domingo, 28 de fevereiro de 2010

Mega/Sega CD

Introdução

Saudações aos leitores. Lembro-me que no texto sobre o Mega Drive/Genesis fui bastante sucinto com relaçao aos dois add-ons do console, apenas mencionando suas existências com textos curtos, fiz isso pois planejava escrever de forma mais detalhada sobre os periféricos em questão. Agora chegou a hora de fazer algo um pouco mais elaborado e por isso decidi para o primeiro texto sobre um console de 2010 escrever sobre o Mega/Sega CD.

Mais do que uma mera novidade

O Mega/Sega CD é um add-on desenvolvido pela Sega para o Mega Drive/Genesis; este periférico chegou ao mercado em 1991 no Japão, em 1992 nos EUA e em 1993 na Europa e Austrália. O add-on foi um dos primeiros consoles a utilizar CDs como mídia de armazenamento de jogos, o que permitia o desenvolvimento de games mais elaborados, devido ao enorme espaço disponível. O periférico foi vendido nos EUA por US$299,00 e por 49,800 iene no Japão, vendendo no mundo todo cerca de seis milhões de unidades. Os nomes eram diferentes de acordo com a região, no Japão e na Europa, o  aparelho era chamado de "Mega CD", enquanto nos EUA seu nome era "Sega CD", essa diferença existia pois nos Estados Unidos o Mega Drive era conhecido como "Genesis".
Nota: O primeiro console a utilizar CDs foi o PC Engine (TurboGrafix 16 no ocidente), que recebeu um drive de CD em 1988.

História

O uso de CDs como mídia de armazenamento de jogos pela Sega, apesar de não ter sido algo inédito, foi um experimento interessante e a primeira empreitada da Sega visando aumentar o poder do Mega Drive para torná-lo mais atrativo que seus concorrentes, sendo o PC Engine no Japão e o Super Nintendo no ocidente. O Sega CD foi anunciado nos EUA durante a CES de 1992.

Especificações técnicas

CPU: 16-bit Motorola 68000, funcionando a 12,5MHz.
Gráficos: Processador ASIC personalizado; paleta de 512 cores, 64 simultâneas; resolução de 320X224 e 256X224 para vídeo; também era capaz de gerar efeitos de zoom e rotação.
Som: Estéreo de 18 canais.
Memória RAM: 768Kb on board (adicionada à memória do Mega Drive, dobrando a memória do sistema); 128Kb dedicada ao CD-ROM; 64Kb utilizados para arquivos de progresso dos jogos.
Memória ROM: 128Kb.
Drive de CD: 1X, com taxa de transferência de 150Kb/segundo.
Mídia: CD com capacidade de 500Mb.

Versões

O Mega/Sega CD teve algumas versões lançadas ao longo dos anos, dentre elas encontram-se modelos produzidos pela própria Sega e também versões fabricadas por outras empresas. Vou me ater apenas às versões da própria Sega.

1) A primeira versão
Imagem da primeira versão do Mega/Sega CD acoplada ao Mega Drive

Esta primeira versão do Mega/Sega CD foi lançada em 1991/92/93 e tinha um design meio quadradão e dimensões consideráveis, específicas para encaixar embaixo do primeiro modelo do Mega Drive; esse primeiro modelo do add-on fazia uso de uma bandeja motorizada, semelhante a um drive de CD de computador.

2) A segunda versão
Imagem da segunda versão do Mega/Sega CD acoplada ao Mega Drive 2

Essa versão do Mega/Sega CD foi lançada tanto em virtude do lançamento do Mega Drive 2 quanto para reduzir custos de fabricação; neste modelo, o drive de CD fica ao lado e sua abertura é mais simples; esse modelo do add-on também é mais bonito que o anterior.

3) Sega Multi-Mega/CDX
Imagem do Sega Multi-Mega/CDX

O Sega Multi-Mega (CDX nos EUA) é um console que combina o hardware do Mega Drive com o do Mega/Sega CD em um só aparelho cujas dimensões e aparência lembram um Discman. Foi lançado em 1994 ao preço de US$399,00.

