segunda-feira, 29 de março de 2010

Sega 32X

Introdução

Saudações aos leitores. Este texto é, de certo modo, uma continuação do texto sobre o Mega/Sega CD publicado no mês passado; pode ser considerado uma continuação pois trata do outro add-on lançado pela Sega para o Mega Drive e que apenas citei brevemente no texto sobre o console, pois havia decidido escrever algo mais elaborado sobre o periférico em questão. Assim como fiz com o Sega CD há um mês, eis aqui um texto sobre o Sega 32X, o segundo add-on criado pela Sega para o Mega Drive.

Expandindo as capacidades do Mega Drive
Imagem do Sega 32X acoplado a um Mega Drive

O 32X é um add-on desenvolvido pela Sega para o Mega Drive, o periférico tinha como função aumentar o poder de processamento do console, equiparando-o as plataformas de 32bits, visando tanto combater o Super Nintendo quanto preparar o terreno para o próximo console da Sega, o Sega Saturn.

História

O Sega 32X foi desenvolvido com o codinome "Project Mars", divulgado pela primeira vez em janeiro de 1994, na CES em Las Vegas; o conceito do 32X nasceu após a experiência da própria Sega em adicionar chips extras nos cartuchos para permitir jogos mais elaborados, algo visto com frequência em jogos de SNES; a experiência da Sega nesta área resultou na conversão do jogo Virtua Racing, cujo cartucho utilizava um coprocessador que gerava gráficos poligonais, porém, com um custo elevado; a idéia da Sega era criar um periférico que aumentasse o poder do Mega Drive e que permitisse a venda de games mais elaborados a um custo menor, pois o jogador compraria o hardware apenas uma vez, o que baratearia os jogos para o consumidor final.
Lançado em nvoembro de 1994 nos EUA e Europa e em dezembro do mesmo ano no Japão, ao custo de US$ 159,00, 16800 ienes e 170,00 libras, o 32X vendeu cerca de 665000 unidades até setembro de 1995, quando foi descontinuado.

Especificações técnicas

CPU: Dois processadores SH2 32-bit RISC com clock de 23.011 MHz e 40 MIPS.
Vídeo: 32X VDP, capaz de gerar 50000 polígonos por segundo; capaz de gerar texturas e efeitos de zoom e rotação; capaz de exibir 32768 cores simultaneamente; resolução de 320X224.
RAM: 4Mbit.
ROM: 3Kb.
Mídia: Cartucho.
Nota: O 32X foi projetado para funcionar em conjunto com o hardware do Mega Drive, ampliando suas capacidades e por conta disso, o hardware do 32X complementva-se com o que havia no Mega Drive.

A decadência

Imagem de um Mega Drive acoplado a um Sega CD e a um 32X; cada uma das partes desse "megazord" utilizava uma fonte própria de alimentação.

O 32X, apesar de um bom desempenho inicial nas vendas, foi descontinuado em setembro de 1995, menos de um ano após seu lançamento; os motivos que levaram a esse fim prematuro foram vários, desde problemas de compatibilidade com televisores antigos, passando por games que não exploravam todo o potencial do add-on e a própria época em que o periférico foi lançado, sendo este o maior de todos os problemas.
Com relação a incompatibilidade do 32X com televisões antigas, a Sega lançou um adaptador que sanava tal problema. Acerca dos jogos, muitas empresas não souberam utilizar todo o poder do 32X, lançando games que não eram muito diferentes do visto no Mega Drive e no Super Nintendo; outro contratempo com relação a biblioteca do 32X é seu tamanho, poucos games foram lançados para a plataforma, outro problema do 32X veio por parte da Nintendo, que lançou em 1994 o game Donkey Kong Country, que revolucionava em termos gráficos sem o uso de hardware extra. Talvez o principal problema do 32X tenha sido a época em que fora lançado, o final de 1994, nessa mesma época, o Sega Saturn, o real sucessor do Mega Drive e um console de 32bits de fato, foi lançado no Japão e poucos meses depois chegou aos EUA, em maio de 1995 para ser mais exato, o que tornava a própria existência do 32X um equívoco por parte da Sega, que lançou um periférico que visava preparar o terreno para o Sega Saturn, mas que acabou dividindo o público entre as duas plataformas, prova disso foi a descontinuação do 32X em menos de um ano após o lançamento.

Sega Neptune

Imagem divulgada de como seria o Sega Neptune

O Sega Neptune era um console que visava unir os hardwares do Mega Drive e do 32X em um só aparelho, cujo lançamento estava planejado para 1994 ou 1995, mas que nunca foi lançado, devido tanto a proximidade da chegada do Sega Saturn quanto do fracasso do 32X.

Considerações finais

O 32X foi uma tentativa da Sega em expandir as capacidades do Mega Drive para superar a concorrência e satisfazer os jogadores até a chegada de seu próximo console, porém, o add-on revelou-se um verdadeiro tiro no pé, pois além de fracassar na tentativa de sobrepujar o Super Nintendo, o aparelho teve uma biblioteca de jogos muito fraca, da qual pouca coisa se salva, sem falar que atrapalhou o lançamento do Sega Saturn, dividindo o público entre as duas plataformas.

