sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Computador MSX

Introdução

Saudações aos leitores; para o primeiro artigo de 2010 escolhi escrever sobre algo que despertou meu interesse e que estou buscando descobrir cada vez mais sobre o mesmo; o objeto em questão é a arquitetura de computadores MSX, que foi bastante popular no passado e que até hoje tem fãs fiéis.

História

O padrão MSX foi criado em 1983 por Kazuhiro Nishi, vice-presidente da ASCII, empresa que na época representava a Microsoft no Japão; a arquitetura de comutadores MSX visava estabelecer um padrão de computadores pessoais, tal qual o VHS como mídia de armazenamento de vídeo. Os computadores MSX utilizavam processadores de 8bits Zilog Z80 e podiam ser ligados a televisores, com estes fazendo o papel do monitor; esses computadores eram fabricados por diversas empresas, mas todos eram compatíveis com os programas e acessórios criados para o padrão.
Em 1985 foi lançado o MSX2, com melhorias significativas nos processadores de vídeo e gerenciamento de memória e vídeo, dando ao computador capacidades de multimídia, muito antes do surgimento do termo. Em 1988 foi lançado no Japão o MSX2+, que trazia ainda mais melhorias na parte gráfica. Em 1990 foi lançado o MSX Turbo R FSA1ST, semelhante ao MSX2 em diversos aspectos, mas com um processador diferente, o R800 de 16bits no lugar do Z80; em 1991 foi lançado o MSX Turbo R FSA1GT, com mais memória RAM, interface MIDI e outros aprimoramentos.
O padrão MSX foi bastante popular no Japão, União Soviética, Europa e América Latina, sendo pouco conhecido nos EUA.

MSX no Brasil
Propaganda do Sharp Hotbit, um dos computadores MSX vendidos no país
Imagem do Gradiente Expert, outro modelo seguindo o padrão MSX que foi comercializado no país

No Brasil, o MSX fez bastante sucesso, sendo os principais modelos vendidos no país o Hotbit da Sharp e o Expert da Gradiente; ambos foram lançados em 1985 e eram versões do MSX. O MSX2 não foi lançado no país, mas existiam kits que transformavam o MSX em MSX2 e MSX2+.

Como plataforma de jogos

O MSX teve uma grande biblioteca de games, tanto em quantidade quanto em qualidade; pois tanto o MSX quanto o MSX2 geravam gráficos superiores aos consoles de suas respectivas épocas, o que permitia o desenvolvimento de games mais elaborados. Outro fator decisivo para o sucesso do MSX como plataforma de jogos foi o apoio de softhouses de peso, como a Konami, que lançou algumas obras de arte para o computador.

Conclusão

O MSX marcou época, sem dúvida; prova disso é seu grande número de fãs, que continuam até hoje com suas máquinas, criando programas, organizando encontros e trocando informações, mantendo vivo o MSX, pois são os usuários que o fazem e no que depender deles, o MSX viverá eternamente.
Esse artigo ficou mais curto do que eu gostaria, mas tentei escrever da melhor forma possível, pois estou conhecendo o MSX agora, principalmente por causa dos jogos.

Referências

Museu da Computação e Informática http://www.mci.org.br/micro/outros/expert.html

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Bakuretsu Muteki Bangai-O (N64)

Destruindo tudo a seu redor

Bakuretsu Muteki Bangai-O é um jogo de açao desenvolvido pela Treasure e publicado pela ESP; o game foi lançado em 1999 para Nintendo 64 e Dreamcast. Existem diferenças entre as versões, tanto com relação a questões técnicas como gráficos quanto com relação ao lançamento; a versão lançada para Nintendo 64 não saiu do Japão, enquanto a versão para Dreamcast foi lançada nos EUA e Europa.

História

O enredo do game é bastante simples, com os diálogos entre os personagens aparecendo durante as fases; dois pilotos, Riki e Mami, compartilham o controle do robô humanóide Bangai-O em uma luta contra a Gangue Cosmo, culpada do roubo de frutas e armas.

