domingo, 30 de maio de 2010

SNK Neo Geo

Introdução

Saudações aos leitores. Como dito no editorial publicado no início do mês, devido a razões pontuais, o artigo que seria originalmente publicado agora foi transferido para os próximos meses, para data ainda a ser definida. A razão pontual, que mencionei anteriormente é o aniversário de 20 anos do sistema Neo Geo da SNK, em virtude da relevância dessa data, não poderia deixar passar em branco. Passadas as explicações, eis aqui um texto sobre o sistema Neo Geo, que foi, ao mesmo tempo, máquina de Arcade e console doméstico.

Transitando entre dois mundos

A plataforma Neo Geo é um sistema desenvolvido para servir, ao mesmo tempo, como máquina de Arcade baseada em cartuchos e console doméstico; a plataforma foi desenvolvida pela SNK e chegou ao mundo em 1990, incialmente apenas na versão Multi Video System (MVS), a versão de Arcade; a versão doméstica, conhecida como Advanced Entertainment System (AES) foi lançada posteriormente. Um dos grandes atrativos do AES eram sua conversões perfeitas dos jogos de Arcade, muito superiores as vistas nos dois principais consoles domésticos de sua época, o Mega Drive e o Super Nintendo.

História

A plataforma Neo Geo foi desenvolvida pela SNK em parceria com a Alpha Denshi, pensada desde o início para servir tanto como máquina de Arcade quanto como console doméstico; a plataforma foi concebida desde o início como um sistema baseado em cartuchos intercambiáveis, a plataforma foi lançada em 31 de janeiro de 1990 e representava uma grande evolução, tanto nos Arcades quanto no âmbito dos consoles domésticos.

Especificações técnicas

CPU: 16bit Motorola 68000 rodando a 12 MHz;
Co-processador: 8bit Zilog Z80 rodando a 4MHz;
Som: Processador Yamaha YM2610 rodando a 8MHz; Som estéreo a 56KHz, 4 canais FM, 3 canais SSG, 7 canais ADPCM; 128Kb de ROM no console e 512Kb no cartucho;
Gráficos: Resolução de 320X224; paleta de cores com 65536 cores, com 4096 simultâneas; capacidade máxima de sprites simultaneamente na tela de 384;
Memória RAM: Principal 64Kb; Vídeo 128Kb; Som 2Kb;
Memória ROM: Principal 128Kb na máquina e 8Mb no cartucho; Som 8Kb na máquina e 512 no cartucho;
Mídia: Cartucho (MVS e AES); CD (Neo Geo CD e CDZ);
Drive de CD: 1X (Neo Geo CD); 2X (Neo Geo CDZ).

Os dois lados da moeda: MVS e AES

Os sistemas MVS e AES, apesar de compartilharem as mesmas especificações técnicas e biblioteca de jogos, foram concebidos para mercados diferentes e com custos relativos distintos, que não devem ser avaliados apenas pelos números, mas também levando em conta outros fatores, como a própria dstinação de cada plataforma.

Multi Video System (MVS)
Imagem de uma placa MVS, que era montada dentro de um gabinete de Arcade, o modelo da foto tem entrada para apenas um cartucho

A plataforma MVS foi concebida como uma máquina de Arcade que funcionava com cartuchos intercambiáveis e que contava com modelos que suportavam vários cartuchos conectados a máquina ao mesmo tempo; essas características possibilitavam não apenas a presença de vários jogos na mesma máquina, mas também a possibilidade de o operador da máquina trocar os games sempre que desejasse a um custo financeiro muito baixo, pois não havia a necessidade de trocar a máquina toda, apenas um cartucho. A capacidade de possibilitar vários jogos em uma mesma máquina e a um baixo custo fizeram com que a plataforma MVS se tornasse extremamente popular.

Advanced Entertainment System (AES)
Imagem do Neo Geo AES

A plataforma AES foi, inicialmente, disponibilizada para alguns estabelecimentos comerciais, como rede de hotéis, bares, lanchonetes e congêneres, em suma, lugares onde a instalação de máquinas de Arcade era inviável; contudo, a resposta do público demonstrava que havia jogadores dispostos a comprar o AES, e isso fez com que a SNK passasse a vender o console para o grande público. O AES compartilhava as mesmas especificações técnicas do MVS, o que lhe dava um grande poder de processamento, muito superior ao visto no Mega Drive e no Super Nintendo, prova disso são as conversões perfeitas de jogos de Arcade, proporcionando ao jogador uma experiência de jogo totalmente idêntica ao visto nas máquinas de Arcade, porém, todo esse poder tinha um custo, o Neo Geo AES foi vendido inicialmente por US$649,99 e os jogos por cerca de US$200,00, preços muito mais altos que de outros consoles e seus respectivos games da mesma época e que fizeram do Neo Geo AES um console para poucos.

1) O controle
Imagem do controle do Neo Geo AES

O joystick do AES foi concebido para reproduzir integralmente o controle de uma máquina de Arcade, o que contribuía para a criação do conceito "Arcade doméstico"; com um tamanho bastante avantajado, este joystick possui um ótimo direcional, quatro botões de ação muito bem posicionados e botões Start e Select.

