sábado, 31 de julho de 2010

Questões legais

Introdução

Saudações aos leitores. Para o artigo deste mês que se encerra, decidi escolher um tema um pouco mais complexo que o habitual, uma vez que o assunto tratado exigiu um conhecimento diferente daquele utilizado normalmente para a redação de outros artigos. Aqui buscarei dissertar sobre questões referentes à lei, um texto legal em particular, o PLS 170/2006, de autoria do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), que pretende emendar a lei 7716/89, tornando crime a fabricação, importação, distribuição, manutenção em depósito e comercialização de jogos ofensivos aos costumes, às tradições dos povos, aos seus cultos, credos, religiões e símbolos.

O projeto de lei

O PLS 170/2006, de autoria do senador Valdir Raupp (PMDB-RO) consiste em uma proposta de emenda à lei 7716/89, alterando o art. 20, incluindo no rol de crimes previstos deste "fabricar, importar, distribuir, manter em depósito ou comercializar jogos de videogames ofensivos aos costumes, às tradições dos povos, aos seus cultos, credos, religiões e símbolos", prevendo penas de reclusão de um a três anos e multa, havendo também a previsão de um agravante, com o cometimento do crime através de meios de comunicação social de qualquer natureza, aumentando a pena de reclusão de dois a cinco anos.
Atualmente o projeto de lei está na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado; aqui tem um link que leva à página "Atividade Legislativa" do Senado Federal, por onde é possível ler o projeto de lei e suas justificativas na íntegra, assim como acompanhar a tramitação do PLS 170/2006 (http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=77940).

Questionamentos

Após ler tanto o projeto de lei quanto suas justificativas, me vieram à mente alguns questionamentos, tanto de ordem legal quanto referentes à aplicabilidade da lei em questão. Para melhor compreensão do tema, decidi distinguir ambos os questionamentos, dissertando separadamente sobre os mesmos.

1) Questionamentos quanto à eficácia e aplicabilidade da lei

Alguns questionamentos relativos ao projeto de lei, como dito anteriormente, são referentes à aplicabilidade e eficácia do mesmo; caso venha a ser aprovado, qual será a eficácia da lei, uma vez que o mercado brasileiro de jogos de videogame é majoritariamente informal, com parcela significativa das vendas de jogos de videogames entregues à pirataria? A aplicabilidade da lei em tela atingiria somente o mercado formal, retirando de circulação somente as cópias originais dos games proibidos, não atingindo o mercado informal, que consiste não apenas nas cópias piratas comercializadas em qualquer cidade, mas também no jogador que baixa o jogo da internet.
Na prática, a circulação - considerando o uso da palavra "circulação" em um sentido mais amplo, englobando tanto o mercado formal quanto o informal -  dos jogos enquadrados na lei como ofensivos não seria prejudicada de forma contundente, pois a lei atingiria somente o mercado formal, enquanto cópias piratas do mesmo jogo continuariam disponíveis no comércio paralelo e na internet, ao alcance de qualquer pessoa.