Gráficos

São bons, o visual do game é bastante simples, com os personagens, inimigos e alguns elementos de cenário sendo bastante diminutos, o que torna as coisas um tanto estranhas em um primeiro momento; os ataques e as explosões presentes no game são impressionantes. A animação flui muito bem e as telas entre as fases e de game over são muito legais.
Imagens do jogo

Som

Muito bom, as músicas presentes no game são muito legais, com algumas beirando o nonsense; os efeitos sonoros também são muito bons, novamente com destaque para as explosões.

Jogabilidade

Excelente; em Bangai-O, a movimentação pelo cenário é livre, tendo como objetivos destruir os inimigos presentes nos cenários, chegar aos mestres das fases e acabar com eles. O jogador pode alternar o comando do robô entre Riki e Mami apenas pressionando um botão, essa possibilidade de alternância é interessante, pois cada piloto utiliza um sistema de armas diferente; Riki utiliza mísseis teleguiados, muito úteis em cenários abertos, enquanto Mami utiliza tiros que rebatem nas paredes, bastante úteis em áreas com menor espaço. Um ponto de destaque em ambos os sistemas de ataque são os especiais, técnicas que disparam centenas de tiros para todos os lados e que são muito destrutivas, o uso de tais técnicas possibilita o aprimoramento de Bangai-O, pois a cada combo de 100 acertos, um portal aparece e oferece ao jogador a possibilidade de aperfeiçoar alguma característica do robô. A dificuldade é mediana e o game salva automaticamente após cada fase.

Considerações finais

Bakuretsu Muteki Bangai-O é um game um tanto estranho, mas muito divertido, pois consegue proporcionar um bom desafio ao mesmo tempo em que oferece uma experiência basante incomum; em suma, mais um excelente trabalho da Treasure que recomendo fortemente!

Referências

sábado, 23 de janeiro de 2010

Donkey Kong (GB)

Um clássico revisto, atualizado e ampliado

Donkey Kong é um jogo de plataforma produzido pela Nintendo para o Game Boy; lançado em 1994, o game é uma versão "revista, atualizada e ampliada" do clássico Donkey Kong, mantendo o espírito do original, ao mesmo tempo em que o amplia e adiciona coisas novas.

História

Assim como no game original, Donkey Kong sequestrou Pauline e cabe a Mario resgatar a donzela em perigo. Enredo um tanto cliche, mas que é utilizado até hoje.

Gráficos

São muito bons; comparando os dois jogos, ficam visíveis as mudanças; o visual geral está mais detalhado, com os personagens, itens e cenários muito bem definidos e caprichados. A animação é espetacular, os movimentos dos personagens são bem detalhados para os padrões do Game Boy.
Imagens do jogo

Som

Muito bom, pois ao mesmo tempo em que foram mantidas as músicas originais, novas foram adicionadas, garantindo ao game um repertório deveras interessante; os efeitos sonoros também são muito bons.

Jogabilidade

Excelente, com controles simples e precisos; como dito anteriormente, essa versão de Donkey Kong mantém o espírito do gme original, ao mesmo tempo que adiciona coisas novas, como novos movimentos para Mario, o que amplia a dinâmica do jogo, pois aumenta as possibilidades do próprio game.
Um ponto que merece destaque são os cenários; as primeiras fases do game são as mesmas do Donkey Kong original, mas após esses estágios as coisas ficam interessantes, pois os produtores do game adicionaram uma grande quantidade de fases, espalhadas por diversos mundos, sendo essas fases bastante amplas, elaboradas e desafiadoras, com diversos elementos, tais como: botões que criam plataformas e escadas, alavancas que acionam plataformas, dentre outros. Todos esses elementos aumentam ainda mais o desafio, pois exigem do jogador não apenas perícia nos controles, mas também inteligência para passar pelas fases. A dificuldade é progressiva e o progresso do jogador pode ser salvo, o que é muito bom, considerando a extensão do game.

Considerações finais

Essa versão de Donkey Kong não apenas mantém o espírito do clássico dos Arcades, mas lhe dá um novo fôlego ao ampliar as possibilidades, em um game que prova a atemporalidade da jogabilidade da aventura original, um espetáculo!

Referências

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Super Punch Out!! (SNES)

Um peso-pesado da diversão

Super Punch Out!! é um jogo de boxe desenvolvido e publicado pela Nintedo; lançado em 1994 para SNES, o game faz parte da série Punch Out!!, que recebeu jogos para Arcade, NES, SNES recentemente para o Wii.