2) Memory Card
Imagem do Memory Card do Neo Geo

O Neo Geo AES foi o primeiro console doméstico a fazer uso de um Memory Card, o acessório, como o próprio nome diz, era utilizado para salvar o progresso do jogador em alguns games e os recordes de outros; o jogador poderia transferir os dados obtidos no console doméstico para uma máquina de Arcade, contudo, isso só podia ser feito em alguns jogos.

Neo Geo CD
Imagens dos dois modelos do Neo Geo CD

No intuito de reduzir custos e tornar o Neo Geo mais popular, a SNK desenvolveu o Neo Geo CD, um console que continha as mesmas especificações técnicas do MVS e do AES, mas que utilizava CDs como mídia de armazenamento de jogos, em vez de cartuchos. Lançado em 1994 e vendido originalmente por US$300,00, o Neo Geo CD teve duas versões, uma que tinha um drive com bandeja móvel, semelhante a um drive de computador e outra com com abertura mais simples; a primeira versão foi vendida apenas no Japão, enquanto a segunda foi vendida no mundo todo, sendo a mais popular de todas as versões. Os games do Neo Geo CD custavam uma fração do preço de seus equivalentes em cartucho, contudo, a pouca publicidade e o lento leitor de 1X, que proporcionava longos tempos de carregamento contribuíram para um fraco desempenho comercial do Neo Geo CD.

Neo Geo CDZ
Imagem do Neo Geo CDZ

Este console é basucamente uma versão aperfeiçoada do Neo Geo CD, pois contava com um leitor de 2X, que proporcionava tempos menores de carregamento, sanando uma grande falha do Neo Geo CD; o Neo Geo CDZ foi lançado em 1996 e somente no Japão. A ausência de travas de região fazem deste console um item bastante procurado por colecionadores.

1) O controle
Imagem do controle do Neo Geo CD e CDZ

O Neo Geo CD e CDZ tiveram um controle bastante diferente do que acompanhava o AES, com um design que estava muito mais próximo dos controles de um console doméstico do que de um Arcade.

Considerações finais [1]

O Neo Geo definitivamente marcou época, principalmente as versões MVS e AES, que conseguiram revolucionar dois nichos distintos do mercado de video games, o primeiro por conseguir oferecer um sistema de Arcade que possibilitava não apenas vários jogos na mesma máquina, mas principalmente a troca de jogos a um custo muito baixo; e o segundo por trazer integralmente a emoção dos jogos de Arcade para um console doméstico sem qualquer perda de qualidade. A biblioteca de jogos e as séries que surgiram no Neo Geo contribuíram significativamente para o bom êxito da plataforma, prova disso é que jogos foram desenvolvidos para o Neo Geo até 2004, apesar da fabricação de consoles ter sido descontinuada muitos anos antes, o que demonstra não apenas o poder, mas também o interesse do público nos games lançados para o Neo Geo.
Finalizando: mais do que um marco na indústria dos games, um ícone de toda uma geração de jogadores que torraram fichas e arrebentaram as mãos com games como The King Of Fighters, Fatal Fury, Samurai Shodown e tantos outros que trazem à tona grandes lembranças. Parabéns ao Neo Geo por seus 20 anos!

Considerações finais [2]

Foi bastante divertido, porém trabalhoso, escrever esse texto. Não importa quanto planejamento prévio seja feito acerca do conteúdo, às vezes alguns assuntos surgem e não posso deixar que passem despercebidos, daí tenho que escrever sobre os mesmos.

Referências

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Art Of Fighting 3: The Path Of The Warrior (Arcade)

O caminho do guerreiro

Art Of Fighting 3: The Path Of The Warrior é um jogo de luta desenvolvido e publicado pela SNK; lançado em 1996 para a máquina de Arcade Neo Geo MVS, o game é substancialmente diferente de seus antecessores em vários aspectos e fazem deste jogo um caso à parte na série.

História

Diferentemente dos jogos anteriores, a história de Art Of Fighting 3 não está focada em Ryo ou Yuri, mas em Robert Garcia; Robert desaparece durante sua busca por uma amiga de infância, Freia Lawrence, e as pistas sobre o paradeiro da garota levam para Glass Hill, no Mexico. Freia está sendo procurada por um homem chamado Wyler, que deseja que ela complete uma poderosa fórmula criada por seus pais.

Gráficos

São excelentes; se comparado aos jogos anteriores, houve grandes mudanças no visual; os personagens contam com um estilo diferente, mas são magnificamente bem feitos e detalhados; os cenários impressionam pela qualidade e pela riqueza de detalhes; a animação do jogo é simplesmente perfeita, fluindo impecavelmente em todos os momentos.
 Imagens do jogo

Som

Muito bom; a trilha sonora do jogo é muito boa, bastante empolgante e combinando bem com as lutas; os efeitos sonoros também são muito bons, cumprindo bem seus papéis.