Referências

sábado, 27 de março de 2010

R-Type (MSX)

A série

R-Type é uma série de shoot'em up criada pela Irem e que chegou primeiramente aos Arcades e posteriormente aos consoles e computadores domésicos; a franquia começou com o jogo homônimo, lançado em 1987, desde então a série ganou novos jogos tanto para Arcade quanto para consoles e computadores, com alguns deles lançados até mesmo para consoles atuais.

O jogo

R-Type é um shoot'em up desenvolvido e publicado pela Irem; lançado em 1987 para Arcade e nos anos seguintes para uma infinidade de consoles e computadores, o game dá início a franquia de mesmo nome e é conhecido por sua jogabilidade refinada. A versão avaliada neste texto é a lançada para MSX em 1988.

História

Os Bydo foram criados pela humanidade no século 26 para serem usados como armas de destruição em massa contra inimigos espalhados pela galáxia; diferentemente de outras armas, os Bydo foram criados como armas de alcance limitado, sendo efetivos apenas contra formas de vida. Os Bydo foram armazenados em um container com o tamanho próximo ao da Lua, onde continuaram sua evolução até um estágio no qual tornaram-se perigosos para a humanidade. Os homens tentaram jogar os Bydo em um sistema solar inimigo através de um wormhole, mas eles acabaram parando em outra dimensão e lá continuaram a evoluir e reapareceram no século 22. Agora cabe ao piloto da nave R-9 "Arrowhead" salvar a humanidade dessa ameaça que transcendeu o tempo e o espaço dimensional.

Gráficos

São bons, a nave do jogador, apesar de não ser tão detalhada, é bonita; os inimigos são variados e encaixam-se no estilo do game; os cenários são muito bons e detalhados; a movimentação da tela é um pouco travada, mas não chega a atrapalhar e a movimentação da nave do jogador pelo cenário é muito boa.
Imagens do jogo

Som

Bom, as músicas presentes no game são empolgantes e combinam bem com a ação do jogo; os efeitos sonoros também são bons e contribuem para melhorar a experiência.

Jogabilidade

Muito boa, com bons controles; a jogabilidade de R-Type não foge muito do visto em outros shoot'em ups, mas ainda assim conta com elementos próprios; neste game, o jogador deve destruir hordas de inimigos com todas as armas que estiverem a seu alcance, uma novidade de R-Type é uma espécie de acessório chamado "Force", uma esfera que pode ser obtida durante as fases e pode ser utilizada tanto para aumentar o poder de ataque do jogador quanto como escudo, o Force pode ser acoplado ou desacoplado da nave a qualquer momento e tanto na frente quanto na traseira, o que permite atirar simultaneamente em duas direções , o Force também é capaz de resistir a tiros do inimigo; existem outros power-ups espalhados pelas fases e que aumentam o poder de fogo do jogador, algo que revela-se muito necessário, pois a dificuldade de R-Type é bastante elevada, exigindo do jogador muita habilidade.

Considerações finais

R-Type é o primeiro jogo de uma grande série, notória pela excelente jogabilidade e dificuldade elevada e este game em particular é uma boa conversão do jogo de Arcade, trazendo para o MSX um excelente desafio, que exige muita habilidade dos jogadores em um game que pode não ser tão vistoso quanto a versão original, mas que manteve intacta sua essência!

Referências

quinta-feira, 25 de março de 2010

Donkey Kong Land 2 (GB)

O jogo

Donkey Kong Land 2 é um jogo de plataforma desenvolvido pela Rare e publicado pela Nintendo; lançado em 1996 para Game Boy, o game é a sequência direta de Donkey Kong Land e é uma aventura que, de certo modo, é uma versão para Game Boy de Donkey Kong Country 2: Diddy's Kong Quest, lançado para Super Nintendo.

História

Assim como em Donkey Kong Country 2, o Capitão K.Rool sequestrou Donkey Kong e agora cabe a Diddy Kong e sua namorada Dixie resgatarem Donkey das garras do crocodilo pirata, passando agora por novos desafios e fases.

Gráficos

São excelentes, o game segue o mesmo estilo de seu antecessor e dos jogos lançados para Super Nintendo; fazendo miséria com o hardware do Game Boy, o jogo apresenta inimigos e personagens muito bonitos e ricamente detalhados; os cenários são caprichados e a animação flui impeacavelmente.
Imagens do jogo

Som

Excelente, muitas das belíssimas músicas presentes em Donkey Kong Country 2 também estão presentes neste game, com um arranjo condizente com as limitações do portátil, mas que ainda assim não perdem sua beleza; os efeitos sonoros também são ótimos.

Jogabilidade

Impecável, com excelentes controles; seguindo em muitos pontos a jogabilidade de seu antecessor e das versões lançadas para Super Nintendo, Donkey Kong Land 2 não apresenta muitas novidades em termos de controle dos personagens, mas isso não é algo ruim, muito pelo contrário, contribuindo para proporcionar um desafio bastante sólido e uma excelente experiência. As peculiaridades como a presença de apenas um personagem por vez na tela continuam, mas Donkey Kong Land 2 é visivelmente mais amplo que seu antecessor, contando com as conhecidas fases bônus, com a possibilidade de transformar-se em outros animais em muitos momentos do game e com muitos segredos escondidos, que contribuem para aumentar a vida útil do game como um todo. A dificuldade está no ponto certo, e o game é salvo da mesma forma que em Donkey Kong Country 2, acabando com o sistema de recolher as letras que formam a palavra "kong" para poder salvar o game, como foi visto em Donkey Kong Land, o que torna as coisas mais convenientes para o jogador.