Acessórios

O Mega/Sega CD teve alguns acessórios, que variavam do interessante ao intrigante, mas que mesmo assim contribuiram com o console de algum modo.

1) CD Backup RAM Cart
Imagem do CD Backup RAM Cart

O CD Backup RAM Cart era um acessório que ao ser encaixado na entrada para cartuchos do Mega Drive, permitia ao jogador fazer uma cópia dos arquivos de jogos salvos que estavam na memória interna do Mega/Sega CD ou salvar o game diretamente no mesmo; em suma, esse cartucho fazia o papel de memory card, mesmo seu uso sendo facultativo.

2) Mega CD Karaoke
Imagem do Mega CD Karaoke acoplado ao lado do Mega/Sega CD

Este acessório justifica o uso da palavra "intrigante" que fiz anteriormente, o Mega CD Karaoke dava ao conjunto Mega Drive+Mega CD a função de karaokê; esse acessório foi lançado somente no Japão.

Considerações finais [1]

O Mega/Sega CD pode não ter sido um grande sucesso comercial, mas ainda assim tem um certo charme, que é garantido mais por sua biblioteca de jogos - que apesar de não ser tão extensa, teve seus clássicos - do que por um suposto ar de novidade que o console carregava consigo. Um aparelho interessante, sem dúvida!

Considerações finais [2]

Foi muito divertido escrever esse texto, mas ele foi mais trabalhoso do que o previsto e acabou ficando mais extenso do que o planejado, o que causou um atraso na publicação.

Referências

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Viewpoint (Arcade)

Um ponto de vista diferente

Viewpoint e um shoot'em up desenvolvido pela Sammy e publicado pela SNK; lançado em 1992 para o Neo Geo MVS, o game recebeu versões para o Neo Geo AES (a versão doméstica do MVS), Neo Geo CD, Mega Drive e PlayStation. Este jogo é o único desenvolvido pela Sammy para o Neo Geo MVS.

Gráficos

São ótimos, o jogo faz uso de visão isométrica, semelhante a Zaxxon, lançado para Arcade pela Sega anos antes; os veículos e inimigos são muito bem feitos e possuem um estilo interessante, sendo modelados com polígonos sem texturas. A animação do jogo flui muito bem, sem travamentos nem perda da qualidade, mesmo nos momentos de maior movimentação.
Imagens do jogo

Som

Excelente, a trilha sonora do jogo é muito boa, ao ponto de querer parar apenas para ouvir as boas músicas presentes no game; fora isso elas dão um toque interessante à experiência; os efeitos sonoros estão dentro do esperado para um game do gênero.

Jogabilidade

Excelente, com controles muito bons; a jogabilidade de Viewpoint é simples, mas muito boa, o jogo em si é um shoot'em up que lembra o game Zaxxon, lançado para Arcade alguns anos antes; ao longo do game, o jogador deve passar por diversas fases, repletas de inimigos bastante variados, desde inimigos simples e fracos até mais complexos e fortes, sem falar nos mestres.
O jogador conta com um tiro simples, que pode ser acumulado e bombas, que vem em quantidade limitada; o game pode ser jogado por duas pessoas em modo cooperativo. A dificuldade é muito alta, o que faz de Viewpoint um desafio e tanto, sendo que, para um jogador, o game é mais difícil ainda.

Considerações finais

Viewpoint não é um dos games mais famosos de seu gênero, mas isso não significa que seja ruim, muito pelo contrário, pois o game conta com bons gráficos, ótima trilha sonora e desafio de alto nível; sendo no final das contas uma boa opção para quem busca um desafio maior.

Referências

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Donkey Kong Land (GB)

O jogo

Donkey Kong Land é um jogo de plataforma desenvolvido pela Rare e publicado pela Nintendo; lançado em 1995 para Game Boy, o game é o primeiro jogo da trilogia Donkey Kong Land, uma série de jogos inspirados nos três Donkey Kong Country, lançados para Super Nintendo.