Jogabilidade

Excelente, com ótimos controles; se comparada a de seus antecessores, a jogabilidade de Art Of Fighting 3 tornou-se mais acessível, mas sem perder o aspecto mais técnico que marca a série, ou seja, atitudes como marretar irracionalmente os botões na esperança de derrotar os adversários continuamm sendo perda de tempo; os controles sofreram algumas alterações, com o botão C sendo utilizado para dar um golpe mais forte que os realizados com os botões A e B; a técnica de provocação e seus efeitos continuam presentes.
Sobre os controles dos personagens, como dito anteriormente, tornou-se mais acessível, mas sem tornar o game simplório, agora está mais fácil utilizar técnicas especiais e poderes diversos; uma adição interessante foram os Desperation Moves, técnicas que permitem reviravoltas espetaculares nas lutas, o que torna os combates ainda melhores. A dificuldade, que nos games anteriores era bastante alta, foi consideravelmente aliviada, contudo, Art Of Fighting 3 não pode ser considerado fácil.

Considerações finais

Art Of Fighting 3: The Path Of The Warrior representa um grande salto de qualidade na série Art Of Fighting, pois houveram avanços significativos, principalmente no que diz respeito aos gráficos e a jogabilidade, que atingiram níveis proximos da perfeição; fazendo deste um game altamente recomendado!

Referências

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Castlevania: The Adventure (GB)

A chegada de Castlevania ao Game Boy

Castlevania: The Adventure é um jogo de ação e plataforma desenvolvido e publicado pela Konami; lançado em 1989 para Game Boy, o game foi o primeiro título da série a ser lançado para o portátil da Nntendo, sendo lançado pouco tempo após Castlevania II: Simon's Quest, que por sua vez foi lançado para NES.

História

O Conde Drácula mais uma vez retorna, sedento por sangue e vingança, o príncipe das trevas decide vingar-se da família Belmont, que o derrotara anteriormente; o atual detentor do lendário chicote Vampire Killer, Christopher Belmont, deve enfrentar Drácula para livrar, mais uma vez, a Transilvânia do flagelo imposto pelo vampiro e também para salvar sua própria vida.

Gráficos

São ótimos para os padrões do Game Boy; o game conta com gráficos que buscam se aproximar dos vistos nos jogos do NES; os personagens e inimigos são bem feitos e detalhados; os cenários são excelentes, muito bem feitos e ricamente detalhados; a animação do jogo flui muito bem e as tonalidades de cores disponibilizadas pelo portátil foram bem utilizadas em todos os momentos, ajudando a criar um ótimo visual.
 Imagens do jogo

Som

Excelente; mantendo a tradição da série, Castlevania: The Adventure conta com uma trilha sonora memorável, com músicas belíssimas em muitos momentos, com destaque para Battle of the Holy, executada na primeira fase; os efeitos sonoros são muito bons, cumprindo bem seus papéis.

Jogabilidade

Neste aspecto, a Konami tentou criar uma versão simplificada da jogabilidade dos Castlevania do NES, contudo, essa tentativa não foi bem sucedida, pois nesse processo de simplificação, muitos dos elementos que consagraram a série foram perdidos; as armas secundárias, que em muitos momentos faziam a diferença, não estão presentes neste jogo; os corações, que em outros momentos serviram como munição para as armas secundárias, aqui servem para repor a energia do personagem; o aprimoramento do chicote continua presente, tendo dois estágios de aperfeiçoamento, porém, cada vez que o personagem é atingido, o chicote perde parte do poder adquirido, retornando ao seu estado original caso o personagem seja aingido várias vezes.
Os controles são bastante duros, mais do que o visto nos games do NES, chegando até mesmo a atrapalhar o jogo; o aspecto do game de plataforma, que esteve muito presente no Castlevania original, aqui está bastante limitado, com cenários pouco inspirados em termos de desafio. A dificuldade é alta e não há meios para salvar o progresso do jogador.

Considerações finais

Castlevania: The Adventure marca a chegada de uma das maiores séries da Konami ao Game Boy, mas o game, que apesar de ter ótimo gráficos e trilha sonora, conta com uma jogabilidade que é, no mínimo, decepcionante, lamentável, sem dúvida.

Referências

terça-feira, 25 de maio de 2010

Captain Commando (SNES)

Pancadaria no futuro

Captain Commando é um beat'em up desenvolvido e publicado pela Capcom; lançado em 1991 para Arcade, o game é estrelado por Captain Commando, um personagem criado pela Capcom para servir como garoto-propaganda da empresa. O jogo recebeu versões para os consoles Super Nintendo e PlayStation, lançadas em 1995 e 1998, respectivamente; o game também integrou as coletâneas Capcom Classics Collections: Remixed, lançada para PSP e Capcom Classics Collections Volume 2, lançada para PlayStation 2 e Xbox. A versão avaliada neste texto é a lançada para Super Nintendo.

História

No ano de 2026, um grupo de mutantes criminosos conhecido como "Scumocide" decide dominar a Terra e a galáxia. Para deter as pretensões maléficas do Scumocide, surge um grupo de super heróis chamado Commando Team, liderado pelo Captain Commando; o grupo de heróis lutará para frustrar os planos do grupo de super criminosos e restaurar a paz.

