quarta-feira, 30 de junho de 2010

Futebol nos Videogames

Introdução

Saudações aos leitores. Para o artigo deste mês que se encerra, decidi utilizar como tema algo que está muito presente, não apenas na mídia, mas em todos os lugares, especialmente aqui no Brasil, uma vez que o país literalmente pára em virtude disso. Em suma, o artigo deste mês vai tratar sobre games de futebol, em virtude da Copa do Mundo, esse tema para um artigo é mais que oportuno, contudo, pretendo me ater a jogos mais antigos e alguns de seus principais aspectos.

Vinte e dois jogadores, uma bola e um único objetivo
Um dos primeiros games de futebol, Pelé's Soccer

Desde que os videogames começaram a se popularizar, jogos de esporte começaram a surgir, e dentre eles games de futebol; o esporte mais popular do planeta fez uma de suas primeiras aparições no universo dos videogames com o jogo Championship Soccer, lançado para Atari 2600 em 1981, e que por ter sido inspirado pelo Pelé, foi rebatizado como Pelé's Soccer; o game em si era muito bom para os padrões da época.
A evolução das plataformas de jogos, independentemente de serem máquinas de Arcade, consoles domésticos ou computadores, os games de futebol continuaram a surgir e, consequentemente, tornarem-se cada vez mais elaborados, com a adição de seleções e times diversos, melhorias gráficas, porém, a principal evolução se deu na jogabilidade, que se tornou cada vez mais refinada, permitindo aos jogadores realizar cada vez mais movimentos com os atletas, chegando ao ponto de ser possível fazer nos games praticamente todos os movimentos e jogadas que um jogador de futebol é capaz de fazer.
Como dito na introdução, vou me ater a jogos mais antigos, principalmente os games da geração 16bits, com os quais tive maior contato, o que me permite escrever com um pouco mais de propriedade sobre o assunto.

Clássico futebolístico

Quando o assunto é futebol nos videogames, mas principalmente nos consoles 16bits, duas produtoras se destacam: a Electronic Arts e a Konami, cujas séries de games de futebol transcenderam gerações de consoles, em uma disputa pela hegemonia dos gramados virtuais que continua até hoje, com ambas as empresas empenhando-se constantemente no aperfeiçoamento de seus jogos, buscando não apenas melhorias gráficas ou na mecânica de jogo, mas também o licenciamento de clubes ou torneios, buscando a inclusão nos jogos de times e atletas reais.
A EA Sports, divisão da Electronic Arts responsável por games de esporte, tem como principal estrela dos jogos de futebol a série FIFA, que começou no início da década de 1990 e que ainda hoje recebe edições anuais; a franquia tem como um de seus principais atrativos o licenciamento oficial da FIFA, entidade máxima do futebol, trazendo nos games não apenas seleções nacionais, mas também times de diversos países, inclusive do Brasil.
A Konami, apesar de não ter o licenciamento oficial durante muito tempo, fez grandes games de futebol ao longo dos anos, embora mudasse as séries, a indiscutível qualidade sempre esteve presente, independentemente de ser International Superstar Soccer, Winning Eleven ou Pro Evolution Soccer, com games que marcaram as histórias dos consoles para os quais foram lançados, sendo merecidamente chamados de clássicos.

O homem. O mito
O mito em ação, fazendo aquilo no qual se tornou mestre, ser carrasco de nossos adversários

Dentre os jogadores que entraram nos campos virtuais, um se destaca entre a multidão, um atleta com habilidades únicas, que ajudaram a escrever seu nome na história; ele jogou pela seleção brasileira, agindo como um verdadeiro carrasco para com os adversários, tornando-se ídolo de toda uma nação e geração de jogadores, muitos dos quais não tiveram a oportunidade de ver Pelé, Garrincha e outros craques do passado em campo, mas ainda assim puderam ver um futebol de altíssimo nível, proporcionado por este atleta, que demonstrava uma genialidade nunca antes vista nos gramados; vestindo a camisa 7 e defendendo a seleção brasileira em International Superstar Soccer e International Superstar Soccer Deluxe, Allejo tornou-se ídolo de uma geração de gamers que cresceram jogando no Mega Drive e Super Nintendo e que testemunharam toda sua perícia em campo defendendo o Brasil, ao lado de outros craques como Beranco, Cícero, Roca, Santos, Pardilla e outros, que formaram a verdadeira equipe dos sonhos.

Conclusão

Neste artigo busquei um pouco sobre games de futebol, aproveitando a época de Copa do Mundo, que me pareceu ser extremamente oportuna para discorrer sobre esse tema; com esse artigo meu objetivo foi escrever um pouco sobre o futebol nos videogames, um pouco sobre a série FIFA e as franquias da Konami, que estão a anos no mercado e também um pouco sobre aquele que é provavelmente o maior jogador que os gramados virtuais já viram.

Referências

terça-feira, 29 de junho de 2010

Aleste 2 (MSX)

O jogo

Aleste 2 é um shoot'em up desenvolvido e publicado pela Compile; lançado em 1989 para MSX2, o game é a sequência direta do ótimo Aleste, trazendo consigo alguns melhoramentos em diversos aspectos do game. O jogo foi lançado somente no Japão.

História

Vinte anos após a derrota do supercomputador DIA51, a Terra é novamente atacada, mas dessa vez por uma raça alienígena chamada Vagand, que busca na Terra novas fontes de alimento; em um primeiro ataque, os Vagand destroem um cruzador terrestre, comandado por Ray Weizen, o protagonista de Aleste, matando todos seus tripulantes. Devido a esse fato, a piloto e filha de Ray, Ellinor, decide lutar contra os Vagand não apenas para salvar a Terra, mas também para vingar a morte de seu pai.

