criminosos pelas estradas.
O jogador possui pleno controle do carro, usando o direcional para acelerar, frear e mover o carro pela pista e os botões A e B para utilizar as armas equipadas no veículo; sobre o controle do carro pela pista, o veículo é bastante leve, sendo muito rápido tanto na aceleração quanto na velocidade máxima, o carro também vai para os lados com bastante facilidade, algo que se revela bastante útil em alguns momentos; a alta potência e a facilidade para mudar de curso fazem com que o carro seja difícil de controlar em um primeiro momento, mas uma vez que o jogador aprende a dominar o veículo o game se revela bastante interessante e divertido. O carro possui originalmente uma metralhadora, de alcance limitado e que pode ser utilizada para destruir os veículos que estão à frente, mas conforme o jogador avança, é possível obter novas armas, que podem ser utilizadas contra os veículos que perseguem o jogador.
Os veículos que o jogador encontra pela estrada são variados entre si, havendo tanto veículos civis quanto aqueles pilotados por criminosos, sendo os últimos aqueles que o jogador deve destruir, esses veículos não são todos iguais e alguns deles exigem estratégias diferenciadas para serem eliminados. A dificuldade está no ponto certo.

Considerações finais

Spy Hunter é um jogo simples, mas muito interessante e divertido, apresentando uma experiência de jogo bastante direta e descompromissada, mas que se revela incrivelmente recompensadora; essa excelência encontrada na simplicidade faz deste jogo um título memorável!

Referências

domingo, 12 de dezembro de 2010

The Lost Vikings 2 (SNES)

Vikings ainda mais perdidos

The Lost Vikings 2 é um jogo de plataforma desenvolvido pela Blizzard e publicado pela Interplay; lançado em 1994 para Super Nintendo e em 1996 para PC, PlayStation e Sega Saturn, o game traz mais uma vez o grupo de vikings que deve ser guiado pelo jogador através de cenários complexos e diversificados, mas agora os personagens possuem novos companheiros e habilidades inéditas. Todas as versões deste jogo, exceto a lançada para SNES possuem o título Norse by the Norse West: The Return of the Lost Vikings nos EUA e Lost Vikings 2: Norse by the Norsewest na Europa.

História

Após escapar de Tomator, Erik, Baleog e Olaf retornam para seus afazeres cotidianos; um dia, enquanto retornavam de uma viagem de pescaria, eles são capturados novamente por Tomator. O Imperador alienígena deseja mandar os vikings para uma arena e designa um guarda robô para essa tarefa; antes que o guarda conduzisse os vikings para a arena, há uma pane no sistema elétrico e as luzes se apagam, os heróis aproveitam a oportunidade para destruir o guarda e passam a utilizar suas partes como armas. Quando a luz retorna, Olaf vê uma alavanca acompanhada de uma placa com o texto "Do not touch" e, confundindo a frase com a palavra "donuts", ele puxa a alavanca e lança a si mesmo e seus amigos em um portal para diferentes locais e épocas. Ao longo da aventura para retornarem a seus lares, os vikings se tornam amigos do lobisomem chamado Fang e do dragão Scorch.

Gráficos

São muito bons; o visual deste jogo mantém a qualidade vista no game anterior; os personagens são bem feitos, coloridos e detalhados, contando com estilos diferentes dos vistos no jogo anterior; os inimigos também são bem feitos, variando de acordo com o cenário; os cenários são ótimos, sendo muito bem feitos, variados e detalhados; a animação do jogo flui bem.
Imagens do jogo

Som

Muito bom; as músicas presentes no jogo são boas, combinando bem com os cenários e o estilo do game, elas ajudam a melhorar a experiência como um todo; os efeitos sonoros são bons, cumprindo bem seus papéis.

Jogabilidade

Excelente, com bons controles; a jogabilidade de The Lost Vikings 2 lembra em muitos aspectos a de seu antecessor, contudo, muitas adições foram feitas ao jogo, tanto no que diz respeito as habilidades dos protagonistas quanto em relação a adição de novos personagens.
A mecânica de jogo continua fundamentada no trabalho em equipe dos personagens, pois eles continuam incapazes de cumprir os objetivos das fases sozinhos, devendo combinar seus esforços e habilidades para chegar ao final dos estágios; as fases são bastante extensas e diversificadas entre si, não apenas em relação ao estilo do ambiente, mas também em termos de desafio, pois os personagens controlados pelo jogador deverão superar desafios e obstáculos dos mais variados tipos, sendo fundamental para o sucesso da equipe o uso adequado das habilidades de seus integrantes e a inteligência do jogador.
Quanto aos personagens, Baleog pode atacar os inimigos tanto com uma espada de energia quanto com o braço robótico que conseguiu com o guarda destruído no início do game, com esse braço é possível atacar inimigos em várias direções e alcançar pontos no cenário onde é possível se agarrar para cruzar alguns obstáculos; Erik ainda pode correr mais rápido que seus colegas, pular e destruir paredes e inimigos com seu capacete, mas agora ele também pode dar um segundo pulo enquanto está no ar graças a suas botas a jato; Olaf ainda possui um escudo que resiste a ataques inimigos, podendo também servir como plataforma para seus colegas ou ainda para planar, além disso, esse viking também pode encolher para passar por pontos mais estreitos do cenário. Dois personagens adicionados neste jogo foram o lobisomem Fang e o Dragão Scorch; Fang pode pular, atacar os inimigos com suas garras e agarrar-se a paredes para, a partir delas, pular para locais mais altos; Scorch pode cuspir fogo e voar por um breve momento; durante o jogo é possível controlar uma equipe com no máximo três integrantes, por conta disso, as formações do grupo podem mudar entre uma fase e outra. A dificuldade está no ponto certo e o progresso do jogador pode ser salvo através de passwords.

Considerações finais

The Lost Vikings 2, embora tenha muitas das características de seu antecessor, não pode ser tratado como se fosse uma mera extensão deste, apresentando diversas mudanças e adições à jogabilidade e a experiência como um todo, transformando aquilo que já era ótimo em algo ainda melhor!

Referências