História (?)

O jogador controla o boxeador Little Mac em sua caminhada pelo título de campeão mundial de boxe, passando por diversos torneios, desde os menores até os mais importantes.

Gráficos

São bons, o game conta com um visual cartunesco e bastante colorido, os lutadores são variados e criativos, cada um mais esdruxulo que o outro. A animação é impecável.
Imagens do jogo

Som

Também é bom, as músicas presentes no game são boas e na hora do combate é bastante empolgante, as vozes dos personagens também são boas e os efeitos sonoros reproduzem bem aquilo a que se destinam.

Jogabilidade

Simples, mas perfeita, com excelentes controles; Little Mac tem alguns tipos de soco: altos e baixos, tanto pela esquerda quanto pela direita e um ataque especial poderoso o bastante para fazer os adversários beijarem a lona; essa quantidade pode parecer pouca, mas somada com os bloqueios e esquivas, a amplitude de movimentos torna-se deveras interessante, pois toda a dinâmica das lutas é centrada nesses movimentos, e é aí que reside o principal fator de diversão de Super Punch Out!!, pois o game é bastante simples de jogar, mas difícil de dominar, o que eleva muito o fator replay do game.
As partidas funcionam da seguinte forma: ambos os lutadores possuem barras de energia, como em jogos de luta tradicionais, mas o jogador conta com uma segunda barra, que enche de acordo com os golpes que Little Mac desfere contra o adversário, quando essa barra está cheia, o jogador pode dar socos mais poderosos, que podem nocautear o adversário; porém, se o jogador apanhar, a barra de poder começa a esvaziar. A dificuldade é progressiva e o game salva automaticamente os recordes do jogador.

Considerações finais

Super Punch Out!! é um game simples, mas muito divertido; o estilo "fácil de jogar, mas difícil de dominar" torna o game bastante acessível e extremamente divertido, ao mesmo tempo em que aumenta o fator replay do mesmo, um clássico!

Referências

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

World of Illusion Starring Mickey Mouse and Donald Duck (MD)


Mickey e Donald em um mundo de ilusões

World of Illusion Starring Mickey Mouse and Donald Duck é um jogo de plataforma desenvolvido pela Sega; lançado em 1992 para Mega Drive, o game faz parte de uma série de jogos produzidos pela Sega que são protagonizados por personagens da Disney.

História

Um noite, Mickey e Donald estavam praticando truques de mágica para uma apresentação e um dos truques assustou Donald, que escorregou e caiu para trás do palco. Atrás do palco estava uma msiteriosa caixa com uma cortina entreaberta dentro da mesma. Donald decide utilizar a misteriosa caixa na apresentação, mas Mickey não acha uma boa idéia, pois nota um brilho estranho por trás da cortina; Mickey tenta avisar Donald, mas é tarde demais, ele já havia entrado dentro da caixa, repentinamente a cortina agitou-se e Donald desapareceu; Mickey entra na caixa para inspecionar a mesma e também desaparece.
Risadas ecoavam enquanto Mickey e Donald caíam na escuridão e uma voz maligna diz: "Vocês são bons mágicos em seu mundo,mas em meu mundo de magia vocês deverão aprender muito mais truques para encontrar o caminho de casa. Se vocês me encontrarem e me vencerem, mostrarei o caminho para fora dessa caixa mágica.". Agora Mickey e Donald devem encontrar o dono da misteriosa voz para que possam voltar para casa.

Gráficos

São ótimos, World of Illusion é de fato um dos games mais bonitos do Mega Drive; os personagens, inimigos e cenários são belíssimos, ricamente detalhados e com cores vivas; a animação do game é impecável.



 Imagens do jogo

Som

Também é ótimo, as músicas presentes no game são maravilhosas, em todas as fases há composições muito bonitas; os efeitos sonoros também são muito bons e um ponto interessante são as falas dos personagens em alguns momentos do game.

Jogabilidade

Excelente, com controles simples, mas que funcionam bem; tanto Mickey quanto Donald podem correr, pular e atacar usando uma capa, que transforma os inimigos em objetos inofensivos e itens, passando por cenários bastante variados, tanto no visual quanto no desafio; após derrotar cada mestre, aprende-se uma magia nova, que acaba sendo necessária na fase seguinte. O game torna-se realmente interessante quando jogado por dois jogadores, pois a cooperação mútua cria uma experiência bem diferente do modo para um jogador. A dificuldade está no ponto certo e o game faz uso de passwords para salvar o progresso do jogador.