Gráficos

São excelentes; a evolução no que diz respeito aos gráficos é visível, o visual do game está mais colorido, com naves e cenários que impressionam pela beleza e pela riqueza de detalhes; a animação do jogo flui impecavelmente, com a progressão da tela sendo bastante rápida em alguns momentos; a abertura do jogo, que conta o início da história, impressiona pela qualidade.
Imagens do jogo

Som

Excelente, as músicas presentes no game são ótimas, bastante empolgantes, combinando perfeitamente com a ação do jogo; os efeitos sonoros também são muito bons, principalmente os tiros e explosões.

Jogabilidade

Excelente, com ótimos controles; a jogabilidade de Aleste 2 não difere muito da de seu antecessor, com fases com progressão verical nas quais o jogador deve passar por exércitos de inimigos, que atacam impiedosamente e fazem todo o possível para eliminar o jogador.
A progressão da tela em alguns momentos é muito rápida, e somada ao número absurdo de inimigos que aparecem em alguns momentos, tornam as coisas simplesmente caóticas; os inimigos são um caso à parte, pois não apenas aparecem aos montes na tela, mas também costumam movimentar-se aleatoriamente pela tela, o que dificulta ainda mais as coisas para o jogador.
Para lidar com todas essas adversidades, o game coloca à disposição do jogador uma excelente variedade de armamentos, divididos por números; antes do início do jogo de fato, o jogador poderá escolher uma arma secundária dentre as várias opções presentes; também é possível trocar ou aprimorar a arma secundária, bastando recolher os power-ups com os números correspondentes a arma que deseja ter ou aperfeiçoar, contudo, essas armas secundárias têm munição limitada. A arma principal também pode ser aperfeiçoada, com o recolhimento dos power-ups certos.

Considerações finais

Aleste 2 conseguiu cumprir com maestria a tarefa de superar seu antecessor, com um game que não apenas atinge a excelência em todos os aspectos, mas que pelo conjunto de virtudes, beira a perfeição, uma verdadeira obra-prima, sem dúvida!

Referências

domingo, 27 de junho de 2010

Castlevania II: Belmont's Revenge (GB)

A vingança de Christopher Belmont

Castlevania II: Belmont's Revenge é um jogo de ação e plataforma desenvolvido e publicado pela Konami; lançado em 1991 para Game Boy, o game foi o segundo jogo da série lançado para o portátil da Nintendo, sendo a sequência direta do não tão bom Castlevania: The Adventure, lançado em 1989. O game foi relançado para Game Boy Color como parte da coletânea Konami GB Collection, cujos volumes foram lançados entre 1997 e 1998 no Japão e em 2000 na Europa.

História

Quinze anos após os eventos de Castlevania: The Adventure, Drácula retorna e sequestra o filho de Christopher Belmont, Soleiyu, e o transforma em um demônio para extrair seus poderes místicos e conseguir restaurar sua forma humana. Agora Christopher deve lutar não apenas para resgatar seu filho, mas também para livrar a Transilvânia mais uma vez da presença maléfica de Drácula.

Gráficos

São ótimos, melhores que os do game anterior; os personagens e inimigos são bem feitos, diversificados e detalhados; os cenários impressionam pela beleza, variedade e riqueza de detalhes; a animação do jogo flui bem.
Imagens do jogo

Som

Excelente; seguindo a tradição da série, as músicas presentes no jogo são belíssimas, combinando perfeitamente com a atmosfera do game e com a qualidade geral das trilhas sonoras dos jogos da série; os efeitos sonoros também são muito bons.

Jogabilidade

Ótima, os controles são um pouco duros, o que requer um pouco de tempo para se acostumar; neste game, os produtores buscaram trazer para o Game Boy uma experiência mais próxima dos Castlevanias dos consoles, em uma tentantiva muito bem sucedida de reparar os erros cometidos com o jogo anterior.
Muitos dos elementos clássicos da série estão presentes, como o aprimoramento do chicote, que já não é mais perdido com a mesma facilidade, o que contribui para tornar a experiência de jogo mais agradável; as consagradas armas secundárias também marcam presença, embora estejam limitadas ao machado e a água benta, elas são o bastante para lidar com as situações apresentadas, sendo recarregadas com corações espalhados pelas fases. Antes de começar a aventura de fato, o jogador poderá escolher por qual fase começará, sendo essa escolha algo de caráter meramente preferencial; as fases são consideravelmente longas, repletas de desafios e obstáculos. A dificuldade é alta, mas não é frustrante e o progresso do jogador é salvo através de passwords.

Considerações finais

Mais uma vez a Konami demonstro sua capacidade de aprender com seus próprios erros, pois Castlevania II: Belmont's Revenge está livre das falhas de seu antecessor, sendo bastante divertido e desafiador, o game está merecidamente entre os melhores jogos de ação do Game Boy!

Referências

sábado, 26 de junho de 2010

Ninja Gaiden Trilogy (SNES)

O retorno da trilogia de Ryu Hayabusa

Ninja Gaiden Trilogy é uma coletânea com os três jogos da série Ninja Gaiden lançados para NES, que foram desenvolvidos e publicados pela Tecmo; lançada em 1995 para Super Nintendo também pela Tecmo, esta compilação traz os três games da trilogia em um só cartucho, com estes acompanhados de algumas novidades.