História

Cranky Kong dizia que Donkey Kong Country foi um sucesso graças aos bons gráficos gerados pelo Super Nintendo e isso irritou Donkey. Em um momento de raiva, Donkey concorda em provar a Cranky que sua aventura seria igualmente boa em um sistema de 8bits; mas antes que Donkey pudesse pensar com mais calma no desafio, Cranky arruma um jeito do Rei K.Rool roubar novamente as bananas de Donkey. Agora Donkey e Diddy devem partir para reaver o mais precioso tersouro de Donkey Kong e povar que Cranky estava errado.

Gráficos

São excelentes para os padrões do Game Boy; tanto os personagens quanto os inimigos e cenários são belíssimos, com um visual que claramente remete ao jogo do SNES; a animação do game é espetacular.
Imagens do jogo

Som

Excelente; a trilha sonora de Donkey Kong Land é incrível, pois conta com uma coleção de músicas belíssimas, compondo um repertório que é um dos melhores do Game Boy.

Jogabilidade

Excelente, com controles muito bons; a jogabilidade de Donkey Kong Land se assemelha muito a de Donkey Kong Country em alguns pontos, mas ainda assim conta com diversas peculiaridades; as semelhanças estão na forma como as fases são estruturadas, no mapa e na engenhosidade dos mestres. As diferenças estão presentes em alguns aspectos, como a presença de somente um personagem na tela por vez - talvez isso aconteça por questões de limitações técnicas do console - com o jogador alternando os personagens pressionando Select; outra característica interessante é a forma como o progresso do jogador é salvo, para poder salvar o jogo, o jogador deve recolher as quatro letras que fomam a palavra "Kong", que estão espalhadas pela fase. A difiuldade é um pouco mais acentuada que a do game do SNES.

Considerações finais

Donkey Kong Land provou que Cranky Kong estava errado, pois essa aventura é muito boa, embora tenha diferenças se compada a jornada de Donkey Kong no Super Nintendo; um grande game, sem dúvidas!

Referências

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Super Mario Kart (SNES)

Velocidade no Reino dos Cogumelos

Super Mario Kart é um jogo de corrida desenvolvido e publicado pela Nintendo; lançado em 1992 para SNES, o game tem como inspiração o universo dos jogos de plataforma do Mario e é protagonizado pelo panteão de personagens ligados a estrela maior da Nintendo.

Gráficos

São excelentes, o game usa e abusa do Mode 7, criando uma excelente sensação de ambiente 3D, mas sem ser tridimensional de fato; os personagens são muito bem feitos e fiéis aos estilos originais; os cenários são versões de ambientes muito familiares do público, como a casa mal assombrada e o castelo; o jogo é bem veloz, principalmente nas modalidades mais avançadas.
Imagens do jogo

Som

Também é excelente, as músicas combinam com os cenários e com a ação das corridas, os efeitos sonoros também são ótimos, contribuindo para uma perfeita integração do áudio com o vídeo.

Jogabilidade

Perfeita, com controles simples e precisos; neste game, os icônicos personagens do universo de Mario correm em pistas inspiradas em diversas localidades presentes nos jogos de plataforma do encanador, mas a inspiração não se atém apenas à estética, fazendo-se presente também nos obstáculos e peculiaridades de cada circuito. Algo muito presente são as caixas com itens, que fazem parte do principal aspecto da jogabilidade de Super Mario Kart.
A principal característica da jogabilidade de Super Mario Kart é a possibilidade de detonar os adversários durante as corridas, fazendo uso de cogumelos, cascas de banana, cascos de tartaruga, estrelas e raios; todas essas armas podem ser obtidas passando por cima das caixas de itens presentes nas pistas.
Os personagens, como dito anteriormente, são todos integrantes do universo do Mario, cada um com suas próprias características de pilotagem, o que torna a escolha do personagem a ser controlado ainda mais interessante. A dificuldade, principalmente nas modailidades onde os karts têm maior cilindrada, é brutalmente alta, pois o computador é simplesmente impiedoso e não pensa duas vezes antes de atacar o jogador com tudo o que estiver a seu alcance; em contrapartida, o jogador pode e deve atacar os outros corredores sem remorso algum, caso queira ter alguma chance de vencer. O game conta com diversos modos de jogo: o "modo principal", com as corridas em diversos circuitos e níveis de dificuldade; o Time Trial, no qual o jogador corre contra o tempo e o modo batalha, no qual dois jogadores devem estourar os balões que orbitam o kart do adversário com todas as armas disponíveis.