Considerações finais

World of Illusion Starring Mickey Mouse and Donald Duck é um grande game, pois conta com excelentes gráficos, ótima trilha sonora e jogabilidade simples, porém divertida; um game memorável, sem dúvida!

Referências

domingo, 17 de janeiro de 2010

Pulstar (Arcade)


O jogo

Pulstar é um space shooter desenvolvido pela Aicom e publicado pela SNK; lançado em 1995 para a máquina Neo Geo MVS, Neo Geo AES (a versão doméstica da MVS) e Neo Geo CD, o game é o antecessor de Blazing Star.

Gráficos

São excelentes, fazendo uso de gráficos pré-renderizados em 3D, o game conta com um visual belíssimo, com naves e cenários magníficos e ricamente detalhados; a animação do game flui impecavelmente. Também merecem destaque a abertura em anime e as cutscenes entre as fases, feitas em CG.



Imagens do jogo

Som

Muito bom, as músicas presentes no game são muito bonitas e combinam bem com o jogo; os efeitos sonoros também são muito bons.

Jogabilidade

Excelente, o game conta com controles simples, mas muito bons; a jogabilidade de Pulstar é um tanto tradicional, com a nave do jogador destruindo inimigos e coletando power-ups para aprimorar a nave; porém, lembra um pouco R-Type, com a nave ganhando uma espécie de "escudo", que não serve apenas para defesa, mas também como sistema de armas extra, aumentando consideravelmente o poder de fogo do jogador; a nave conta com a capacidade de disparar tiros acumulados, com grande poder de destruição. A ação é constante e desenfreada, o que cria um desafio bastante interessante e que estimula o jogador a continuar, mesmo com a dificuldade elevada.

Considerações finais

Pulstar é um grande game, não apenas por causa dos gráficos majestosos ou da jogabilidade primorosa, mas devido a soma de todos os fatores, que resulta em um excelente game, que não perdoa erros do jogador, mas ainda assim não é frustrante. Em suma, mais que recomendado por este blogueiro que vos escreve!

Referências

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Mega Man (NES)


O original

Mega Man é o primeiro jogo da série homônima desenvolvida e publicada pela Capcom; lançado em 1987 para NES, o game definiu muitas das principais características dos games da franquia original e das séries derivadas, apesar de ter algumas características únicas.

História

No futuro, o uso de robôs nas mais diversas atividades ajudou a humanidade a prosperar como nunca. Um dos maiores inventores de robôs, Dr. Light, criou seis robôs para uso em atividades variadas, chamados de "Robôs Mestres"; seu assistente, Dr.Wily, com inveja do reconhecimento público de Dr.Light, reprogramou os Robôs Mestres e decidiu usá-los para dominar o mundo. Para deter os planos do Dr.Wily, Dr. Light modificou Rock, um robô humanoide criado para ser um assistente de laboratório e o transformou em um robô de combate chamado "Mega Man".

Gráficos

São muito bons, o game conta com um visual simples, mas caprichado, que mantém sua beleza até hoje; tanto Mega Man, quanto os inimigos e cenários são muito bem feitos e coloridos. A animação do game flui muito bem.



Imagens do jogo

Som

Também é muito bom, as músicas presentes no game são cativantes, combinando perfeitamente com  o jogo; os efeitos sonoros cumprem bem seu papel.

Jogabilidade

Simples, proém perfeita; como disse anteriormente, Mega Man definiu muitas das prinicpais características dos outros jogos das séries clássica e derivadas, como a obtenção das armas dos mestres derrotados, a seleção de fases na qual o jogador é livre para enfrentar os mestres na ordem que quiser; porém, o game também conta com algumas características únicas, tais como: o placar com a pontuação no alto da tela; a ausência da fase inicial, com o game indo diretamente para a seleção de fases e a presença de apenas seis mestres.
O game conta com controles simples, mas precisos; o design das fases é bastante elaborado e os mestres são casca grossa, o que torna a dificuldade bastante elevada. Mega Man é um game que devido sua dificuldade, exige paciência e dedicação do jogador para ser dominado, mas ainda assim não é frustrante, pois a experiência como um todo é muito gratificante.