Gráficos

São ótimos; os gráficos dos três jogos, que já eram excelentes no NES, foram retocados para aproveitar as capacidades do Super Nintendo; os personagens, cenários e inimigos agora estão com o visual um pouco mais limpo e detalhado; as cutscenes cinematográficas também foram retocadas, estando melhores do que nunca; a animação continua fluindo muito bem, apesar de alguns problemas em certos momentos.
Imagens dos jogos. De cima para baixo: Ninja Gaiden, Ninja Gaiden II e Ninja Gaiden III

Som

Ótimo; aproveitando-se das capacidades técnicas do SNES os produtores da coletânea remasterizaram as músicas dos três games, que continuam empolgantes como as originais, mas agora estão soando ainda melhor.

Jogabilidade

Ótima, com bons controles; a jogabilidade dos três games permaneceu intocada, com Ryu conservando todas suas habilidades e poderes; as fases continuam exatamente com o mesmo design, com os inimigos, armadilhas e obstáculos nas mesmas posições. Apesar de ter havido a intenção de manter os três games com a maior fidelidade possível às versões originais, em alguns momentos ocorrem slowdowns, algo que não há nos jogos do NES e que estranhamente acontece aqui, apesar de não ser algo que comprometa a jogabilidade.
Embora o controle do Super Nintendo conte com uma quantidade de botões maior que o do NES, os produtores da coletânea decidiram manter o esquema original, com A como botão de pulo e B como ataque, com as armas secundárias ainda sendo utilizadas através da combinação cima mais B.
A dificuldade continua a mesma no três jogos, ou seja, muito alta e desafiadora, mas agora os jogadores foram agraciados com um sistema de passwords que funcionam nos três jogos, uma adição, sem dúvida, muito bem-vinda.

Considerações finais [1]

Apesar de algumas pequenas falhas, Ninja Gaiden Trilogy faz muito bem aquilo que pretendia, que é trazer para o Super Nintendo a trilogia Ninja Gaiden, sendo bastante fiéis às versões originas, os games presentes na coletânea receberam alguns retoques no que diz respeito aos gráficos e trilha sonora, mas mantendo a consagrada jogabilidade inalterada; em suma, essa coleção vale muito a pena!

Considerações finais [2]

Fazendo um balanço da trilogia Ninja Gaiden, podemos ver como os games se desenvolveram, mas principalmente, mantiveram a alta qualidade, pois os produtores dos jogos acertadamente mantiveram as boas características do primeiro game em suas sequências, como a dificuldade e a forma como a história é contada, refinando tais virtudes ao longo do tempo, o que explica o sucesso desses games, que são merecidamente classificados como clássicos!

Referências

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Snatcher (Sega CD)

Ladrões de identidades

Snatcher é um jogo de aventura desenvolvido e publicado pela Konami; lançado originalmente em 1988 no Japão para PC88 e MSX2, o game recebeu versões para PC Engine em 1992, para Sega CD em 1994 e posteriormente para PlayStation e Sega Saturn em 1996. O game em si é um jogo de aventura inspirao pela temática Cyberpunk, sendo o segundo game criado por Hideo Kojima, o criador da série Metal Gear. A versão avaliada neste texto é a lançada para Sega CD em 1994, feita com base na versão de PC Engine e a única lançada oficialmente em inglês.

História

Em junho de 1996, uma arma química conhecida como "Lucifer-Alpha", que estava em desenvolvimento em um laboratório em Chernoton, Rússia, é lançada no ar e causa a morte de oitenta por cento de toda a população da Eurásia, o que corresponde à metade da população mundial. As áreas contaminadas tornaram-se inabitáveis por uma década, até que Lucifer-Alpha sofresse uma mutação para uma forma não-letal. Esse incidente passou a ser conhecido como "A Catástrofe".
Cinquenta anos depois desse incidente, uma espécie de forma de vida biorobótica conhecida como "Snatcher" começa a aparecer na ilha artificial de Neo Kobe City, assassinando pessoas e roubando seus lugares na sociedade; ninguém sabe de onde vieram ou quais suas intenções. O jogador assume o papel de Gillian Seed, um homem que pouco se lembra do próprio passado e membro de uma força-tarefa conhecida como J.U.N.K.E.R., dedicada ao combate aos Snatchers. Agora cabe ao jogador descobrir não apenas o que está por trás dos Snatchers, mas também o passado de Gillian.

Gráficos

São excelentes; o game faz uso de uma estética Cyberpunk, com ambientes e itens futuristas, que invariavelmente remetem ao filme Blade Runner; as cenas são muito bem feitas e detalhadas, com personagens caprichados e cenários impressionantes; a perspectiva utilizada em muitos momentos dá ao game um estilo mais cinematográfico, com cenas dramáticas em algumas partes do jogo; a animação flui impecavelmente.
Imagens do jogo

Som

Excelente; a trilha sonora do game combina perfeitamente com a parte visual, com músicas que contribuem para o clima futurista do jogo, mas que variam de acordo com o momento, passando do empolgante ao mais sombrio; as vozes dos personagens impressionam pela qualidade, sendo excelentes e contribuindo de maneira significativa para o desenvolvimento da história; os efeitos sonoros são ótimos, reproduzindo muito bem diversos ruídos, principalmente quando há apenas eles e nada mais, ajudando a criar um clima mais sombrio e tenso dentro do jogo.