Gráficos

São muito bons; os personagens são bem feitos e detalhados, cada um contando com um estilo próprio; os inimigos também são bem feitos e até certo ponto, variados; os cenários são ótimos, sendo bastante detalhados e diversificados; a animação do jogo flui bem.
 Imagens do jogo

Som

Muito bom; as músicas presentes no game são muito boas, sendo bastante empolgantes e variando de acordo com o cenário, o que gera uma boa combinação entre a trilha sonora e a parte visual do game; os efeitos sonoros também são muito bons.

Jogabilidade

Ótima, com bons controles; Captain Commando segue a mesma linha de outros beat'em ups da Capcom, sendo bastante simples e direto, contudo, sem ser raso ou limitado; o game, de modo geral, apresenta um bom desafio, colocando os jogadores em situações que exigem bastante habilidade em lutas contra inimigos que se tornam cada vez mais numerosos e poderosos. O jogo conta com quatro personagens, cada um com suas características próprias.
Os personagens disponíveis para os jogadores são quatro: Captain Commando, o líder do Team Commando; Mack, the Knife, um alienígena semelhante a uma múmia; Ginzu, um ninja altamente treinado e Baby Head, um bebê incrivelmente inteligente e que pilota um corpo robótico bastante poderoso. Todos esses personagens possuem estilos de jogo e habilidades únicas, cabendo aos jogadores escolherem aquele com quem tem maior afinidade. A dificuldade pode ser selecionada, mas em todos os níveis ela é progressiva; não há meios de salvar o progresso dos jogadores.

Considerações finais

Captain Commando é um jogo muito bom, sendo bastante simples e direto, o game oferece boas horas de pancadaria e diversão descompromissada, que fazem deste uma boa opção dentre os beat'em ups da Capcom!

Referências

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Phantasy Star II (MD)

A série

Phantasy Star é uma série de RPG desenvolvida e publicada pela Sega; a franquia teve início com o jogo homônimo, lançado em 1987 para Master System; desde então, a série vem recebendo novos games para vários consoles ao longo dos anos, com novos títulos sendo lançados até recentemente, dentre eles games inéditos, coletâneas e remakes.
Uma das principais características da série é o uso de uma temática que mistura magia com tecnologia avançada, incluindo até mesmo viagens espaciais.

O épico estelar

Phantasy Star II é um RPG desenvolvido e publicado pela Sega; lançado em 1989 no Japão e em 1990 nos EUA para Mega Drive, o game foi o primeiro título da série a chegar ao console de 16bits da Sega, sendo mais avançado que seu antecessor, lançado para Master System e outros RPGs lançados na mesma época.

História

Em algum lugar da galáxia Andrômeda está o sistema estelar Algol; a estrela principal do sistema, Algo, tem três planetas orbitando ao seu redor, o primeiro deles, Palm, é a sede do governo do sistema; o segundo, Mota, é a jóia de Algol, pois no passado fora um deserto infestado por monstros e agora é um belo paraíso tropical, onde a vida é pacífica; mais distante de Palm e Mota está Dezo, um planeta gélido e sobre o qual pouco se sabe. Mil anos se passaram desde que Alis e seus amigos derrotaram Lassic e trouxeram a paz para Algol; o sistema prosperou graças ao supercomputador conhecido como "Mother Brain", que controla as condições do planeta Mota e permitu que ali a vida prosperasse.
O protagonista do jogo, Rolf, está tendo repetidos sonhos sobre uma garota lutando contra um monstro que ele desconhece totalmente;  no sonho, Rolf testemunha a cena, mas sem poder se mexer ou falar, e sempre antes do monstro matar a garota ele acorda. Rolf mora e trabalha na capital de Mota, Paseo; Rolf recebe a tarefa de averiguar uma anomalia no funcionamento de Mother Brain, o supercomputador que torna a vida em Mota viável.

Gráficos

São excelentes; os personagens, apesar de bastante simples nos cenários, são bem feitos e coloridos, contando também com versões maiores e mais detalhadas durante as batalhas; os inimigos são muito bem feitos, detalhados e contam com uma boa diversidade; os cenários são incríveis, por conta da beleza, dos detalhes, das cores e da variedade, com a criação impecável de diversos ambientes; a animação do jogo flui muito bem, principalmente durante as batalhas. Uma característica interessante da série é a aparição de quadros com os rostos dos personagens em diversos momentos, seja dentro das lojas ou durante a narração da história, essa peculiaridade dá um estilo próprio aos jogos, sem falar que os personagens são muito bem representados.
 Imagens do jogo

Som

Excelente; durante todo o jogo há músicas belíssimas, que variam de acordo com o momento, transitando entre o empolgante e o dramático, a trilha sonora de Phantasy Star II se destaca por sua beleza e também por encaixar-se perfeitamente com a parte visual do game.