Considerações finais

Mega Man não é apenas a estréia de um dos personagens mais queridos do mundo dos games, mas também o primeiro capítulo de uma história repleta de jogos que marcaram época e que continuam entretendo os jogadores até hoje, um clássico!

Referências

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Super Mario RPG: Legend of the Seven Stars (SNES)


Fruto de uma parceria de peso

Super Mario RPG: Legend of the Seven Stars é um RPG desenvolvido pela Squaresoft (atual SquareEnix) e publicado pela Nintendo; lançado em 1996 para Super Nintendo, o game é o último jogo estrelado por Mario lançado para SNES. A produção do game, apesar de ser em maior parte, trabalho da Square, foi dirigida por Shigueru Miyamoto.

História

O game começa de uma forma bastante habitual, Bowser sequestra a Princesa Toadstool, a leva para seu castelo e Mario parte para o resgate; durante a batalha contra Bowser, uma espada gigante vinda do céu destrói a Star Road e cai bem em cima do castelo de Bowser, lançando Mario, a Princesa e Bowser para locais diferentes. Após o incidente, Mario volta para o Reino dos Cogumelos e fala com o Chanceler, o Chanceler pede a Mario que resgate a Princesa e descubra os propósitos da espada gigante.

Gráficos

São excelentes, o game faz miséria com o hardware do Super Nintendo, com personagens, inimigos e cenários elaborados com técnicas bastante avançadas e caprichados ao extremo, ricamente detalhados e com cores vivas, proporcionando um verdadeiro espetáculo. A animação flui impecavelmente durante todo o game.



Imagens do jogo

Som

Também é excelente, as músicas presentes no game são magníficas, sendo algumas delas versões de músicas presentes em outros jogos do Mario; os efeitos sonoros também são impecáveis.

Jogabilidade

Excelente, o game faz uso do tradicional sistema de batalhas por turnos, mas com algumas peculiaridades, como o menu ligado ao controle, cada botão corresponde a um comando diferente e para que o personagem realize a ação desejada, o jogador deve apertar duas vezes o botão correspondente ao comando. Outra característica interessante é o uso coletivo dos "Flower Points" (o MP do game), sendo esses pontos utilizados por todos os personagens do time para a realização de movimentos especiais. Nas batalhas, o jogador pode apertar o botão de ataque repetidas vezes para tentar realizar sequências visando causar mais danos ao inimigo; em algumas técnicas especiais, é necessário apertar repetidas vezes ou segurar determinados botões para atacar com força total.
No game, há cinco personagens disponíveis para o combate, mas apenas três podem ser usados em batalha, cabendo ao jogador montar a equipe que mais lhe agrade. Outro aspecto que merece destaque é a ausência de batalhas aleatórias, todos os inimigos são visíveis nos cenários.

Considerações finais

Super Mario RPG: Legend of the Seven Stars marca a despedida do encanador do Super Nintendo, mas é uma despedida triunfal, com um game que fecha com chave de ouro a passagem do Mario pelo SNES, pois além de proporcionar um belíssimo espetáculo audiovisual, o game é uma experiência incrível, uma obra prima incontestável!

Referências

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Golden Axe (MD)


A série

Golden Axe é uma série de jogos de ação desenvolvidos e publicados pela Sega; a franquia teve início com o game homônimo lançado em 1989 para Arcade; os jogos da série se passam em um mundo medieval fictício, visivelmente inspirado por Conan, o Bárbaro.

Barbarizando no Mega Drive

Golden Axe é o primeiro game da série que leva o mesmo nome; lançado em 1989 para Arcade, o game recebeu versões para diversos consoles e computadores da época, sendo a mais notável a versão lançada para Mega Drive em 1989.

História

A história se passa no reino fictício de Yuria; uma entidade maléfica conhecida como "Death Adder" sequestrou o rei e sua filha e os mantém presos em seu castelo, ele também encontrou o Golden Axe, um objeto mágico de Yuria; Death Adder ameaça destruir o Golden Axe e matar a família real caso o povo não o aceite como novo soberano.
Para Deter Death Adder, surgem três guerreiros, cada um com suas razões particulares para lutarem uma batalha que revela-se mais importante que qualquer objetivo pessoal.