2) Questões de ordem legal

Com relação às questões de ordem legal, elas podem ser divididas em dois pontos: o primeiro, relacionado com um aspecto constitucional e o segundo, referente à matéria penal, uma vez que o projeto de lei visa criminalizar uma conduta.
Do ponto de vista constitucional, são pertinentes os questionamentos quanto à liberdade de expressão, pois o projeto de lei, que busca combater a circulação de jogos considerados ofensivos, não menciona a forma como isso seria feito, dando margem para a instauração de censura prévia, algo vedado pelo nosso ordenamento jurídico, contudo, a liberdade de expressão não é algo absoluto, cabendo a responsabilização, inclusive na esfera penal, posterior decorrente da prática de abusos, como a incitação do preconceito através de meios de comunicação social, algo já previsto em lei, mas que será abordado a seguir; ainda com relação à liberdade de expressão, prevista no inciso IX do art.5º e 220 a 224 da Constituição, Alexandre de Moraes afirma: "O texto constitucional repele frontalmente a possibilidade de censura prévia. Essa previsão, porém, não significa que a liberdade de imprensa é absoluta, não encontrando restrições nos demais direitos fundamentais, pois a responsabilização posterior do autor e/ou responsável pelas notícias injuriosas, difamantes, mentirosas sempre será cabível, em relação a eventuais danos materiais.". A classificação etária de jogos eletrônicos não constitui forma de censura, pois, conforme o art. 220, §3º da Constituição, compete à lei federal regulamentar as diversões e espetáculos públicos, informando a natureza dos mesmos e as faixas etárias a que não se recomendam.
Do ponto de vista penal, alguns questionamentos referentes a princípios de Direito Penal são válidos e pertinentes, como a delimitação dos objetos tutelados pela lei, sendo visível a excessiva indeterminação de alguns conceitos, como "ofensivos aos costumes ou às tradições dos povos"; essa indeterminação de conceitos previstos em norma incriminadora é temerária, pois pode gerar insegurança jurídica, referente a isso o princípio da taxatividade, que é um desdobramento do princípio da legalidade, afirma que as normas penais devem, de acordo com Guilherme de Souza Nucci "ser suficientemente claras e bem elaboradas, de modo a não deixar dúvida por parte do destinatário da norma", ainda sobre o princípio da taxatividade, Luiz Regis Prado afirma que a lei penal deve ser não apenas elaborada pelo legislador de forma clara, proibindo-se o uso excessivo de conceitos indeterminados ou vagos na construção de tipos penais, como também aplicada pelo julgador dentro de limites estritos estabelecidos pelo texto legal. Outro ponto relevante, ainda com relação à norma incriminadora é referente àquilo que poderia ser considerado ofensivo, pois não há parâmetro algum nesse aspecto, um exemplo de jogo que poderia ser enquadrado por essa lei, caso venha a ser aprovada, é Call of Duty: Modern Warfare 2, que tem como cenário de uma missão uma favela no Rio de Janeiro. Com relação ao combate ao preconceito, a lei 7716/89, que trata dos crimes resultantes de preconceito de raça e cor, em seu art. 20, §2º, já prevê pena quando os crimes previstos no caput (o primeiro trecho do artigo) do artigo são cometidos através de meios de comunicação social ou publicação de qualquer natureza, o que torna a própria utilidade do projeto de lei em discussão algo questionável, pois os videogames podem ser considerados um meio de comunicação social, estando dentro daquilo que já é previsto por lei.

Conclusão

Com esse artigo busquei discorrer um pouco sobre o PLS 170/2006, mas também fazer uma crítica ao referido projeto de lei, apontando falhas do mesmo em diversos aspectos; busquei escrever esse artigo pensando não apenas na argumentação, mas também na forma como esta seria apresentada, pois a quantidade de termos técnicos da área jurídica pode ser de difícil compreensão para um leitor que não é da área, por isso me preocupei em detalhar os termos, expressões e conceitos apresentados. Quanto ao destino desse projeto de lei, espero que os senadores dêem a ele a destinação adequada, que é não o aprovando.

Referências

MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. 25. ed. São Paulo: Atlas, 2010. p.52.
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de direito penal: parte geral : parte especial. 3. ed. rev. atual. e ampl. 2. tir. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2007. p. 72.
PRADO, Luiz Regis. Curso de direito penal brasileiro: parte geral, arts. 1º a 120. 9. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2010. p. 143.
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 20. ed. rev. e atual. São Paulo: Malheiros Editores, 2002. p. 252-254.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Tetrisphere (N64)

O jogo

Tetrisphere é um jogo de quebra-cabeça desenvolvido pela H2O Entertainment e publicado pela Nintendo; lançado em 1997 para Nintendo 64, o game é uma variação do clássico Tetris, adicionando ao quebra-cabeça soviético uma mecânica de jogo adaptada ao ambiente tridimensional. Tetrisphere foi originalmente concebido para o Atari Jaguar, tendo seu lançamento previsto para o referido console em 1995, mas a Nintendo acabou adquirindo os direitos de publicação do jogo, o retrabalhou e lançou para o Nintendo 64 em 1997.

Gráficos

São ótimos; o visual geral do jogo é muito bom, a esfera e os tetraminos - as características peças de Tetris - são bem modeladas e contam com um visual limpo; os cenários de fundo são muito bons, combinando bom com o estilo do jogo; os personagens que aparecem no game são bem feitos; a animação do jogo flui bem.
Imagens do jogo

Som

Ótimo; a trilha sonora do jogo é composta principalmente por música eletrônica, combinando perfeitamente com a atmosfera do game, as músicas são bastante variadas, transitando entre o empolgante e o calmo, as composições presentes no jogo impressionam pela qualidade; os efeitos sonoros também são muito bons.