Considerações finais

Donkey Kong Land 2 é mais uma demonstração de talento e competência da Rare, com um game que superou seu antecessor e estabeleceu-se entre os grandes games de plataforma do portátil; em suma, mais que recomendado por este blogueiro que vos escreve!

Referências

terça-feira, 23 de março de 2010

Star Ocean (SNES)

A série

Star Ocean é uma série de jogos de RPG desenvolvida pela Tri-Ace e publicada inicalmente pela Enix e atualmente pela SquareEnix; a franquia começou com o game homônimo, lançado para Super Nintendo em 1996; desde então a série ganhou jogos para PlayStation, Game Boy Color, PlayStation 2, PlayStation Portable, Xbox 360 e PlayStation 3. Uma característica marcante da série é o uso de uma temática futurista envolvendo viagens espaciais, algo pouco visto em RPGs, que muitas vezes exploram temáticas medievais.

Entre a terra e as estrelas, entre o passado e o futuro

Star Ocean é o primeiro jogo da série homônima, dando nome a mesma; lançado em 1996 para Super Nintendo, o game é um RPG que mistura fantasia medieval e ficção científica; este jogo levou o Super Nintendo ao seu limite, fazendo uso do chip S-DD1. O jogo não foi lançado fora do Japão e chegou ao ocidente graças a tradução não oficial feita por fãs. O game recebeu um remake para PSP, intitulado Star Ocean: the First Departure, lançado em 2008.

S-DD1

O chip S-DD1 é um poderoso descompressor ASIC criado pela Nintendo para uso em alguns cartuchos do Super Nintendo; criado para lidar com dados comprimidos através de codificação aritmética, o chip era utilizado em cartuchos de games onde era necessário armazenar enormes quantidades de dados, o que permitia jogos maiores ou com maior qualidade de gráficos e som. Os únicos jogos a utilizar esse chip foram Star Ocean e Street Fighter Alpha 2.

História

O jogo conta a história de Ratix Farrance, um jovem Fellpool que habita a cidade de Clatos, no planeta Roak, que ainda está na Idade Média; ele faz parte de um grupo chamado "Clatos Defense Force", um grupo de guerreiros que protege a cidade de ladrões e outros criminosos. Um dia, uma estranha doença que transforma as pessoas em pedra atinge os habitantes da cidade de Coule, ao norte de Clatos; o curandeiro da cidade vai à Coule para ajudar os habitantes, mas acaba infectado pela doença. Quando a notícia chega a Ratix, Milly (filha do curandeiro) e Dorn (amigo de Ratix), eles partem para o Monte Metox, pois lá encontra-se uma planta que é supostamente capaz de curar qualquer doença. Na esperança de encontrar a cura para a doença, eles chegam ao topo da montanha, onde estão algumas das flores; repentinamente, um misterioso facho de luz surge do céu e dele saem duas pessoas vestindo roupas estranhas e que se apresentam como Ronixis e Iria, dois membros da tripulação da nave espacial Calnus, da Aliança Terrestre, que dizem que a misteriosa doença foi trazida por uma raça alienígena chamada Lezonians, com quem a Aliança Terrestre está em guerra; os terráqueos também afirmam que a flor que Ratix e seus amigos estavam procurando é incapaz de curar a doença. Agora Ratix e os outros buscam a cura para a misteriosa doença e os motivos que levaram os Lezonians a lançá-la contra a cidade de Coule.

Gráficos

São impressionantes, justificando muito bem o uso do chip S-DD1, Star Ocean conta com gráficos que podem facilmente serem considerados alguns dos mais belos já vistos no Super Nintendo; com personagens caprichados e ricamente detalhados, inimigos variados, cenários de beleza exuberante e magias espetaculares; em suma, Star Ocean é visualmente magnífico.
Imagens do jogo

Som

Simplesmente incrível, o game conta com músicas belíssimas em todos os momentos, variando de acordo com a situação, mas sem perder a magnitude; em muitos momentos os personagens falam e as vozes dos mesmos também são ótimas, apesar das falas estarem todas em japonês; os efeitos sonoros condizem com a qualidade do áudio, sendo excelentes.