Jogabilidade

Perfeita, o game pode ser jogado tanto com o controle quanto com a Justifier, uma arma desenvolvida pela Konami para jogos de tiro; o game em si é um jogo de aventura no qual o jogador será exigido muito mais no que diz respeito à sua inteligência e capacidade de investigação do que com relação a seus reflexos e destreza com o controle, uma vez que a atividade investigativa, que concentra parte consideravel da história, exige bastante atenção para com os diálogos dos personagens e pistas que aparecem, capacidade de interpretação para extrair o significado daquilo que aparece e um bom conhecimento de inglês, para compreender tudo aquilo que é dito e aparece escrito.
O game coloca o jogador na perspectiva em primeira pessoa durante a maior parte do tempo, possibilitando ver as coisas, de certo modo, pelo ponto de vista de Gillian, principalmente nos momentos em que é necessário enfrentar inimigos. Para os combates, o jogador pode utilizar tanto a Justifier quanto o controle, sendo que no segundo caso o jogador utiliza o direcional para movimentar o cursor da mira e escolher o alvo, um botão para sacar a arma e outro para atirar, esse esquema funciona muito bem, graças à sua simplicidade, precisão e respostas rápidas do controle. Toda a investigação é feita através de um sistema de menus, nos quais o jogador decide qual a ação que deverá ser tomada, como conversar com outras pessoas, observar o ambiente, analisar itens, dentre outras ações possíveis. A dificuldade é um pouco alta e o progresso do jogador pode ser salvo a qualquer momento.

Considerações finais [1]

Snatcher é sem dúvida um game como poucos, pois consegue ser incrivelmente interessante e envolvente, com uma história intrigante, contada de maneira cinematográfica, através de uma excelente combinação entre gráficos impecáveis, ótimas dublagens e trilha sonora memorável, sem falar na jogabilidade perfeita, que ajuda a fazer deste jogo não apenas um clássico, mas também uma obra-prima!

Considerações finais [2]

Infelizmente passei essa semana com a corda no pescoço, totalmente atarefado e sem tempo para jogar ou escrever textos; peço desculpas pela falta de conteúdo novo, mas garanto que tudo aquilo que programei para este mês será publicado até o dia 30.

Referências

domingo, 20 de junho de 2010

Diddy Kong Racing (N64)

O jogo

Diddy Kong Racing é um jogo de corrida desenvolvido e publicado pela Rare; lançado em 1997 para Nintendo 64, o game lembra Mario Kart em muitos aspectos e é protagonizado por Diddy Kong e outros personagens da Rare, como Banjo e Conker. De acordo com o Guinness Book, este jogo é recordista de vendas em um curto período de tempo, vendendo 800.000 cópias em duas semanas. Diddy Kong Racing recebeu um remake, com o título Diddy Kong Racing DS, lançado para Nintendo DS em 2007.

História

Os pais de Timber, o tigre, viajam e deixam o filho encarregado de cuidar da ilha onde vivem, deixando Tmber e seus amigos livres para correr pela ilha; mas a diversão acaba quando o mágico intergaláctico chamado Wizpig chega à ilha e tenta dominá-la como fez com as pistas de outros planetas; Wizpig transforma os quatro guardiões da ilha em seus capangas e agora cabe a Timber, Diddy e os outros deter Wizpig em uma série de corridas e mandá-lo embora.

Gráficos

São ótimos; os personagens e veículos são muito bem feitos e contam com um visual cativante; os cenários são muito bem feitos, detalhados e diversificados, apresentando diversos ambientes, como praias, cavernas, montanhas com neve, dentre outros; a sensação de velocidade proporcionada é muito boa e a animação do jogo flui muito bem.
Imagens do jogo

Som

Ótimo; as músicas presentes no jogo são muito bonitas, bastante cativantes e agradáveis, combinando perfeitamente com a parte visual do game; as vozes presentes são boas na maior parte do tempo; os efeitos sonoros são muito bons, cumprindo bem seus respectivos papéis.

Jogabilidade

Perfeita, com excelentes controles; como dito anteriormente, este game lembra Mario Kart em muitos aspectos, mas conta com características únicas.
Em relação às corridas, elas seguem o estilo básico visto em Mario Kart, com os corredores recolhendo itens espalhados pela pista e que podem ser utilizados para prejudicar outros jogadores, esses itens se dividem em três categorias: ataque, defesa e turbo; os itens de ataque servem para prejudicar outros pilotos e detê-los por um breve momento; os itens de defesa têm a função de proteger o jogador dos adversários e o turbo, que garante um aumento temporário de velocidade; todos esses itens podem ser aprimorados se o jogador os recolher enquanto tiver um da mesma espécie guardado.
Ainda sobre as corridas, elas não são limitadas a corridas de kart, havendo também disputas nas quais os competidores pilotam hovercrafts e aviões, cada um com estilos de pilotagem distintos, o que contribui para diversificar a experiência de jogo.
Sobre os modos de jogo presentes, há o modo Aventura, no qual o jogador deve disputar várias corridas contra diversos adversários até poder enfrentar Wizpig, este modo de jogo dá ao game uma profundidade muito interessante, pois o jogador não deve apenas disputar corridas, mas também explorar os cenários para descobrir todos os segredos escondidos; há também um modo de corrida livre, no qual o jogador pode disputar corridas sem relação com o modo principal contra o computador ou outras pessoas.

Considerações finais

Diddy Kong Racing é um jogo memorável, pois conta com ótimos gráficos e jogabilidade riquíssima, que garante muita diversão, seja para um ou mais jogadores, o que coloca este game entre os melhores da biblioteca de jogos do Nintendo 64!

Referências

sábado, 19 de junho de 2010

Mega Man 6 (NES)

O jogo

Mega Man 6 é um jogo de ação e plataforma desenvolvido e publicado pela Capcom no Japão e pela Nintendo nos EUA; lançado em 1993 para NES, o game é o sexto jogo protagonizado pelo bombardeiro azul lançado para o console da Nintendo; este game, por ter sido lançado tardiamente, uma vez que o sucessor do NES, o Super Nintendo, já estava no mercado, o que fez com que a publicação do jogo nos Estados Unidos fosse feita pela Nintendo.