Jogabilidade

Simplesmente perfeita; Phantasy Star II é um RPG, de certo modo, bastante tradicional, pois as batalhas baseiam-se no clássico sistema de turnos, nos quais o jogador comanda as ações dos membros da equipe e, após a realização de todas as ações ordenadas, o inimigo tem a oportunidade de realizar suas ações; outras características que dão um ar tradicional ao game é a exploração de diversos cenários e do mundo, e também as ações que podem ser realizadas nas diversas cidades presentes no game, nas quais o jogador pode comprar armas, itens e outros equipamentos que são de grande valia para o sucesso da aventura.
Sobre a exploração do mundo, durante a aventura o jogador será estimulado a explorar o mundo ao seu redor, pois ao conversar com as pessoas, recolhem-se pistas sobre o que deve ser feito para avançar no jogo, devendo o jogador explorar diversos ambientes fora das cidades, nos quais se encontram mais informações e itens necessários para o progresso em sua jornada. Sobre as cidades, nelas o jogador pode comprar novos itens e equipamentos, curar os membros da equipe, ressuscitar aqueles que caíram em combate, teletransportar-se para outras cidades e salvar o jogo. O sistema de menu dos personagens é bastante simples, mas funciona muito bem; nele o jogador conferir o status dos membros do grupo, equipar armas e utilizar itens ou magias.
Em realção às masmorras e cenários do mesmo gênero; em Phantasy Star II eles são bastante elaborados, repletos de inimigos, armadilhas e outros obstáculos que visam eliminar a equipe do jogador o mais rápido possível, o que exige não apenas inteligência e habilidade do jogador, mas também boas quantidades de itens de cura e bons equipamentos para os integrantes da equipe, pois Phantasy Star II é, sem dúvida, um dos RPGs mais difíceis de sua geração.
O sistema de batalha, como dito anteriormente, funciona pelo sistema de turnos; levando o jogador para outra tela sempre que este encontra um inimigo; o game apresenta um sistema de lutas bastante interessante, no qual o jogador pode controlar as ações dos membros de sua equipe, divididas em dois menus, no primeiro, o jogador escolhe a ação primária do time, que pode: atacar, determinar ações específicas para cada personagem e correr; as ações específicas de cada membro são: ataque, magia, item e defesa; o jogador decide qual ação cada personagem deve realizar, escolhendo de acordo com o momento, tendo em seu turno tempo para pensar na melhor ação a ser tomada.

Considerações finais

Phantasy Star II representou a entrada triunfal da passagem da série Phantasy Star pelo Mega Drive, com um game que é, ao mesmo tempo, belíssimo e desafiador ao extremo, mesmo para aqueles que já possuem alguma experiência com RPGs; em suma, um dos grandes clássicos, não apenas do Mega Drive, mas de toda uma geração de consoles!

Referências

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Aleste (MSX)

A série

Aleste é uma série de Shoot'em ups desenvolvida e publicada pela Compile; tendo início em 1988 com o jogo homônimo, a franquia recebeu games para consoles, comoutadores domésticos e consoles portáteis ao longo dos anos. Recentemente, alguns dos jogos da série foram relançado para celulares.

Combate frenético nos céus

Aleste é um Shoot'em up desenvolvido e publicado pela Compile; lançado em 1988 para MSX e Master System, o game dá início a série de mesmo nome. No ocidente o game é conhecido como Power Strike. A versão avaliada neste texto é a lançada para MSX.

História

A humanidade está sob ameaça de uma planta mutante que está dominando o planeta e está atacando as pessoas; em um desses ataques, Yuri, namorada de Raymond Waizen é ferida pela planta mutante, devido a esse ataque , Raymond decide enfrentar essa ameaça verde e parte para a luta a bordo de sua nave de combate Aleste.

Gráficos

São ótimos, a nave Aleste é simples, mas bem feita; os inimgos são bem feitos e bastante variados; os cenários são ótimos, bastante detalhados e diversificados; a animação do jogo impressiona, principalmente por conta da velocidade com que as coisas acontecem.
Imagens do jogo

Som

Muito bom, as músicas presentes no game são muito boas, variando entre composições empolgantes e mais calmas, a trilha sonora de Aleste acaba por ser bastante diversificada; os efeitos sonoros também são muito bons.

Jogabilidade

Ótima, com excelentes controles; este game é, de certo modo, um Shoot' em up bastante tradicional; o uso da expressão "de certo modo" foi proposital, pois Aleste conta com algumas características pouco comuns para o gênero. Uma dessas características está no sistema de power-ups do jogo; estes não são identificados por itens visualmente distintos entre si, sendo itens praticamente iguais e diferenciados através de números; todos esses power-ups garantem ao jogador novos tipos de armas poderosas, contudo, com uso limitado. Ainda sobre itens para o aumento do poder da nave do jogador, há também itens que aumentam o poder de fogo da arma principal, mas para surtirem o efeito desejado, o jogador deve recolher uma certa quantidade de itens dessa espécie.
Sobre a ação durante o jogo, ela é bastante frenética, principalmente por conta da velocidade com que a tela se movimenta e dos inimigos, que são muito rápidos, numerosos e agressivos, atacando impiedosamente o jogados; todo esse cenário faz com que a dificuldade de Aleste seja bastante alta, mesmo se comparada a de outros jogos do mesmo gênero.

Considerações finais

Aleste é um ótimo game, não apenas por conta dos gráficos ou da trilha sonora, mas principalmente devido à jogabilidade impecável e ao desafio proporcionado, que é simplesmente incrível!