Jogabilidade

Perfeita, misturando diversos elementos, a jogabilidade de Star Ocean é bastante original; em muitos aspectos, o game é bastante tradicional, com o grupo de personagens controlado pelo jogador viajando pelo mundo, passando por cidades, comprando itens, armas e aprimorando-se conforma avança pelo jogo. De modo geral, existem diversos tipos de ambientes: cidades, estradas, dungeons e áreas de batalha. Nas cidades, o jogador pode conversar com as pessoas, obter informações, descansar em hospedarias, comprar itens e equipamentos novos, viajar de navio para outras localidades, dentre outras atividades; nas estradas, não há uma visão do personagem andando por um espaço mais amplo como em outros jogos, neste game, viajar a pé entre uma localidade e outra não difere muito de andar por uma cidade, com a diferença que aqui há inimigos que aparecem em batalhas aleatórias; as dungeons são áreas onde o jogador deve explorar, combater inimigos, resolver enigmas, realizar ações específicas e outras ações que os jogadores de RPG conhecem bem; as áreas de batalha são telas separadas, nas quais a equipe entra sempre que encontra um inimigo.
O sistema de batalha de Star Ocean é espetacular, combinando elementos de sistema de batalha por turnos com sistema de ação em tempo real, criando algo único; aqui, os personagens podem andar livremente pela área de batalha e podem atacar os inimigos a qualquer momento, porém, os adversários podem fazer o mesmo; uma peculiardade deste game é o fato de, em combate, apenas um personagem ser controlado diretamente pelo jogador, todos os outros são controlados pelo computador, contudo, o jogador possui total liberdade para alterar a composição da equipe, habilitar ou desabilitar técnicas e magias dos personagens, definir comportamentos no campo de batalha e formações de combate; todas essas possibilidades dão a Star Ocean um aspecto estratégico muito interessante, estimulando o jogador a experimentar novas estratégias de combate e a criar uma forma própria de organização da equipe e táticas de batalha.
Uma novidade de Star Ocean é seu sistema de habilidades, que funciona da seguinte forma: o jogador pode comprar com dinheiro em lojas específicas nas cidades, conhecimento em diversas áreas, como: técnicas de combate, culinária, desenho, treinamento de animais, ourivesaria, forja de armas, dentre outras; esse conhecimento adquirido pode ser transformado em novas habilidades para os personagens, ao custo de skill points, que são individuais de cada personagem, ganhos com o aumento de nível dos mesmos; o jogador pode utilizar os skill points para estimular habilidades em particular em algum personagem específico e assim obter novos talentos, que podem ser usados para criar ou aperfeiçoar armas, desenvolver acessórios, preparar itens de cura, dentre outras, o que torna as possibilidades praticamente ilimitadas.

Considerações finais

Star Ocean é um grande jogo, embora tenha sido lançado no final dos dias do Super Nintendo e apenas no Japão, este game não deixa de ser impressionante, com gráficos incríveis, trilha sonora magnífica e jogabilidade riquíssima, que fazem deste game não apenas um clássico, mas uma verdadeira obra prima!

Referências

domingo, 21 de março de 2010

Golden Axe III (MD)

O último capítulo da saga do machado dourado

Golden Axe III é um jogo de ação desenvolvido e publicado pela Sega; lançado em 1993 para Mega Drive, o game é o último jogo da série Golden Axe lançado para Mega Drive; este game foi lançado em cartucho apenas no Japão, nos EUA, o jogo foi lançado com exclusividade através do Sega Channel.

História

Damud Hellbringer, o príncipe das trevas, roubou o Golden Axe e lançou uma maldição sobre os guerreiros, entretato, um dos heróis conseguiu livrar-se da maldição e é enviado para libertar os outros guerreiros, derrotar Damud Hellbringer e recuperar o Golden Axe.
O único personagem dos jogos anteriores que continua presente é Gillus Thunderhead, mas ele não é jogável.

Gráficos

São bons, o game conta com um visual bacana, os personagens são bem feitos e detalhados; os inimigos são bem feitos, mas repetitivos, apenas mudando o esquema de cores dos mesmos durante o jogo; os cenários são muito bons, bem feitos e variados; a animação do game flui bem.
Imagens do jogo

Som

Bom, as músicas presentes no game são boas e combinam tanto com a temática visual quanto com a ação; os efeitos sonoros também são bons, cumprindo bem seus papéis.

Jogabilidade

Boa, os controles são bons e respondem na hora certa; a jogabilidade de Golden Axe III não foge muito do visto nos dois games anteriores, colocando um ou dois jogadores contra hordas de inimigos; dentre os personagens presentes há novidades que não são tão boas, o único personagem dos games anteriores que contnua presente é Gillus Thunderhead, porém, ele não é jogável, o game disponibiliza quatro personagens jogáveis: Proud Craggler, um gigante; Chronos "Evil" Lait, uma pantera negra humanóide; Kain Grinder, um bárbaro que substitui Ax Battler e Sarah Barn, a amazona que entra no lugar de Tyris Flare.
Durante as fases o esquema de destruir todos os inimigos que aparecem pela frente contiunua, o que é bom, uma novidade bem vinda foi a adição de caminhos alternativos durante as fases, agora o jogador deve em determinados pontos, escolher qual caminho seguir. As magias dos personagens continuam muito bonitas e poderosas; a dificuldade está no ponto certo e o game não possui meios de salvar o progresso do jogador.

Considerações finais

Golden Axe III foi o último jogo da série produzido para Mega Drive, marcando a despedida da franquia do console da Sega, com um game que é apenas bom, sem o brilhantismo de seus antecessores, uma pena.