Gráficos

São bons, os personagens são simples, mas bem feitos, os inimigos são bem feitos e variados e os cenários são muito bons. A animação do game flui bem, sem slowdowns em momento algum.



Imagens do jogo

Som

Também é bom, as músicas presentes no game são bacanas e combinam com a atmosfera do jogo; os efeitos sonoros também são muito bons, com destque para o grito dos inimigos quando morrem.

Jogabilidade

Muito boa, os controles são simples mas funcionam muito bem; em Golden Axe, o jogador deve escolher un dentre três guerreiros, que são: um anão, Gilius Thunderhead; um bárbaro, Ax Battler e uma amazona, Tyris Flare. Cada um desses personagens possuem pontos fortes e fracos, cabendo ao jogador escolher o que mais lhe agrada.
Independente do personagem escolhido, o jogador deverá passar por hordas de monstros e soldados do exército de Death Adder e para isso, fará uso de ataques comuns com machados e espadas e também de magias que atingem todos os inimigos na tela; as magias são obtidas recolhendo pequenas garrafas azuis com poção, que são deixadas por pequenas criaturas que aparecem no meio das fases e após as mesmas em "fases bônus"; o poder das magias varia de acordo com a quantidade de poção em poder do personagem, quanto mais poção, mais poderosa é a magia. O game pode ser jogador por dois jogadores, a dificuldade está no ponto certo e não há meios de salvar o progresso do jogador.

Considerações finais

Golden Axe é um dos games mais cultuados do Mega Drive e não é por  menos, pois o jogo conta com uma boa história, bons gráficos, boa trilha sonora e jogabilidade matadora que além de proporcionar um excelente desafio, é altamente viciante, um clássico!

Referências

sábado, 9 de janeiro de 2010

Twinbee (MSX)


A série

A série de jogos estrelados por Twinbee é uma franquia que começou como uma série de jogos de shoot'em up, mas que transcendeu este gênero, com seus personagens cativantes fazendo-se presentes em games de outros gêneros e outras franquias ao longo dos anos. A série foi criada pela Konami e teve início com o jogo Twinbee. Apesar de popular no Japão, a série é pouco conhecida no ocidente.

O jogo

Twinbee é um shoot'em up desenvolvido e publicado pela Konami; lançado em 1985 para Arcade, o game foi inspirado no jogo Xevious, produzido pela Namco e lançado em 1982 para Arcade; Twinbee recebeu versões para consoles e computadores nos anos seguintes, tanto que este texto é sobre a versão lançada para MSX em 1986.

História

Alienígenas vindos do planeta Attackon invadiram a Terra e durante a invasão, eles sequestraram o Professor Cinnamon; após o sequestro, Light e Pastel, os filhos de Professor Cinnamon, partem em duas naves, Twinbee e Winbee, respectivamente, para resgatar seu pai e deter os alienígensa, antes que eles transformem a Terra em uma bola gigante de algodão doce.
Comentário: Sim, em Twinbee há uma personagem chamada "Pastel", confesso que também fiquei surpreso, mas é necessário lembrar que as naves são mais lembradas que os pilotos.

Gráficos

São simples, mas não são ruins; o game conta com um visual colorido, as naves são bem definidas, mas sem detalhes; a animação do game é um pouco travada, não fluindo muito bem, principalmente a movimentação da tela, mas isso não chega a atrapalhar, pois a movomentação das naves pelo cenário é boa.



Imagens do jogo

Som

É bom, as músicas presentes no game são simples, mas cativantes, combinando bem com o estilo do jogo; os efeitos sonoros também são bons.

Jogabilidade

Boa, os controles são simples mas funcionam bem; Twinbee e Winbee podem tanto atirar em inimigos no ar quanto bombardear os que estão no solo, os inimigos são um pouco incomuns para jogos do gênero, mas combina com a atmosfera do game; os power-ups presentes no game são sinos e funcionam de uma maneira bastante peculiar: os sinos são obtidos quando o jogador atira em uma nuvem, o sino, da forma que sai da nuvem, apenas dá alguns pontos, para se obter diferentes poderes, o jogador precisa atirar no sino até que ele mude de cor, cada cor indica uma habilidade diferente. A dificuldade é alta, principalmente quando se joga sozinho, no modo de dois jogadores, o game acaba sendo um pouco mais fácil.