Referências

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Mega Man 5 (NES)

O jogo

Mega Man 5 é um jogo de ação desenvolvido e publicado pela Capcom; lançado em 1992 para NES, o game é o quinto capítulo da série clássica do bombardeiro azul da Capcom. Na época em que o game foi lançado, o NES já estava no final de seu ciclo, uma vez que seu sucessor, o Super Nintendo já havia sido lançado e o Mega Drive também já estava no mercado há algum tempo.

História

Após a quarta derrota do Dr.Wily, o mundo parecia estar finalmente encontrando a paz, porém, um grupo de robôs liderados por Proto Man, lança um ataque contra o mundo e sequestram do Dr.Light; diante dessa situação, Mega Man não tem escolha senão lutar para resgatar seu criador e, mais uma vez, salvar o mundo.

Gráficos

São ótimos, os personagens e inimigos são muito bem feitos para os padrões do NES, sendo alguns dos inimigos bastante detalhados e inusitados; os cenários impressionam pela qualidade, pelas cores vivas e pela quantidade de detalhes; a animação do jogo flui impecavelmente.
 Imagens do jogo

Som

Ótimo, as músicas presentes no jogo são muito boas e combinam muito bem com a ação durante o game, sendo bastante empolgantes e mantendo a qualidade vista nos jogos anteriores; os efeitos sonoros também sçao muito bons.

Jogabilidade

Muito boa, com controles simples e precisos; Mega Man 5 mantém muitas das boas características vistas em seus quatro antecessores, mas sem grandes adições. No que diz respeito à estrutura do jogo, ainda permanece o sistema com oito fases, cada uma com um mestre; dentro dessas fases, não há apenas a arma do mestre para se obter, havendo também itens como tanques de energia e de munição para as armas especiais; uma novidade é a presença de letras que compõem o título do jogo, uma em cada fase e se o jogador recolher a todas, ganha um novo aliado, o pássaro-robô Beat, um ajudante que se revela bastante útil.
Algumas das fases guardam características bastante únicas no que se refere aos desafios presentes nas mesmas, essas peculiaridades não se restringem à extnsão destas, abrangendo também coisas como o pulo, que sofre considerável influência do ambiente em um estágio.
A dificuldade é alta, contudo, sem ser demasiadamente impiedosa e o progresso do jogador é salvo através de passwords.

Considerações finais

Apesar de não trazer grandes inovações à série e, podendo até mesmo ser um pouco repetitivo, Mega Man 5  é um jogo muito bom, pois consegue manter o alto nível de qualidade estabelecido por seus antecessores, principalmente no que diz respeito à diversão; sendo assim um título que vale muito a pena!

Referências

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Yoshi's Cookie (SNES)

O jogo

Yoshi's Cookie é um jogo de quebra-cabeça desenvolvido pela Bullet-Proof Software e lançado pela Nintendo; lançado em 1993 para NES, Game Boy e SNES, o game é um jogo de quebra-cabeça que, em alguns aspectos, lembra Tetris. A versão avaliada neste texto é a lançada para Super Nintendo.

Gráficos

São bons, a interface do jogo tem um visual bastante limpo; os cenário no fundo variam conforme o progresso do jogador, sendo muitos destes, no modo principal, reutilizações de cenários de Super Mario World. Entre cada dez fases do modo principal há pequenas animações nas quais Mario sempre corre atrás de um biscoito que foge.
 Imagens do jogo

Som

Bom; as músicas presentes no game são boas, mas algumas delas ficam repetitivas com o tempo; antes do início da partida o jogador pode escolher a música que será tocada, havendo também a opção de desligar a trilha sonora.

Jogabilidade

Boa, com bons controles; como dito anteriormente, a jogabilidade de Yoshi's Cookie lembra Tetris em alguns pontos, com a pilha de peças que cresce e com o fim da partida quando a pilha chega a um dos extremos da área de jogo, porém, as peças não vêm apenas do alto, mas também do lado.
A premissa básica do jogo é: agrupar os biscoitos em linhas horizontais ou verticais para eliminá-las do campo de jogo, podendo o jogador mover uma linha ou coluna de cada vez, alterando a ordem dos biscoitos na mesma para agrupá-los e, consequentemente, eliminá-los do jogo.
Há diversos modos de jogo, o modo Puzzle consiste em eliminar todos os biscoitos da área de jogo com um número limitado de movimentos; no modo Adventure, o jogador deve permanecer no jogo o máximo possível; o modo Versus é uma competição que pode ser tanto do jogador contra a CPU quanto entre dois jogadores.

Considerações finais

Yoshi's Cookie é um bom jogo, embora não seja revolucionário, o game consegue ser bastante divertido, independente do modo de jogo e da quantidade de jogadores!

Referências

domingo, 16 de maio de 2010

El Viento (MD)

O jogo

El Viento é um jogo de ação desenvolvido pela Wolf Team e publicado pela Renovation; lançado em 1991 para Mega Drive, o game faz parte da série Earnest Evans, sendo o primeiro game de uma trilogia que teve início no Mega Drive, mas que continuou no Sega CD.