Referências

sexta-feira, 19 de março de 2010

Beetle Adventure Racing! (N64)

Se meu New Beetle falasse

Beetle Adventure Racing! é um jogo de corrida desenvolvido pela Paradigm Entertainment e publicado pela Electronic Arts; lançado em 1999 para Nintendo 64, este game se destaca por todos os veículos presentes no jogo serem New Beetles, a versão repaginada do clássico Fusca e que chegou ao mercado em 1998. Este game foi licenciado pela própria Volkswagen.

Gráficos

São muito bons, os carros são bem modelados e bastante fiéis ao veículo real; a sensação de velocidade proporcionada pelo jogo é muito boa; os cenários são excelentes, muito bonitos e bastante variados, passando por cidades interioranas, montanhas com neve, cavernas, parques temáticos, dentre outros ambientes, todos muito bem feitos e com algumas surpresas.
Imagens do jogo

Som

Muito bom, as músicas presentes no game são agradáveis e muito bonitas; a voz que narra em determinados momentos é muito boa; o ronco dos motores, apesar de não ser tão agressivo, é muito bom; os efeitos sonoros do game também são bons, com destaque para a buzina presente nos carros.

Jogabilidade

Muito boa, os controles são bons e respondem na hora certa; a jogabilidade de Beetle Adventure Racing! não é tão técnica quanto em um simulador, sendo mais simples, porém, sem ser simplória; os carros, apesar de serem todos New Beetles, contam com diferenças significativas na parte mecânica, com veículos mais potentes sendo liberados conforme o jogador avança.
As pistas são um caso à parte, muitas delas estão repletas de obstáculos, caminhos alternativos e trechos mais complicados, que contribuem para tornar as corridas mais disputadas; uma característica interessante dos circuitos presentes neste jogo é a extensão dos mesmos, muitos deles são consideravelmente longos, fazendo com que as corridas tornem-se também provas de resistência, onde a regularidade torna-se importante para o jogador. A dificuldade é progressiva.
Há diversos modos de jogo, além do campeonato principal, há também modos nos quais o jogador pode correr contra o tempo ou contra o computador em disputas simples; o game conta com um modo multiplayer para até quatro jogadores e até mesmo um "modo batalha", no qual os jogadores podem destruir uns aos outros com minas terrestre, mísseis e outras armas, vencendo o último que continuar inteiro.

Considerações finais

Beetle Adventure Racing! é um bom jogo, pois não apenas conta com ótimos gráficos, trilha sonora agradável e ótima jogabilidade, mas também muitas surpresas, que tornam este game ainda mais divertido!

Referências

quarta-feira, 17 de março de 2010

Mega Man III (NES)

O jogo

Mega Man III é um jogo de ação e plataforma desenvolvido e publicado pela Capcom; lançado em 1990 para NES, o game é o terceiro jogo estrelado pelo bombardeiro azul lançado para o 8bits da Nintendo e o terceiro capítulo da série original.

História

Dr.Wily abandonou sua antiga vida de crimes e voltou a auxiliar o Dr.Light. Desta vez, além de construírem robôs normais, eles criaram um enorme robô pacificador chamado "Gamma". Porém, os novos robôs mestres passaram a agir descontroladamente e partiram para oito áreas de mineração existentes, onde encontram-se cristais de energia. Agora cabe a Mega Man ir às áreas de mineração e apanhar os cristais de energia.

Gráficos

São ótimos, o visual deste jogo não foge muito do visto nos games anteriores, com personagens e inimigos bem feitos e detalhados; os cenários continuam ótimos, bastante variados e com visuais incríveis, demonstrando a criatividade dos produtores do jogo; a animação do game flui impecavelmente.
Imagens do jogo

Som

Ótimo, as músicas presentes no game continuam espetaculares, combinando perfeitamente com o jogo; vale destacar também que alguns personagens ganharam músicas próprias, cuja execução denuncia sua chegada; os efeitos sonoros continuam cumprindo muito bem seus papéis.

Jogabilidade

Perfeita, com controles simples e precisos; de modo geral, a jogabilidade de Mega Man III não difere muito do visto em Mega Man e Mega Man 2, com a presença do clássico sistema de passar por diversas fases, derrotar seus mestres, obter suas armas e após vencer os oito robôs mestres, enfrentar o Dr.Wily; parece algo repetitivo, até mesmo "enlatado", mas a forma como o jogo se apresenta dentro dessa fórmula é que torna Mega Man III brilhante.
O game conta com fases bastante criativas, não apenas na parte estética, mas também em termos de game design, a forma como os obstáculos e objetos foram colocados e a variedade dos mesmos aumenta consideravelmente o desafio, porém, sem deixar o jogo frustrante ou impossível. Uma novidade foi a aparição de Proto Man, um misterioso robô que aparece no meio de diversas fases e enfrenta Mega Man em muitas de suas aparições, sempre precedidas de uma música característica.
Mega Man ainda conta com muitas das mesmas habilidades, mas agora também conta com o cahorro robô Rush, que pode ajudar nosso protagonista de diversas formas, revelando-se incrívelmente útil. A dificuldade do jogo, de modo geral, é alta, contudo, Mega Man III não é um jogo frustrante, tampouco impossível, exigindo muita habilidade e dedicação do jogador para ser finalizado.