O legado

A genialidade de Super Mario Kart deixou um legado interessante, pois gerou uma consagrada série, com jogos para todos os consoles de mesa lançados pela Nintendo após o SNES. Outra "herança" foi a fórmula de "corrida com trapaças", que foi aplicada em uma infinidade de jogos ao longo dos anos.

Considerações finais

Super Mario Kart é um daqueles jogos que resistiram bem ao tempo, pois mesmo hoje, dezoito anos após seu lançamento continua absurdamente cativante e divertido; mais do que um clássico, uma obra prima incontestável!

Referências

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Golden Axe II (MD)

Mais uma dose cavalar de boa barbárie

Golden Axe II é um jogo de Beat'em Up desenvolvido e publicado pela Sega; lançado em 1991 para Mega Drive, este game é a sequência direta do aclamado Golden Axe, lançado alguns anos antes também para Mega Drive.

História

Pouco tempo após a queda de Death Adder, um novo mal surge. A paz da terra é ameaçada por Dark Guild, que supostamente fora aprisionado há muito tempo, mas que agora ressurge com hordas de monstros sob seu comando, visando o Golden Axe e seus poderes para por em prática seus planos diabólicos.
Para deter essa nova ameaça, Ax Battler, Tyris Flare e Gillus Thunderhead mais uma vez pegam em armas para reaver o Golden Axe e deter essa nova ameaça.

Gráficos

São muito bons, os personagens são bem feitos e detalhados; os inimigos são bem feitos e em um primeiro momento aparentam ser varidos, mas nos estágios finais começam a ficar um pouco repetitivos; os cenários são muito bons, bastante detalhados e com um estilo que combina perfeitamente com a temática do game; a animação do jogo flui muito bem; entre as fases há cutscenes muito legais que ajuam a contar a história.
Imagens do jogo

Som

Muito bom, as músicas presentes no game são muito boas e combinam bem com a atmosfera do jogo; os efeitos sonoros também sçao muito bons, mas o grito que os inimigos soltavam quando morriam, presente no primeiro jogo, foi cortado e em seu lugar há apenas um ruído.

Jogabilidade

Excelente, os controles são bons e respondem bem; a jogabilidade de Golden Axe II não é significativamente diferente da de seu antecessor, mas isso não é algo ruim; a forma básica de ataque continua a mesma, aliando simplicidade com sequências poderosas, o sistema de magias foi modificado, agora são necessários menos itens para ter magias mais poderosas. Tanto Ax quanto Tyris e Gillus são controlados da mesma maneira, o que é bom; a dificuldade é progressiva em todos os níveis, o que aumenta consideravelmente o fator replay do game.
Algumas novidades presentes são: o sistema de ranking por nível de força, que é medida ao final de cada fase e no fim do jogo é feita uma média e assim é estabelecida a posição do jogador no ranking; outra novidade é o modo duelo, nele o jogador enfrenta diversos inimigos em uma sequência e deve derrotar o maior número possível sem perder nenhuma luta.

Considerações finais

A Sega fez um excelente trabalho em Golden Axe II, pois o game não apenas conta com bons gráficos e trilha sonora, mas também é deveras interessante e divertido, simplesmente imperdível!

Referências

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Batman (MSX)

A aventura do homem morcego

Batman é um jogo de aventura desenvolvido pela Ocean e publicado pela Pack-In-Video Co.; lançado em 1987 para os computadores Amstrad CPC, MSX e ZX Spectrum, o game é bastante inusitado e bem interessante. A versão avaliada neste texto é a lançada para MSX.

História

Robin estava consertando o Batmóvel quando foi sequestrado. Antes que Batman pense em resgatar seu parceiro, ele deve remontar o carro, que está dividido em sete partes, espalhadas pela Batcaverna. Agora o homem morcego deve correr contra o tempo para remontar seu veículo e resgatar o menino prodigio.