História

Durante um torneio de robôs, com competidores de todas as partes do mundo, o organizador do torneio, Mr.X, anuncia que reprogramou oito robôs e que os utilizará para dominar o mundo; Mega Man, que estava assistindo o torneio, é obrigado a lutar mais uma vez para deter tais planos maléficos.

Gráficos

São excelentes; embora Mega Man continue exatamente igual ao visto nos games anteriores, o visual do game continua ótimo, com inimigos bem feitos, detalhados e variados; cenários que impressionam pela beleza, sendo bastante diversificados e com diversos elementos com os quais o personagem interage, como água ou poças de óleo; a animação do jogo flui muito bem.
Imagens do jogo

Som

Excelente, as músicas presentes no game são ótimas, muito bonitas e empolgantes, combinando muito bem com a atmosfera do jogo; os efeitos sonoros são muito bons, cumprindo bem seus papéis.

Jogabilidade

Ótima, com controles simples e precisos; este game mantém a tradição da série, com oito fases, nas quais Mega Man deverá passar por toda espécie de obstáculos e desafios para chegar ao mestre do estágio, obtendo sua arma caso vença; essa fórmula, presente nos cinco jogos anteriores, continua muito interessante, apesar de parecer repetitiva.
Sobre as fases, elas são muito interessantes, não apenas no que diz respeito ao visual, mas também no tocante ao desafio, que se revela bastante diversificado, com a presença de diversos elementos que influenciam no comportamento do personagem e tornam as coisas mais divertidas e desafiadoras, como poças de óleo, que deixam Mega Man lento e que podem ser incendiadas por alguns inimigos, com o fogo sendo algo incrivlmente letal; a água, que influencia na movimentação, principalmente no pulo e ventiladores no chão, que podem elevar o bombardeiro azul. Ainda sobre os cenários, em algumas fases há caminhos alternativos, que contribuem para diversificar o desafio e escondem alguns segredos.
Referente às habilidades de Mega Man, como dito anteriormente, ele é capaz de obter as armas dos mestres derrotados, mas elas não servem apenas para destruir outros robôs, sendo úteis também para se chegar a itens escondidos nas fases. A dificuldade é um pouco alta e o progresso do jogo é salvo através de passwords.

Considerações finais [1]

Embora não traga grandes novidades e tampouco seja revolucionário, Mega Man 6 é um bom jogo e marca a despedida do bombardeiro azul do NES, que apesar de não fechar sua passagem pelo console com chave de ouro, o deixa com a sensação de dever cumprido, com um game desafiador, divertido e que vale a pena!

Considerações finais [2]

Em virtude de questões pessoais, fiquei praticamente a semana inteira sem postar textos novos; peço desculpas pela ausência de conteúdo novo.

Referências

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Yoshi's Safari (SNES)

Aberta a temporada de caça

Yoshi's Safari é um jogo de tiro sobre trilhos desenvolvido e publicado pela Nintendo; lançado em 1993 para Super Nintendo, o game é notável por fazer excelente uso do Mode 7, por utilizar a Super Scope e por ser o único jogo de tiro estrelado pelo Mario.

Super Scope
Imagem da Super Scope

A Super Scope é a arma desenvolvida pela Nintendo para o SNES; com um tamanho consideravelmente avantajado, a arma era utilizada apoiada sobre o ombro, como uma bazuca, fazendo uso de um sistema de mira óptica; a Super Scope tinha os botões Fogo, Cursor, Pause e Liga/Desliga; a arma não tinha fios, e fazia uso de um receptor ligado ao console e de seis pilhas AA para funcionar. A Super Scope vinha acompanhada do game Super Scope 6 e poucos jogos foram feitos para o acessório.

História

Bowser e seus filhos atacam a Jewlery Land, e roubam todas as jóias do reino, desesperados, o Rei Fret e o Príncipe Pine enviam uma carta à princesa Toadstool, pedindo por ajuda; após ler a carta, a Princesa pede para que Mario e Yoshi salvem Jewlery Land dessa ameaça.

Gráficos

São excelentes; como dito anteriormente, o game faz excelente uso do Mode 7, proporcionando uma ótima sensação de profundidade e de ambiente amplo, pois os caminhos costumam ser bastante sinuosos; os inimigos são muito bem feitos e variados, com destaque para os mestres das fases, que são bastante diversificados no que diz respeito à aparência; a animação do jogo é excelente.
Imagens do jogo

Som

Ótimo; as músicas presentes no jogo são muito boas, bastante cativantes e que combinam bem com o universo dos games do Mario; os efeitos sonoros são muito bons, cumprindo bem seus papéis.

Jogabilidade

Excelente; como havia dito no início do texto, este é um game de tiro sobre trilhos, com o jogador controlando Mario, que está montado em Yoshi, deve atirar contra os inimigos que aparecem pelos cenários, seja no ar ou no chão, o jogador deverá abatê-los antes que atinjam Mario e Yoshi, que têm seu progresso interrompido.
Por se tratar de um jogo de tiro sobre trilhos, a movimentação é automática, passando por trilhas bastante sinuosas, nas quais a posição dos personagens pode variar, contudo, alguns elementos da movimentação, fora a mira, ainda estão sob o controle do jogador, como os diversos caminhos alternativos que existem pelas fases, cabendo ao jogador escolher qual rumo deseja seguir, atirando nas porteiras que existem nas bifurcações; outro aspecto da movimentação que está sob controle é o pulo, que pode ser utilizado para ultrapassar obstáculos e em algumas batalhas contra mestres.
Com relação à artilharia, a Super Scope precisa ser calibrada dentro do próprio game antes de começar a partida, mas ela se revela bastante precisa; dentro do jogo, deve se abater os inimigos antes que estes alcancem os personagens, com relação aos mestres, as formas para derrotá-los são bastante engenhosas e exigem mais so que apenas atirar feito louco, para vencer, o jogador deve em muitos casos descobrir o ponto fraco ou o meio para atingir o inimigo. A dificuldade é progressiva e não há meios de salvar o progresso do jogador.