Considerações finais

Mega Man III realizou a proeza de estabelecer-se não só entre os melhores jogos da série, como também entre os melhores do NES, com ótimos gráficos, excelente trilha sonora e jogabilidade impecável, ele pode ser merecidamente chamado de clássico!

Referências

segunda-feira, 15 de março de 2010

Super Castlevania IV (SNES)

A chegada de Castlevania ao Super Nintendo

Super Castlevania IV é um jogo de ação desenvolvido e publicado pela Konami; lançado em 1991 para Super Nintendo, o game marca a chegada da série a uma nova geração de consoles, que permitiram evoluções em todos os aspectos, que foram muito bem vindas à franquia.

História

O enredo deste jogo é o mesmo do Castlevania original, mas com adições; Drácula retornou de seu sono secular e lançou sobre a Transilvânia hordas de monstros, agora cabe a Simon Belmont, um caçador de vampiros e detentor do lendário chicote Vampire Killer livrar a Transilvânia do flagelo imposto por Drácula.

Gráficos

São ótimos, aproveitando-se das capacidades do Super Nintendo, os produtores do jogo usaram e abusaram do hardware do console, criando personagens e inimigos incríveis, maiores e mais detalhados que nos games anteriores; os cenários são magníficos, cheios de detalhes que passam despercebidos à primeira vista, guardando sua real beleza para os mais atentos; a animação do jogo flui muito bem.
Imagens do jogo

Som

Excelente, as músicas presentes no game são magníficas, sendo algumas delas composições inéditas e belíssimas e outras, versões de músicas clássicas da série, como Vampire Killer e Bloody Tears, que agora soam magníficamente; os efeitos sonoros também são ótimos e cumprem bem a seus papéis.

Jogabilidade

Perfeita, com controles que aproveitam bem a maior quantidade de botões disponíveis; se comparada a dos games anteriores, a jogabilidade de Super Castlevania IV sofreu um grande avanço, agora Simon pode atacar com seu chicote em oito direções diferentes, utilizá-lo para agarrar-se em ganchos e alcançar lugares mais distantes, como também manter o chicote solto, podendo utilizá-lo como escudo contra projéteis ou para atacar os inimigos, mas com menor dano; as armas secundárias estão presentes, mas agora são utilizadas com um botão próprio, não sendo mais necessário apertar cima e botão de ataque.
Apesar de ser, de certo modo, um remake do Castlevania original, Super Castlevania IV adiciona várias novas fases, muitas delas simplesente incríveis em termos de desafio, sendo bastante criativas e certamente impossíveis de serem feitas no NES. Não há caminhos múltiplos nem personagens extras como em Castlevania III: Dracula's Curse, mas isso não é problema, muito pelo contrário, fazendo deste game uma aventura linear, mas riquíssima. A dificuldade não é tão alta quanto nos games anteriores, mas isso não significa que este jogo é fácil, Super Castlevania IV exige muita habilidade e dedicação do jogador para ser finalizado.

Considerações finais

Super Castlevania IV marca a chegada de Castlevania à geração 16bits e ao Super Nintendo, com um game simplesmente perfeito em todos os aspectos, que está merecidamente entre os clássicos do console e também entre os melhores jogos da série; uma obra prima, sem dúvida!

Referências

Comunicado

Saudações aos leitores. Como podem ver, a última postagem foi no dia onze deste mês, o texto seguinte deveria ser publicado no dia treze, mas por motivos de ordem técnica envolvendo minha conexão à internet e cuja solução estava fora de minhas mãos, com a conexão retornando apenas agora, não pude postar o texto conforme o planejado e peço desculpas pela falta de conteúdo novo durante o final de semana. Quero deixar claro que todos os textos programados para este mês serão publicados até o dia 31, embora a periodicidade das postagens possa vir a ser irregular.

Bom, é isso, novamente peço desculpas por essa situação e espero que as coisas voltem ao normal o mais rápido possível.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Elemental Master (MD)

O mestre dos elementos

Elemental Master é um shoot'em up desenvolvido pela Techno Soft e publicado pela mesma no Japão e pela Renovation dos Estados Unidos; lançado para Mega Drive em 1990 no Japão e em 1993 nos EUA, o game difere de muitos jogos do gênero, por fugir da temática futurista/tecnológica, apresentando um mundo fictício bastante original.

História

Há muito tempo, no reino fictício de Lorelei, um ser maligno conhecido como "Gyra" e seus seguidores foram selados sob o castelo da cidade, entretanto, um aparentemente heróico feiticeiro chamado Aryaag, traiu a confiança do rei e libertou o poder de Gyra sobre o reino, visando disseminar sua influência maléfica.
Laden, o mais poderoso feiticeiro do reino, estava pronto para atacar Aryaag, quando este revelo ser Roki, irmão de Laden; impedido de atacar pelos seguidores de Gyra, Roki baniu Laden para poder conquistar o reino. Agora Laden deve retornar e impedir que as ambições de Gyra se concretizem..