Gráficos

São bons; apesar de não ser muito colorido, o visual do game é bacana; Batman, os inimigos e cenários são bem feitos. O destaque da parte visual do jogo está na visão isométrica, o que dá ao game um certo ar de RPG e torna as coisas mais interessantes.
Imagens do jogo

Som

Bom, os efeitos sonoros do game são mutio bons; as músicas também são muito legais, com destaque para uma versão da canção-tema do seriado da década de 1960.

Jogabilidade

Boa, os controles são bons e respondem na hora certa; este game é um tanto estranho e um tanto parado para um jogo do Batman, mas nem por isso é desinteressante, pois a mecânica do jogo privilegia a estratégia e os movmentos calculados, pois no começo Batman não possui qualquer habilidade especial, tendo de recolher diversos objetos espalhados pelo cenário para ajudar em sua aventura.
A dificuldade está no ponto certo, pois ao mesmo tempo em que Batman morre com apenas um toque dos inimigos, há muitas vidas extras disponíveis e também power-ups espalhados pelos cenários, tais itens tem a mesma aparência (pequenos bonecos do Batman), mas concedem poderes temporários diferentes, como invencibilidade e velocidade. O design dos cenários é bastante intrincado, com muitas armadilhas e surpresas.

Considerações finais

Batman não é o melhor jogo do cavaleiro das trevas lançado até hoje, mas isso não significa que seja ruim, pois consegue prender a atenção do jogador com seu estilo ímpar; vale a pena dar uma conferida neste título em particular, acredite!

Referências

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Mega Man II (NES)

Uma sequência perfeita

Mega Man 2 é um jogo de ação e plattaforma desenvolvido e publicado pela Capcom; lançado em 1988 para NES, o game é a sequência direta do aclamado clássico Mega Man e acabou estabelecendo mais algumas das características fundamentais que nortearam os games do personagem nos anos seguintes.

História

Este game se passa após os eventos de Mega Man. Dr.Wily escapa da prisão e constrói tanto uma fortaleza quanto um novo exército de robôs, liderado por oito robôs mestres de sua criação para dominar o mundo. Mega Man é enviado por Dr.Light para deter os planos megalomaníacos de Dr.Wily.

Gráficos

São excelentes para os padrões do NES; Mega Man continua exatamente o mesmo do game anterior, mas isso não é ruim; os inimigos são criativos e caprichados; os cenários são bastante variados e todos eles contam com um visual belíssimo, sendo bem detalhados. A animação flui muito bem durante todo o jogo.
Imagens do jogo

Som

Excelente, as músicas presentes no game são belíssimas, variando do cativante ao empolgante, explicitando a competência dos compositores; os efeitos sonoros são ótimos.

Jogabilidade

Impecável; em muitos aspectos, Mega Man 2 não difere substancialmente de seu antecessor, porém, houveram adições, supressões e alterações consideráveis em vários pontos. Uma mudança significativa que permanece até hoje nos games do bombardeiro azul é o número de mestres, que subiu de seis para oito; outra mudança importante foi a eliminação do desnecessário placar de pontuação. Uma adição muito bem vinda foi o sistema de passwords, que permite ao jogador salvar seu progresso no game.
A estrutura geral continua a mesma: Mega Man deve passar por vários estágios, derrotar seus mestres, obter suas armas e após derrotar os oito robôs mestres partir para a luta contra o Dr.Wily; parece algo simples e repetitivo, mas o segredo de Mega Man 2 está na forma como essa estrutura é apresentada; os cenários são bastante desafiadores, principalmente por conta do design elaborado e pelas  surpresas presentes em todos; os mestres continuam sendo um desafio e tanto; a dificuldade não está tão alta, mas isso não significa que Mega Man 2 seja fácil, muito pelo contrário, o game exige paciência e dedicação para ser concluído, mas isso não torna o jogo maçante e a experiência menos recompensadora, apenas estimula o jogador ainda mais.

Considerações finais

A Capcom fez a lição de casa e melhorou aquilo que já era excelente, Mega Man 2 não apenas conta com os atributos que fizeram de seu antecessor um clássico, como faz adições importantes, dando à série um pouco mais do estilo que até hoje ostenta, um clássico mais que recomendado!