Considerações finais

Yoshi's Safari é um game deveras interessante, não apenas por ser um dos poucos jogos do Super Nintendo a utilizar a Super Scope, mas por colocar o Mario em uma posição bastante inusitada, que é a de atirador; fora isso, o game é bastante competente em todos os aspectos, principalmente a diversão.

Referências

sábado, 12 de junho de 2010

Truxton (MD)

O jogo

Truxton é um space shooter desenvolvido pela Toaplan; lançado originalmente para Arcade em 1988, o game recebeu versões para consoles domésicos nos anos seguintes. A versão avaliada neste texto é a lançada para Mega Drive em 1989 e publicada pela Sega; aliás, este jogo foi um dos primeiros de seu gênero lançados para o console da Sega.

História

Em algum lugar do espaço sideral, esquadra, liderada pelo diabólico Dogurave, está invadindo o planeta Borogo. Após sobreviver ao ataque em um cargueiro que orbitava o planeta, um piloto decide assumir o controle de uma nave de combate remanescente e enfrentar os invasores, em uma tentativa desesperada para deter a invasão.

Gráficos

São ótimos; a nave principal é bem feita e conta com alguns detalhes, mudando de cor conforme o uso de alguns power-ups; os inimigos sçao muito bem feitos, detalhados e diversificados, com destaque para os mestres; os cenários impressionam pela beleza, riqueza de detalhes e variedade; a animação do jogo flui muito bem.
Imagens do jogo

Som

Ótimo; as músicas presentes no game são muito boas, variando conforme o momento, até mesmo dentro da mesma fase; as músicas do jogo variam entre o empolgante e o macabro, combinando perfeitamente com o game; os efeitos sonoros são muito bons.

Jogabilidade

Perfeita, com excelentes contoles; Truxton é um space shooter cuja progressão é vertical, com a tela subindo constantemente em uma velocidade baixa, mas perfeita para o jogo, pois a velocidade da progressão da tela não é necessariamente um fator decisivo da qualidade do game, tendo outros elementos presentes no jogo, fundamental importância na construção do desafio.
Em muito aspectos, Truxton é bastante tradicional dentro de seu gênero, com o jogador enfrentando hordas de inimigos, fortalecendo sua nave com diversos power-ups espalhados pelo cenário e tendo de resistir não apenas aos inimigos, mas também às armadilhas presentes nos cenários.
Os power-ups, como dito anteriormente, estão espalhados pelos cenários e surgem com relativa abundância, em naves com aparência semelhante a uma caveira e que devem ser destruídas para que o item apareça; existem diversos power-ups, com efeitos variados sobre a nave, como o aumento da velocidade da mesma, que pode ser aprimorado até quatro vezes; aumento no poder de fogo, o jogador deve recolher conco itens do mesmo tipo para que o poder de fogo da nave suba um nível e novas armas, que neste game são três: um tiro com amplitude crescente, com o qual a nave começa o jogo; um poderoso raio contínuo, que mantém o foco no inimigo enquanto estiver sendo disparado, mesmo com a nave em movimento e poderosas flechas de energia, que podem trespassar inimigos e atingir alvos que estejam atrás dos mesmos. Há também bombas que destroem todos os inimigos que aparecem na tela, mas que são limitadas, podendo o jogador recolher mais destas.
A dificuldade é um capítulo à parte, pois ela é simplesmente impiedosa, mesmo no nível fácil, com o jogador sendo constantemente atacado por hordas de inimigos, que surgem de todos os lados e fazem de tudo para destruir a nave do jogador, fora isso, há também várias armadilhas pelos cenários e que estão sempre prontas para pegar o jogador de surpresa. Embora a dificuldade do jogo seja brutalmente alta, o game concede algumas regalias, como os power-ups de poder, caso o jogador tenha sido destruído e não tenha recolhido itens suficientes para aumentar o poder da nave, esses itens são preservados para a próxima vida; outro ponto interessante são os checkpoints, caso o jogador morra, ele não recomeça necessariamente do início da fase, sendo colocado em um ponto intermediário, porém, se começar a morrer muito rapidamente repetidas vezes, o game colocará o jogador em um checkpoint anterior, sendo isso uma espécie de punição; não há meios de salvar o progresso do jogador.

Considerações finais

Truxton é um grande game, pois consegue unir grande gráficos, ótima trilha sonora e jogabilidade perfeita, que apesar da dificuldade absurda, consegue proporcionar um excelente desafio e tornar este jogo muito divertido, fazendo dele um grande clássico do Mega Drive!

Referências

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Neo Geo Cup '98: The Road to the Victory (Arcade)

O caminho para a vitória

Neo Geo Cup '98: The Road to the Victory é um jogo de futebol desenvolvido e publicado pela SNK; lançado em 1998 para a máquina de Arcade Neo Geo MVS, o game em si é uma versão modificada do jogo Super Sidekicks 3, com a adição da temática referente a Copa do Mundo de 1998 ao jogo citado anteriormente. Este game, embora tenha sido inspirado pela Copa, foi lançado após o final do torneio.

História (?)