Gráficos

São muito bons, os personagens e inimigos são bem feitos e detalhados para o tamanho; o game de modo geral é bastante colorido; os cenários são variados e muitobem feitos; a animação do jogo flui bem e em alguns momentos há cutscenes muito legais que ajudam a contar a história.
Imagens do jogo

Som

Ótimo, as músicas presentes no game são muito boas, combinando perfeitamente com a temática visual do jogo, o que contribui para melhorar a experiência como um todo; os efeitos sonoros também são muito bons.

Jogabilidade

Ótima, com controles que respondem muito bem; este game, como dito anteriormente, é um shoot'em up, porém, com características únicas, como o personagem controlado, que neste jogo é um humano, em vez de uma nave ou avião, como é comum em outros jogos do gênero. A ação em Elemental Master acontece na vertical, com a tela movendo-se automaticamente de cima para baixo; a movimentação do personagem é interessante, pois ele pode mudar a direção para onde atira com apenas o apertar de um botão, algo interessante, pois em muitos shoot'em ups só é possível atirar para trás apos obter algum power-up.
Logo no início, o jogador deverá esconher uma dentre quatro fases, que não diferem muito em termos de desafío e nível de dificuldade; a dificuldade de Elemental Master é alta, pois constantemente o jogador é atacado por hordas de inimigos em cenários que contribuem para tornar as coisas ainda mais complicadas, entretanto, o game não é frustrante, oferecendo ao jogador novos poderes e power-ups variados conforme avança.

Considerações finais

Elemental Master é um game interessante, pois foge do padrão dos shoot'em ups, que costumam ser ambientados em universos futuristas; fora a inovação, o jogo é muito bom, com bons gráficos, boa trilha sonora e jogabilidade desafiadora; sendo assim uma ótima escolha para quem curte shoot'em ups!

Referências

terça-feira, 9 de março de 2010

Art of Fighting (Arcade)

A série

Art of Fighting é uma série de jogos de luta desenvolvida pela SNK e começou com o game homônimo à franquia, lançado em 1992; a série foi uma das primeiras franquias de games de luta da SNK, junto com Fatal Fury e são ambientadas no mesmo universo fictício.

A arte do combate

Art of Fighting é um jogo de luta desenvolvido e publicado pela SNK; lançado em 1992 para Arcade, Neo Geo AES, Neo Geo CD, Mega Drive e Super Nintendo, o game conta com uma jogabilidade que é ao mesmo tempo, bastante característica, mas que não foge muito daquilo que convencionou-se como padrão em jogos de luta. A versão avaliada neste texto é a lançada para Arcade.

História

Os dois amigos, Ryo Sakazaki e Robert Garcia estão em busca de Yuri, irmã de Ryo, que fora sequestrada por Mr.Big. Mr.Big sequestrou a garota para provocar seu pai, Takuma, criador do estilo fictício de karate conhecido como "Kyokugen Karate" e para se vingar de Ryo, que negou-se a trabalhar para ele.

Gráficos

São bons, os personagens são bem feitos e bastante detalhados, graças aos sprites grandes utilizados pelo jogo; os cenários são muito bem feitos e variados; a câmera do jogo merece destaque, pois ela se aproxima, afasta ou focaliza em determinadas áreas de acordo com o que acontece na luta; a animação não flui tão bem, mas não chega a ser ruim.
Imagens o jogo

Som

Bom, as músicas presentes no game são boas e combinam com o estilo do mesmo; as vozes dos personagens ficaram boas e os efeitos sonoros cumprem bem seu papel.

Jogabilidade

Muito boa, os controles são bons e respondem na hora certa; como dito anteriormente, a jogabilidade de Art of Fighting combina elementos próprios com outros mais tradicionais, os elementos mais clássicos são os esquemas de luta, de um contra um e o sistema de rounds; a parte da inovação fica por conta do controle dos personagens, que contam com um botão de soco, um de chute, um botão que se pressionado em conjunto com outros aumenta a força do ataque e um quarto botão, que serve para provocar o adversário. A provocação pode parecer inútil, mas serve para diminuir uma barra que contém a energia para os ataques especiais, algo sem dúvida, interessante.
A dificuldade é bem alta, o computador ataca ferozmente e não costuma dar brechas para o jogador contra atacar, o que pode tornar o jogo frustrante para jogadores menos habilidosos.

Considerações finais

Art of Fighting é um game interessante, pois ao mesmo tempo em que inova em certos aspectos, não foge muito do esquema tradicional dos jogos de luta, sem falar que é um desafio e tanto; em suma, um título memorável!

Referências

domingo, 7 de março de 2010

Ninja Gaiden (NES)

A série

Ninja Gaiden é uma série de jogos de ação desenvolvida pela Tecmo e protagonizada pelo ninja Ryu Hayabusa; a franquia começou nos Arcades, mas foi no NES que alcançou o estrelato, com games altamente desafiadores e histórias contadas através de cutscens cinematográficas. Em 2004 a série reviveu graças ao jogo Ninja Gaiden, lançado para Xbox; atualmente a série vem recebendo novos games para Xbox 360 e PlayStation 3.

Uma overdose de ação ninja

Ninja Gaiden é um jogo de ação desenvolvido e publicado pela Tecmo; lançado em 1989 para NES, o game é o primeiro jogo da franquia homônima e desenvolvido em paralelo a versão de Arcade, sendo os jogos diferentes entre si.