Considerações finais [1]

A versão lançada para MSX de Twinbee não é ruim, pois consegue captar bem a essência da versão de Arcade, principalmente no que diz respeito a jogabilidade, simples e divertida; pessoalmente, gostei muito desse game e por conta disso ganhou um texto aqui no blog.

Considerações finais [2]

Esse é meu primeiro texto sobre um game do MSX, espero que gostem.

Referências

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Castlevania II: Simon's Quest (NES)


A busca de Simon Belmont

Castlevania II: Simon's Quest é um jogo de ação e aventura desenvolvido e publicado pela Konami; lançado em 1987 no Japão e em 1988 nos EUA, este game é a sequência direta do aclamado Castlevania e difere muito de seu antecessor.

História

O game se passa sete anos após os acontecimentos do Castlevania original; a história começa quando Simon Belmont vai visitar o túmulo de seus familiares. Suas costas estão seriamente feridas desde sua batalha contra o Conde Drácula anos antes; ele sente a presença de alguém e vê uma mulher que se escondia em meio à névoa, ela diz a Simon que ele foi amaldiçoado por Drácula há vários anos e que a única forma de quebrar a maldição é ressuscitando o vampiro e matando-o novamente; ela também diz que o corpo de Drácula foi dividido em cinco partes e que para quebrar a maldição, Simon precisa do corpo inteiro. Agora Simon deve partir em busca dos pedaços do corpo de Drácula, ressuscitá-lo e matá-lo novamente para livrar-se do mal que o aflige.

Gráficos

São muito bons para os padrões do NES, os personagens são bem feitos, os inimigos são variados e seguem o estilo clássico da série e os cenários são magníficos, tamanha a riqueza de detalhes. A animação do game é muito boa.



Imagens do jogo

Som

Também é muito bom, as músicas presentes no game são maravilhosas, com destaque para "Bloody Tears", que é simplesmente belíssima. Os efeitos sonoros também são muito bons.

Jogabilidade

Nesse aspecto a Konami tentou inovar adicionando alguns elementos de RPG como a possibilidade de conversar com os habitantes das cidades e de comprar itens e armas. Infelizmente, Castlevania II possui falhas graves na jogabilidade, como a prolixidade, visível pela inconvenientemente constante transição do dia para a noite e vice-versa, o que quebra o ritmo do jogo; outro ponto negativo é a estrutura das fases, que em vez de ser desafiadora, mostra-se frustrante, pois em muitos momentos não há distinção entre o chão falso e o verdadeiro, forçando o jogador a passar pelos mesmos trechos várias vezes, até decorar onde pode pisar, o que acaba se tornando algo cansativo. O sistema de compra de itens presente no jogo também possui suas falhas, pois o preço elevado dos itens e a dificuldade de obter corações - a moeda corrente no jogo, e nos outros Castlevanias, a munição das armas especiais - torna a tarefa de obter esses corações repetitiva e enfadonha.

Considerações finais

Apesar dos bons gráficos e trilha sonora, Castlevania II: Simon's Quest decepciona, pois os produtores do jogo parecem ter se esquecido do que havia dado certo no game anterior em termos de jogabilidade e acabaram criando uma experiência que é, no mínimo, frustrante, uma pena.

Referências

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

B.O.B. (SNES)


O jogo

B.O.B. é um jogo de plataforma e ação desenvolvido pela Gray Matter Interactive e Foley Hi-Tech e publicado pela Electronic Arts; lançado em 1993 para Mega Drive e SNES, o game foi relançado em 2006 para PSP como parte da coletânea EA Replay. A versão avaliada neste texto é a versão lançada para Super Nintendo.

História

B.O.B. bate o carro de seu pai em um asteróide desconhecido e repleto de criaturas hostis enquanto estava a caminho de um encontro. Para conseguir chegar a tempo ao encontro e arrumar um novo carro para aplacar a ira do velho, B.O.B. deverá passar por hordas de inimigos em diversos cenários.

Gráficos

São bons, o game conta com um visual cartunesco muito legal, B.O.B. e os inimigos são bem feitos, os cenários  tambpem são bons, mas nas primeiras fases não são muito variados. A animação do game é boa.