Referências

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Battletoads in Battlemaniacs (SNES)

Os sapos musculosos chegam ao Super Nintendo

Battletoads in Battlemaniacs é desenvolvido pela Rare e publicado pela Tradewest; lançado em 1993 para  Super Nintendo, este game, assim como seu antecessor lançado para NES, mistura beat'em up com elementos de outros gêneros.

História

Rash, Zitz e Pimple vão ao Tibet assistir a apresentação do Psicone Gamescape, uma máquina de realidade virtual; após a máquina ser ligada, monstros saem do portal e sequestram a filha do CEO da Psicone e Zitz, levando-os para o outro lado do portal. Agora cabe a Rash e Pimple atravessarem o portal e resgatarem a garota e seu amigo.

Gráficos

São muito bons, os persomagens estão maiores, com mais cores e bem mais detalhados; os inimigos são variados e criativos; os cenários são muito bons, bastante detalhados e com um visual deveras interessante; a animação flui muito bem durante todo o jogo.
Imagens do jogo

Som

Muito bom, as músicas presentes no game são empolgantes e combinam com a ação desenfreada; quando o jogo está pausado, a música muda para uma batida constante. Os efeitos sonoros são bons.

Jogabilidade

Ótima, os controles respondem muito bem e os comados são os mesmos do primeiro game, com o B sendo o botão de ataque e A o botão de pulo; como dito anteriormente, este game mistura beat'em up com outros gêneros, seguindo o estilo do Battletoads original, mas com algumas adições em certos aspectos, há uma maior quantidade de golpes, que podem se utilizados no ar ou após uma breve corrida do personagem, esses ataques continuam mostrando as partes dos corpos como mãos e pés de forma bastante cômica após o final das sequências de ataque, mas agora as mãos se trasformam em marretas e bigornas, os pés em botas gigantes e aparecem chifres nos personagens caso eles ataquem com cabeçadas. Os cenários continuam com designs desafiadores, repletos de inimigos e obstáculos; a dificuldade é muito alta, principalmente para um jogador, quando jogado por dois jogadores o game fica mais fácil. Não há meios de salvar o progresso do jogador.

Considerações finais

Apesar de não ser tão grandioso quanto seu antecessor, Battletoads in Battlemaniacs é um ótimo game, não apenas por conta dos bons gráficos e desafio proporcionado, mas pela obra como um todo; em suma, um título memorável!

Referências

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Dahna Megami Tanjyou (MD)

O jogo

Dahna Megami Tanjyou é um jogo de ação desenvolvido e publicado pela Information Global Service; lançado em 1991 para Mega Drive, o game não foi lançdo fora do Japão.

Gráficos

São bons, os personagens e os inimigos são, de modo geral, bem feitos, embora não sejam muito detalhados; os cenários são muito bons, bem detalhados; a animação do game flui bem e as magias são bem feitas. As cutscenes entre as fases são muito boas.
Imagens do jogo

Som

É bom, as músicas presentes no game combinm com a parte visual do mesmo e são bonitas; os efeitos sonoros são muito bons, com direito a gritos e urros.

Jogabilidade

Boa, os controles podem ser um pouco estranhos em um primeiro momento e requerem um certo tempo para um jogador se acostumar com eles; o game em si é um jogo de ação simples e direto, o jogador controla uma guerreira armada com uma espada e deve passar por fases repletas de inimigos sem morrer, essa fórmula parece um tanto simplória e comum, mas em Dahna, os produtores adicionaram alguns elementos que tornam a experiência mais interessante, como o aumento progressivo da barra de energia da personagem de acordo com o número de inimmigos derrotados e o avanço pelo game, o que dá ao jogo um certo ar de RPG; outro aspecto interessante são as magias, cujo poder varia de acordo com a quantidade de itens recolhidos pelo jogador, o que lembra Golden Axe. Um ponto de destaque do game é a violência presente, algo deveras interessante; a dificuldade do jogo é impiedosamente alta, não apenas por conta dos exércitos de inimigos ou pela pouca energia da personagem no início, mas pelo fato de não haver vidas extras e também pelos continues limitados.

Considerações finais

Dahna Megami Tanjyou não é nem de longe uma obra prima, mas isso não significa que é um game ruim, pois consegue proporcionar um desafio interessante, apesar da dificuldade excessiva; um bom game que vale a pena dar uma conferida.