História

Um ninja chamado Ryu Hayabusa encontra uma carta escrita por seu pai, Ken Hayabusa, que fora assassinado alguns dias antes em um duelo; nela haviam instruções para Ryu ir aos Estados Unidos e encontrar uma arqueólogo chamado Dr.Smith. Dr.Smith conta a Ryu que ele e Ken esconderam duas estátuas que são capazes de destruir o mundo caso sejam unidas. Ryu vai até a América do Sul para enfrentar Jaquio, líder de uma seita que deseja reunir as duas estátuas e assassino de seu pai.

Gráficos

São excelentes, o visual geral do game é muito bom, com personagens e inimigos bem feitos, detalhados e bem animados; os cenários são excelentes, ricamente detalhados e variados. O grande destaque da parte visual fica por conta das cutscenes entre as fases, que são espetáculares e ajudam a contar a história com um estilo cinematográfico.
Imagens do jogo

Som

Excelente, as músicas presentes no game são muito boas e empolgantes, combinando muito bem com a ação desenfreada; os efeitos sonoros também são muito bons.

Jogabilidade

Um espetáculo, com excelentes controles; a jogabilidade de Ninja Gaiden é simples e direta, Ryu pode atacar tanto com a espada quanto com armas secundárias variadas, encontradas com relativa abundância pelas fases, todas essas armas gastam uma espécie de munição e em quantidades diferentes, o que obriga o jogador a ser um pouco econômico; Ryu também pode agarrar-se às paredes e a partir delas pular para cima, uma habilidade bastante útil e frequentemente utilizada para alcançar lugares mais altos. Todas essas habilidades são extremamente úteis e seu domínio imprescindível, caso o jogador queira ter alguma chance.
As fases são um caso à parte, sendo bastante diversificadas em termos de desafio, exigindo cada vez mais do jogador à medida em que avança pelo game; a dificuldade é bastante elevada e aumenta cada vez mais conforme o jogador avança, porém, o game não é frustrante, muito pelo contrário, despertando no jogador um inexplicável masoquismo, que o estimula a continuar jogando cada vez mais.

Considerações finais

Ninja Gaiden é um game impecável, com excelentes gráficos, com destaque para as cutscenes cinematográficas, ótima trilha sonora e jogabilidade desafiadora e viciante; características que somadas criaram um verdadeiro clássico!

Referências

sábado, 6 de março de 2010

Tetris Attack (SNES)

O jogo

Tetris Attack é um jogo de quebra cabeça desenvolvido pela Intelligent Systems e publicado pela Nintendo; lançado em 1995 para Super Nintendo e em 1996 para Game Boy, o game é uma versão do jogo Panel de Pon, lançado somente no Japão. A diferença entre os dois jogos está no fato de Tetris Attack ter como temática o universo de Super Mario World 2: Yoshi's Island, enquanto o game lançado no Japão tinha temática própria. Apesar do nome, Tetris Attack guarda poucas semelhanças com o quebra cabeça soviético.

História

Nem tudo são flores em Yoshi's Island, Bowser e seu exército jogaram um feitiço sobre todos os habitantes da ilha e afeta a todos, menos Yoshi. No papel do dinossauro verde, o jogador deve derrotar seus amgos para libertá-los do feitiço e após salvar seus camaradas, Yoshi deve enfrentar Bowser e seu exército.

Gráficos

São excelentes; as partidas acontecem em cenários belíssimos, que retratam todo o universo de Super Mario World 2: Yoshi's Island; no modo principal, existem excelentes animações entre as partidas, algo que contribui para a grandiosidade do game.
Imagens do jogo

Som

Um espetáculo; as músicas presentes no jogo são belíssimas e variadas, mudando de ritmo conforme o desempenho do jogador; a trilha sonora de Tetris Attack está entre as melhores do SNES, devido a sua impressionante qualidade.

Jogabilidade

Perfeita, com controles simples e precisos; como dito anteriormente, Tetris Attack lembra muito pouco Tetris, apesar do nome; neste game, o jogador deve alinhar blocos iguais em grupos de pelo menos três, seja na vertical ou na horizontal, para eliminá-los, o único movimento permitido ao jogador é mover dois blocos de lugar na horizontal enquanto a pilha de peças cresce de baixo para cima.
Há diversos modos de jogo, mas todos eles fazem uso da mesma mecânica com pequenas variações; nos modos principal e para dois jogadores, o objetivo é manter-se no jogo o máximo possível, quem enche sua área de jogo primeiro perde; no modo "endless", o jogo não tem fim e a partida continua até que a área de jogo se encha por completo; no modo puzzle, o jogador deve eliminar uma quantidade determinada de blocos com um número limitado de movimentos. A dificuldade é progressiva e no modo principal há passwords para salvar o progresso do jogador.

Considerações finais

Tetris Attack é um jogo surpreendente, pois em um primeiro momento parece ser mais uma dentre tantas variações de Tetris, mas ele é mais que isso, sendo um game com um pacote audiovisual impressionante e jogabilidade viciante, um espetáculo!

Referências