Não há uma história de fato, o jogo busca recriar nos Arcades a Copa do Mundo de 1998, mas não apenas o torneio em si; adicionando todas as seleções que estiveram presentes até mesmo nas eliminatórias anteriores a competição de fato, com o time controlado pelo jogador devendo passar por todas as etapas antes de poder erguer a taça.

Gráficos

São excelentes; apesar de utilizar, de modo geral, os mesmos elementos presentes em Super Sidekicks 3, Neo Geo Cup '98 conta com gráficos impressionantes; os jogadores são muito bem feitos e contam com algum detalhamento; a câmera do jogo, ao mudar o foco constantemente, contribui para dar maior dinamismo às partidas; quando acotece algo como um cartão amarelo ou um gol, passam animações muito bem feitas, sendo algumas delas muito legais; a animação do jogo flui impecavelmente.
Imagens do jogo

Som

Excelente; nos menus há músicas muito boas, bastante agradáveis; durante as partidas, os gritos da torcida são muito bons e empolgantes; o narrador cumpre bem seu papel, embora tudo o que ele diga sejam coisas como "Throw in", "Foul" ou grite "GOAL".

Jogabilidade

Perfeita, com excelentes controles; Neo Geo Cup '98, como dito anteriormente, utiliza muitos elementos de Super Sidekicks 3, inclusive sua mecânica de jogo; o jogador tem a disposição 64 seleções, as mesmas que disputaram as eliminatórias da Copa de 1998 e o torneio de fato, conforme avança, passa para o torneio principal; dependendo da seleção escolhida, pode acabar caindo em um grupo com a composição idêntica a vista no torneio, um exemplo: caso jogue com o Brasil e chegue à Copa de fato, enfrentará na primeira fase Escócia, Marrocos e Noruega, exatamente as mesmas equipes que a seleção brasileira enfrentou na Copa de 98.
Apesar do jogo ter sido inspirado na Copa do Mundo, há também outros torneios disponíveis, como a Copa América, o Campeonato Europeu de Futebol e outros torneios internacionais.
Os controles dos jogadores são bastante simples, mas muito bons; dividindo-se entre ataque e defesa, os movimentos dos jogadores utilizam apenas três botões para realizar ambas as funções; no ataque, os jogadores podem realizar passes, chutar com diferentes forças, tendo até mesmo um chute a gol próprio; na defesa é possível dar carrinho, jogo de corpo e passar o controle para outro jogador do time. Um ponto negativo do game é que as partidas têm apenas um tempo, e não muito longo, o que gera uma pressão para que o jogador atue de maneira bastante ofensiva caso queira ter alguma chance; a dificuldade é progressiva.

Considerações finais

Neo Geo Cup '98: The Road to the Victory é um ótimo jogo, embora utilize a mesma mecânica de jogo de Super Sidekicks 3, o game buscou reproduzir a Copa de 1998 com o máximo de fidelidade possível; fora isso, o game conta com excelentes gráficos e jogabilidade perfeita, sendo altamente recomendado por este blogueiro que vos escreve!

Referências

terça-feira, 8 de junho de 2010

1942 (NES)

Batalha aérea nos céus do passado

1942 é um shoot'em up desenvolvido e publicado pela Capcom; lançado em 1984 para Arcade, o game recebeu posteriormente versões para diversos consoles e computadores domésticos, estando presente até mesmo em algumas coletâneas lançadas mais recentemente, como a Capcom Classics Collection, lançada para PlayStation 2 e Xbox. A versão avaliada neste texto é a lançada para NES em 1985.

História

O game se passa durante a Segunda Guerra Mundial, mais precisamente no campo de batalha que o Oceano Pacífico havia se tornado; o jogador controla um avião de combate americano e deve enfrentar aviões japoneses.

Gráficos

São muito bons para o NES; os aviões, apesar de muitos serem pequenos, são muito bem feitos, os aviões maiores são igualmente bem feitos e mais detalhados; o cenário, em muitos momentos consiste apenas no oceano, mas em muitos momentos aparecem porta-aviões e algumas ilhas, que são bem feitas; a progressão da tela, apesar de um pouco lenta, não prejudica a ação do jogo e a movimentação dos aviões é muito boa.
Imagens do jogo

Som

Bom; apesar de haver música em poucos momentos, elas são boas; os efeitos sonoros são muito bons para os padrões do NES.

Jogabilidade

Excelente, com controles simples e precisos; a jogabilidade de 1942 é bastante simples e direta, com o jogador devendo destruir os aviões inimigos que surgem pelo caminho ao longo de 32 fases, cuja contagem informa o número de fases restantes ao final de cada estágio, contudo, o game não é raso, tampouco limitado, desenvolvendo-se muito bem dentro daquilo a que se propõe.
A ação se desenrola em um cenário limtado nas laterais, mas que avança constantemente; durante o game, o jogador será frequentemente atacado por aviões inimigos de diversos tipos e com resistências diferentes; para enfrentar todos esses inimigos, o avião do jogador conta com algumas capacidades, como uma arma, que pode ser aprimorada e a capacidade de realizar loopings, muito úteis para escapar por um breve momento do fogo cruzado. Como dito anteriormente, o armamento do avião pode ser aprimorado com power-ups, que podem aumentar a quantidade de tiros disparados e também podem trazer dois pequenos aviões auxiliares, que aumentam o poder de fogo do jogador. A dificuldade é progressiva, mas em pouco tempo o jogador estará enfrentando grandes quantidades de inimigos.

Considerações finais

1942 é um game que, apesar de ser simples, é bastante desafiador e divertido; essa versão lançada para NES, embora não esteja no mesmo nível da versão de Arcade, traz para o console da Nintendo uma excelente experiência; em suma, este game figura merecidamente entre os grandes clássicos, não apenas da Capcom, mas também do NES!