História

Na década de 1930, uma seita planeja a ressurreição de seu mestre, o príncipe das trevas Hastur, que deseja controlar o mundo. A fim de conseguir os meios para trazer seu mestre de volta a este mundo, a seita aliou-se a mafiosos. A única pessoa que pode deter os planos da seita e de Hastur é uma garota chamada Annet, descendente distante de Hastur e que está armada com um bumerangue místico chamado "El Viento".

Gráficos

São ótimos; os personagens e inimigos, apesar de não serem muito detalhados, são muito bem feitos, com sprites grandes e coloridas; os cenários são muito bem feitos, variados e contam com certo nível de detalhamento; a animação dos personagens e do jogo é impecável. Na introdução do game e entre as fases há cenas estáticas muito bem feitas e que ajudam a contar a história.
 Imagens do jogo

Som

Ótimo, as músicas presentes nas fases são muito boas, bastante empolgantes e que combinam bem com a ação que se desenrola ao longo do jogo; os efeitos sonoros também são bons.

Jogabilidade

Ótima, com controles bons e que respondem na hora certa; o game em si é um jogo no qual a protagonista deve passar pot toda espécie de inimigos em fases sequenciais; dentro dessa premissa básica o jogo se expande muito bem, pois a protagonista, em um primeiro momento, conta com habilidades básicas, mas conforme avança, vai ganhando novos poderes e se tornando cada vez mais forte; os inimigos também ficam mais poderoso no decorrer do jogo, acompanhando o acréscimo de poder da protagonista. Os cenários são bastante amplos, o que incentiva a exploração dos mesmos pelo jogador; para incentivar essa exploração, os produtores do game espalharam diversos itens pelo cenário.
Sobre as habilidades de Annet, no início ela possui como formas de ataque apenas o bumerangue El Viento e uma magia de fogo, que pode ser utilizada de forma bastante limitada, mas no decorrer do jogo, o uso de magias passa a ser mais constante, devido ao aumento da barra de energia da mesma e do surgimento de novos tipos de poderes; Annet também se torna mais resistente ao longo do game. A dificuldade é um pouco alta e não há meios de salvar o progresso do jogador.

Considerações finais

El Viento é um bom jogo, pois conta com bons gráficos, boa trilha sonora e jogabilidade impecável, que fazem deste mais um grande título da biblioteca do Mega Drive e que vale muito a pena!

Referências

sábado, 15 de maio de 2010

Donkey Kong 64 (N64)

A chegada de Donkey Kong ao Nintendo 64

Donkey Kong 64 é um jogo de plataforma desenvolvido pela Rare e publicado pela Nintendo; lançado em 1999 para Nintendo 64, o game é o primeiro jogo tridimensional estrelado por Donkey Kong e segue no universo das séries Donkey Kong Country e Donkey Kong Land, lançadas respectivamente para Super Nintendo e Game Boy. Este jogo foi o primeiro a requerer o uso do Expansion Pak, sendo o uso do acessório imprescindível para que o console fosse capaz de rodar o game.

Expansion Pak
 Imagem do Expansion Pak

O Expansion Pak é uma espécie de cartucho que aumenta a memória do Nintendo 64, o que permitia um aumento na qualidade gráfica dos jogos; esse periférico era encaixado em um lugar próprio no console. Lançado em 1999, este acessório incrementava o poder de processamento do Nintendo 64, tanto que vários jogos que chegaram ao console após seu lançamento contavam com suporte ao mesmo; alguns games faziam uso obrigatório do Expansion Pak, sendo Donkey Kong 64 um deles.

História

A história deste jogo se passa após os acontecimentos das séries Donkey Kong Country e Donkey Kong Land. O Rei K.Rool retorna em uma grande ilha mecânica e equipada com uma poderosa arma chamada "Blast-O-Matic", com o objetivo de destruir a Ilha Donkey Kong; entretanto, devido à incompetência da tripulação a bordo, a ilha mecânica sofre um acidente e a Blast-O-Matic quebra. Para ganhar tempo, K.Rool ordena a seus soldados que capturem os amigos de Donkey Kong e também que roubem seu maior tesouro: a montanha de bananas douradas. Squawks, o papagaio, informa Donkey do desaparecimento de seus amigos e das bananas, o que leva Donkey a, mais uma vez, partir para a luta contra o Rei K.Rool.

Gráficos

São excelentes, o game justifica muito bem o uso do Expansion Pak, com um visual belíssimo; os personagens e inimigos são muito bem modelados, com excelentes texturas e animações impecáveis, demonstrando neste aspecto uma excelente transição do 2D para o 3D; os cenários são incríveis, pois são variados e exuberantes, também contando com objetos bem modelados, boas texturas e efeitos.
 Imagens do jogo

Som

Excelente, as músicas presentes durante o jogo em si são ótimas, embora isso não valha para a música de abertura; as vozes presentes no game são muito boas, com destaque para as falas do Rei K.Rool na introdução; os efeitos sonoros também são ótimos.