Referência

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Wave Race 64 (N64)

O jogo

Wave Race 64 é um jogo do corrida desevolvido e publicado pela Nintendo; lançado em 1996 para Nintendo 64, o game se destaca por colocar o jogador no controle de jet skis em diversas modalidades de corrida. O jogo foi patrocinado pela Kawasaki, uma fabricante de jet skis.

Gráficos

São excelentes, o game conta com um visual magnífico, os pilotos e os jet skis são muito bem feitos e detalhados; os efeitos de luz e texturas são muito bons, mas o que realmente impressiona é a água, que foi representada de maneira espetacular, com a movimentação da mesma muito detalhada e que realmente demonstra o esmero dos produtores do jogo.
Imagens do jogo

Som

Muito bom, as músicas presentes no game são muito bonitas, sendo bastante agradáveis nos menus e antes das corridas e empolgantes nas competições; as vozes dos narradores são muito boas e os efeitos sonoros também são ótimos, com destaque para o ronco dos motores.

Jogabilidade

Um espetáculo, com controles bastante precisos e com excelente resposta; como dito anteriormente, este é um game de corrida de jet ski, o que faz dele um jogo como poucos em seu gênero, pois coisas básicas como aceleração e controle do veículo passam a ser bem distintas e interessantes, pois a água traz uma série de peculiaridades como as ondas, que fazem parte das provas em pistas marítimas e tornam as coisas mais interessantes.
Há duas modalidades principais: corrida e manobras. Nas corridas, o jogador deve correr por circuitos bastante diversificados, tanto em termos de traçado quanto em termos de ambiente, pois as pistas podem ser no mar ou em lagos; durante as corridas, o jogador deve não apenas chegar em primeiro lugar, mas também correr pelo trajeto determinado, prestando atenção nas bóias espalhadas pela pista, que indicam de que lado da mesma deve-se passar, o jogador pode errar até cinco vezes antes de ser desclassificado. Na modalidade de manobras, o jogador deve cumprir uma série de objetivos presentes nos trajetos, como passar por dentro de anéis ou fazer manobras no ar; nessa modalidade, vence o piloto que fizer mais pontos.
Há quatro personagens jogáveis, cada um com seus pontos fortes e fracos, cabendo ao jogador escolher o que mais lhe agrada; a dificuldade é progressiva e os recordes podem ser salvos.

Considerações finais

A Nintendo fez um trabalho competentíssimo em Wave Race 64, pois o game conta com bons gráficos, boa trilha sonora e jogabilidade que se destaca por ser simples, direta e divertidíssima. em suma, um jogo memorável!

Referências

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Castlevania III: Dracula's Curse (NES)

A maldição de Drácula

Castlevania III: Dracula's Curse é o terceiro jogo da série Castlevania, desenvolvida e publicada pela Konami; lançado em 1989 no Japão e em 1990 nos EUA, este game é o último da série para NES.

História

No ano de 1476, Conde Drácula lança um ataque contra a Europa com seu exército de monstros. A família Belmont, exilada de Vallachia por uma população que temia seus poderes "sobre-humanos", mas com a ameaça real de Drácula jogar o Velho continente nas trevas, não há escolha a não ser chamar Trevor Belmont, atual detentor do chicote "Vampire Killer" para livrar o continente do flagelo imposto por Drácula.
Trevor Belmont não vai à luta sozinho, estando a seu lado: Grant Danasty, um pirata; Sypha Belnades, uma feiticeira e Alucard, filho de Drácula com uma humana.

Gráficos

São excelentes, os personagens são muito bem feitos para os padrões do NES, os inimigos são bastante variados e os cenários são magníficos, contando com excelentes cores e grande riqueza de detalhes; a animação está mais suave que ns games anteriores.
Imagens do jogo

Som

Excelente, as músicas presentes no game são belíssimas, colocando a trilha sonora de Castlevania III entre as melhores do NES; os efeitos sonoros também são ótimos.