Referências

domingo, 6 de junho de 2010

Mr.Nutz (SNES)

O jogo

Mr.Nutz é um jogo de plataforma desenvlvido e publicado pela Ocean; lançado em 1993 para SNES e posteriormente para Mega Drive, Game Boy, Game Boy Color e Game Boy Advance, o game em si é um jogo de plataforma bastante tradicional. A versão avaliada neste texto é a lançada para Super Nintendo, em 1993 na Europa e em 1994 nos EUA e no Japão.

História

Um Yeti chamado Mr.Blizzard busca dominar o mundo com seus poderes mágicos, transformando o planeta em um grande bloco de gelo. Visando impedir os planos de Mr.Blizzard, o esquilo Mr.Nutz decide viajar pelo mundo para deter esse vilão.

Gráficos

São muito bons; o game, de modo geral, tem um visual bastante colorido; o protagonista é bem feito e detalhado; os inimigos são bem feitos e diversificados; os cenários são bastante variados e contam com uma beleza exuberante; a animação do jogo flui muito bem.
Imagens do jogo

Som

É bom, as músicas presentes no game sã muito boas, bastante agradáveis e combinam bem com a parte visual do jogo; os efeitos sonoros também são bons.

Jogabilidade

Muito boa, com controles bons e que respondem na hora certa; como dito anteriormente, Mr.Nutz é um jogo de plataforma bastante tradicional, com fases repletas de obstáculos, inimigos e, ao final de um certo número de fases, é necessário enfrentar um mestre para poder avançar no game.
Nosso protagonista possui um número limitado de habilidades, mas que se revelam não apenas mais que suficiente, mas também muito úteis; Mr.Nutz pode correr, pular nos inimigos, arremessar nozes contra os mesmos e, quando está agachado, pode atacá-los com sua cauda, todos esses movimentos são muito úteis e mais que o suficiente para lidar com todos os desafios presentes no game, contando, obviamente, com a habilidade do jogador em utilizá-los nos momentos certos.
Os cenários são muito bons, não apenas quanto à beleza, mas também no que diz respeito ao desafio, pois não estão apenas repletos de inimigos, obstáculos e armadilhas, mas também são bastante amplos e escondem muitos segredos, o que incentiva o jogador a explorá-los minuciosamente. A dificuldade não pode ser selecionada mas é possível alterar a quantidade de energia e o número de vidas do personagem antes do início do jogo e não há meios de salvar o progresso do jogador.

Considerações finais

Apesar de não ser inovador ou revolucionário dentro de seu gênero, Mr.Nutz é um game muito bom, pois é muito bem feito no tocante aos gráficos e trilha sonora, mas também por proporcionar um bom desafio e boas horas de diversão; em suma, é um título que vale a pena!

Referências

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Turbo Outrun (MD)

O jogo

Turbo Outrun é um jogo de corrida desenvolvido e publicado pela Sega; lançado em 1989 para Arcade, o game foi comercializado originalmente como um upgrade para o OutRun original, sendo uma atualização para o primeiro game, podendo ser instalada onde estava o jogo original. Turbo Outrun recebeu versões para computadores e consoles domésticos, que foram lançadas após a versão de Arcade. A versão avaliada neste texto é a lançada para Mega Drive em 1992; essa versão do game foi lançada somente na Europa e no Japão.

Gráficos

São bons; apesar de estarem aquém do visto no Arcade, os gráficos dessa versão de Turbo Outrun são bons, os carros são bem feitos, embora não sejam tão detalhados; os cenários são bem feitos e bastante variados, não apenas em relação aos ambientes, mas também por haver corridas de dia e de noite; a sensação de velocidade proporcionada pelo jogo é muito boa; em vários momentos há animações bem legais, como no início e no término das etapas.
Imagens do jogo

Som

Bom; as músicas presentes no jogo, apesar de não serem tão memoráveis quanto as do game anterior, são boas e combinam bem com a atmosfera das corridas; os efeitos sonoros também são bons.

Jogabilidade

Boa, os controles são bons e respondem na hora certa; agora o jogador deve cruzar os EUA, partindo de Nova York e devendo chegar até Los Angeles, em uma corrida não apenas contra o tempo, mas também contra outro piloto. Diferentemente do primeiro game, aqui não há bifurcações na pista, sendo apenas um o caminho que o jogador deve seguir, contudo, há uma divisão clara entre as fases, pois em alguns pontos há checkpoints, e neles o jogador poderá incrementar seu carro com novas peças, como pneus com maior aderência, um novo motor e até mesmo um turbo mais potente. Uma grande novidade presente em Turbo Outrun é a adição de um turbo no carro, que permite aumentar consideravelmente a aceleração e a velocidade por um breve momento.
Em relação à corrida, como dito anteriormente, não há múltiplos caminhos e agora há uma divisão clara entre as fases, mas isso não impede a presença de um bom desafio, pois as estradas são bastante sinuosas, repletas de curvas, aclives e declives; outra característica que contribui para aumentar o desafio é o tráfego, que em alguns momentos pode ser bastante intenso, uma adição interessante e inconveniente é a presença da polícia, pois em muito momentos viaturas tentarão impedir o jogador de chegar ao seu destino antes de acabar. A dificuldade pode ser selecionada e não há meios para salvar o progresso do jogador.

Considerações finais

Apesar de estar aquém tanto da versão de Arcade quanto de seu antecessor, a versão de Mega Drive de Turbo Outrun não é ruim, sendo capaz de proporcionar boas horas de diversão, o game está longe de ser um clássico, sendo bom, mas apenas isso.

Referências