Jogabilidade

Excelente, com ótimos controles; neste aspecto, Donkey Kong 64 em alguns momentos lembra outros jogos de plataforma do Nintendo 64, como Super Mario 64 e Banjo-Kazooie, porém, este game possui características próprias muito intetessantes, sendo algumas delas herdadas dos jogos em 2D e outras inéditas.
Dentre as características herdadas dos jogos 2D estão a própria estrutura do jogo, com mundos, que aqui foram resumidos em apenas uma fase cada, bem definidos, bastante amplos e com um chefe no final. Dentro dessa estrutura geral residem diversas novidades, como a própria estrutura dos mundos citada anteriormente, que deixaram de ser divididos em diversas fases e passaram a ser apenas um cenário, mas bastante amplo e cujo progresso do jogador dentro do mesmo depende da realização de algumas tarefas e resolução de quebra-cabeças; outra novidade está presente na aparição de personagens secundários já conhecidos pelo público, como Funky e Cranky Kong, que agora ajudam o jogador de maneiras diferentes das vistas nos games anteriores.
Representam adições significativas a chegada de novos personagens além de Donkey e Diddy Kong; esses novos personagens contam com características próprias de jogabilidade e contribuem para melhorar a experiência de jogo como um todo.
No que diz respeito aos controles e habilidades dos personagens, Donkey Kong 64 arrasa, pois todos os personagens contam com uma boa quantidade de movimentos e itens próprios, que são adquiridos no decorrer do jogo; os personagens podem ser utilizados a partir do momento em que são encontrados, cabendo ao jogador entrar em um dos diversos barris com as fotos dos personagens que estão espalhados pelos cenários para fazer a troca; a possibilidade de transformação em outros animais continua presente, mas agora ela é mais restrita, com apenas determinados personagens sendo capazes de se transformar em animais específicos, algo que força o jogador a utilizar determinados personagens em certos pontos do game. A dificuldade está no ponto certo e o progresso do jogador pode ser salvo a qualquer momento.

Considrações finais

Apesar de não ser tão revolucionário e impactante quanto Donkey Kong Country, Donkey Kong 64 é um grande game, pois conseguiu levar ao Nintendo 64 pelo menos uma parte considerável da genialidade vista em games anteriores do primata; um título memorável, sem dúvida!

Referências

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Ninja Gaiden III: The Ancient Ship of Doom (NES)

A antiga barca do destino

Ninja Gaiden III: The Ancient Ship of Doom é um jogo de ação desenvolvido e publicado pela Tecmo; lançado em 1991 para NES, o game é o terceiro e último jogo da série Ninja Gaiden lançado para NES, chegando ao console em uma época na qual consoles de uma nova geração já chegaram ao mercado.

História

Algum tempo após a derrota de Jaquio e do Ashtar ressuscitado, Irene Lew recebeu uma nova missão, que era investigar uma misteriosa fábrica, cujos propósitos eram obscuros; durante essa investigação, ela foi assassinada por um homem que se passava por Ryu Hayabusa. Agora Ryu está sendo acusado de um crime que não cometeu e deve não apenas capturar o impostor que matou Irene e provar sua inocência, mas também concluir as investigações.

Gráficos

São ótimos, mantendo a qualidade estabelecida por seus antecessores, Ninja Gaiden III conta com personagens bem feitos e detalhados para os padrões do NES; os inimigos são bem feitos, variados e criativos; os cenários continuam impressionando pela qualidade e pela riqueza de detalhes; as cutscenes cinematográficas que ajudaram a caracterizar a série continuam presentes e com a mesma qualidade vista anteriormente.
 Imagens do jogo

Som

Ótimo, as músicas presentes no game são muito boas, sendo bastante empolgantes e combinando perfeitamente com a ação do jogo; os efeitos sonoros também são ótimos, com destaque para a voz de Ryu quando ataca.

Jogabilidade

Excelente, com controles bons e que respondem na hora certa; não houveram grandes mudanças se comparado ao que foi visto nos games anteriores, contudo, o que há não é a repetição de uma fórmula batida, mas a perpetuação de um estilo consagrado. A ação ainda se passa em fases repletas de inimigos, obstáculos e com um mestre no final; o rol de habilidades de Ryu Hayabusa continua o mesmo, com o protagonista destruindo inimigos com sua espada ou com armas secundárias, que neste jogo aparecem em menor variedade e abundância; sendo também capaz de escalar paredes e agarrar-se ao teto para ultrapassar obstáculos.
Ninja Gaiden III tem a dificuldade mais alta dentre todos os jogos da série para o NES, e essa dificuldade se deve a vários fatores, como o maior número de inimigos nas fases e o maior dano que eles causam; a menor variedade de armas secundárias e também a quantidade mais escassa de munição para essas armas e os continues, que deixaram de ser infinitos e passaram a ser limitados a apenas cinco. Apesar disso, Ninja Gaiden III não é um jogo frustrante, sendo ainda um excelente desafio. Não há meios de salvar o progresso do jogador.

Considerações finais

Ninja Gaiden III: The Ancient Ship of Doom fecha com chave de ouro a passagem da série Ninja Gaiden pelo NES; apesar de ter sido lançado no final do ciclo de vida do console, este game mantém o alto nível de qualidade de seus antecessores, sendo bastante desafiador e divertido!

Referências