Imagens do jogo

Som

Também é bom, as músicas presentes combinam com o estilo do game e os efeitos sonoros reproduzem bem aquilo a que se destinam.

Jogabilidade

Boa, os controles são bons e respondem bem; em sua aventura, B.O.B. fará uso de diversas armas espalhadas pelo caminho, tais como: vários tipos de laser, lança-chamas e mísseis; todas essas armas possuem munição limitada, o que força o jogador a agir com um alguma cautela e não sair atirando a esmo, mesmo assim, caso a munição acabe, B.O.B. também pode desferir socos. Outros itens presentes no jogo são os remotes, acessórios que ajudam B.O.B. a superar obstáculos pela fases, como trampolins e helicópteros. A movimentação de B.O.B. pelo cenário é boa, sendo o protagonista do jogo capaz de executar uma boa quantidade de movimentos. A dificuldade é um pouco alta e o jogo faz uso de passwords.

Considerações finais

Apesar de não ser uma obra-prima, B.O.B. não é um jogo ruim, sendo simples e direto, o game proporciona um desafio interessante e boas horas de diversão descompromissada, vale a pena dar uma conferida, acredite!

Referências

domingo, 3 de janeiro de 2010

Mamono Hunter Yohko: Makai Kara no Tenkosei (MD)

A luta do bem contra o mal

Mamono Hunter Yohko: Makai Kara no Tenkosei é um jogo de plataforma e ação inspirado no anime Mamono Hunter Yohko (conhecido como Devil Hunter Yohko no ocidente); desenvolvido pela NCS Corp. e lançado em 1991 para Mega Drive, o game não foi lançado fora do Japão.

História

Por séculos, membros da família Mano vem caçando demônios. A avó de Yohko, Madoka, é a 107° caçadora de demônios e a mãe de Yohko, Sayoko seia a 108° se não fosse um pequeno problema: uma caçadora de demônios deve ser virgem para para assumir os poderes e responsabilidades inerentes ao cumprimento da missão da família e Sayoko engravidou antes que Madoka pudesse lhe revelar os segredos da família. Agora a responsabilidade de enfrentar e destruir demônios passou para Yohko, que tornou-se a 108° caçadora de demônios da família.
Comentário: Essa é a história do anime e presumo que seja a mesma do game, fiz essa suposição pois a quantidade de informação disponível acerca do game (pelo menos em português e inglês) é ínfima, por conta desse fato, algumas informações podem não estar 100% precisas.

Gráficos

São muito bons, Yohko não é tão detalhada, mas é bem feita; os cenários são caprichados e variados, mas todos eles tem um visual sombrio deveras interessante; os inimigos também são bem feitos e variados; a animação do game é muito boa, com destaque para os movimentos de Yohko.
Imagens do jogo

Som

Também é muito bom, as músicas presentes no game são variadas, indo do macabro até melodias mais suaves, mas todas elas são muito boas. os efeitos sonoros também são bons.

Jogabilidade

Muito boa, os controles de Yohko são um pouco estranhos, o que requer um certo tempo para o jogador se acostumar; a principal forma de ataque de Yohko é com uma espada, mas ela também pode criar círculos de energia para ataques a uma distância maior que o alcance da espada; a movimentação pelo cenário pode ser um pouco irritante em alguns momentos, um exemplo disso é na primeira fase, na qual é necessário executar uma série de pulos para subir uma planta e o vento empurra a personagem para os lados. A dificuldade é alta, mas o game disponibiliza uma boa quantidade de vidas e continues, sem falar que ao morrer, o jogador não retorna necessariamente ao início da fase, dependendo de quanto se tenha avançado, é possível recomeçar de um ponto próximo; o game não possui meios para salvar o progresso do jogador.

Considerações finais [1]

Mamono Hunter Yohko: Makai Kara no Tenkosei é um bom game, pois conta com bons gráficos, boa trilha sonora e jogabilidade desafiadora, sem falar que é fiel ao anime no qual se inspira; sendo assim um game que recomendo!

Considerações finais [2]

Este é o primeiro game de 2010 e marca o início de fato das atividades do blog este ano, se Deus quiser muitos outros textos virão!

Referências