Jogabilidade

Excelente, os controles são meio duros, o que requer algum tempo para se acostumar; neste game, a Konami retornou ao estilo do primeiro Castlevania, simples e direto, com os personagens fazendo uso de ataques simples, armas ou magias secundárias e outras habilidades especiais; em Castlevania III há quatro personagens jogáveis, sendo eles: Trevor Belmont, Grant Danasty, Sypha Belnades e Alucard.
Trevor Belmont faz uso do chicote "Vampire Killer" e seus movimentos não são diferentes dos de Simon Belmont, podendo aprimorar o chicote com itens espalhados pelas fases e também utilizar armas secundárias como facas, machados e frascos com água benta. Grant Danasty está armado com uma faca e é bastante ágil, mas se destaca por ser capaz de escalar paredes e andar pelo teto. Sypha Belnades está armada com um cajado cuja área de ataque é pequena, sua principal habilidade é o uso de poderosas magias, que podem ser acionadas da mesma forma que as armas secundárias. Alucard pode atirar bolas de fogo e transformar-se em morcego, sendo capaz de voar livremente pelo cenário.
Os cenários são bastante elaborados, repletos de armadilhas e itens escondidos, a dificuldade é alta e o game conta com passwords para salvar o progresso do jogador.

Considerações finais

A Konami aprendeu com os erros do passado e criou uma obra-prima, Castlevania III: Dracula's Curse é simplesmente incrível em todos os aspectos, sendo não apenas um dos melhores games da série, mas também um clássico e um dos melhores jogos do NES!

Referências

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Boogerman: A Pick and Flick Adventure (SNES)

Uma aventura nojenta

Boogerman: A Pick and Flick Adventure é um jogo de plataforma desenvolvido e publicado pela Interplay; lançado em 1994 para Mega Drive e em 1995 para Super Nintendo, o game se destaca pela temática cômica envolvendo todo tipo de nojeira.

História

Em uma noite escura e tempestuosa, o Professor Stinkbaum estava em seu laboratório, trabalhando em uma máquina que salvaria o mundo da poluição, enviando o lixo do mundo para a dimensão Xcrement. O milionário excêntrico Snotty Ragsdale aceita o emprego de faxineiro no laboratório do Professor Stinkbaum para investigar o destino da poluição, pois Snotty tinha umm mau pressentimento quanto a isso.
Quando a máquina começou a funcionar, uma nuvem de fumaça ergueu-se e fez com que Snotty desse um poderoso espirro, a força do espirro quebrou a máquina; uma mão apareceu de um portal e roubou a fonte de energia da máquina. Rapidamente, Snotty entrou no banheiro e saiu fantasiado como seu alter-ego, Boogerman e entrou no portal atrás da mão misteriosa.

Gráficos

São muito bons, o game conta com um visual cartunesco muito legal; tanto Boogerman quanto os inimigos são bem feitos, os cenários são bem feitos e variados; a animação do game flui muito bem.
Imagens do jogo

Som

Muito bom, as músicas presentes no game são muito legais e combinam bem com o mesmo; os efeitos sonoros também são muito bons, pois reproduzem todo tipo de barulho nojento, como peidos e arrotos.

Jogabilidade

Muito boa, com controles bons e que respondem na hora certa; o game em si é, de certo modo, um jogo de plataforma bastante tradicional, com o protagonista liquidando os inimigos pulando em cima dos mesmos e com outros ataques; a tradição acaba com os "outros ataques" de Boogerman, que no início são arrotos, peidos e melecas de nariz disparadas contra os inimigos, todos esses ataques podem ser aprimorados com itens espalhados pelas fases, um exemplo é o disparo de meleca, que pode ser transformado em poderosas cusparadas. Outro ponto de destaque são os mestres, seres bizarros e cômicos. Os cenários são, ao mesmo tempo, elaborados e hilários, com nomes como "montanhas mucosas" e "pântanos flatulentos". A dificuldade está no ponto certo e o game conta com passwords.

Considerações finais

Boogerman: A Pick and Flick Adventure é um game ao mesmo tempo nojento, engraçado e divertido, pois não apenas conta com bons gráficos e jogabilidade, mas também com um humor grotesco e irresistível. Mais que recomendado por este blogueiro que vos escreve!

Referências