Jogabilidade

Ótima, com controles bons e que respondem na hora certa; a jogabilidade de Tetrisphere, como o próprio nome do jogo diz, guarda uma estreita relação com Tetris, utilizando diversos elementos de sua mecânica de jogo, mas agora em um ambiente tridimensional, no qual muitas regras são diferentes.
De modo geral, o game consiste em eliminar os blocos existentes, que aqui envolvem uma esfera, fazendo uso de peças compatíveis; para poder destruir um bloco, o jogador deve verificar se é possível lançar a peça que tem em mãos naquele local, para isso é projetada uma sombra sobre o alvo, caso hajam contornos brancos na sombra da área pretendida, é possível colocar a peça, mas se não for possível  e mesmo assim o jogador lançar a peça, perde um dos três corações que aqui representam a energia, se perder todos os corações, o jogo acaba; outra possibilidade de controle das peças, tanto as existentes quanto as que surgem aleatóriamente pelo cenário, é a possibilidade de mover as peças já fixadas, sendo possível alinhá-las para a criação de melhores jogadas; outro fator do jogo é o tempo limitado para fazer jogadas, caracterizado por um relógio na parte inferior na tela e pela aproximação da esfera.
Existem diversos modos de jogo, mas todos eles consistem principalmente na eliminação dos tetraminos da esfera, mas cada modalidade possui objetivos e algumas características próprias.

Considerações finais

Tetrisphere é um ótimo jogo, pois de certo modo dá ao estilo de Tetris para uma nova dimensão, ao colocar muitos dos elementos do clássico em um ambiente tridimensional, fora isso, o game é bastante competente em todos os aspectos, que fazem deste um título que recomendo!

Referências

terça-feira, 27 de julho de 2010

Castlevania Legends (GB)

O jogo

Castlevania Legends é um jogo de ação e plataforma desenvolvido pela Konami Computer Entertainment Nagoya  e publicado pela Konami; lançado em 1997 no Japão e em 1998 nos EUA e Europa para Game Boy, o game é o terceiro e último jogo da série Castlevania lançado para o Game Boy original.

História

No ano de 1450, uma jovem chamada Sonia Belmont, que tinha o dom de enxergar criaturas das trevas invisíveis para as pessoas comuns, e detentora do chicote Vampire Killer, parte para enfrentar Drácula ao lado de Alucard, filho do vampiro com uma humana. Sonia foi a primeira pessoa da família Belmont a enfrentar Drácula.
Nota: Anos após o lançamento, Castlevania Legends foi retirado da cronologia oficial da série, sob alegações de que o enredo era conflitante com a linha do tempo e os principais jogos da franquia.

Gráficos

São ótimos para os padrões do Game Boy; os personagens e inimigos são bem feitos e detalhados; os cenários impressionam pela beleza e riqueza de detalhes, sendo também bastante variados; a animação do jogo flui muito bem.
Imagens do jogo

Som

Ótimo; as músicas presentes no jogo são muito bonitas, porém, não estão no mesmo nível das composições de outros jogos da série; os efeitos sonoros são muito bons, cumprindo bem seus papéis.

Jogabilidade

Ótima, com bons controles; a jogabilidade é o grande destaque de Castlevania Legends, mantendo-se bastante próxima do visto em outros jogos da franquia, mas com características próprias, que dão ao game um estilo distinto e bastante interessante.
Os controles do game são ótimos, respondendo muito bem, a movimentação da personagem é bastante suave, podendo movimentar-se de maneiras que não seriam possíveis em alguns Castlevanias; neste game é possível mudar a direção durante o pulo, algo impossível em vários dos jogos mais antigos da série.
A estrutura do game, de modo geral, está dentro do visto em outros Castlevanias, com fases com progressão lateral, nas quais Sonia deve enfrentar hordas de inimigos, superar toda espécie de armadilhas e obstáculos e enfrentar um mestre no final, algo bastante tradicional, mas que aqui ganha um estilo próprio; o chicote pode ser aprimorado, ganhando os mesmos poderes do Vampire Killer visto em Castlevania: The Adventure, mas sem a perda de força caso a personagem seja atingida; as armas secundárias não estão presentes, em seus lugares foram adicionados alguns poderes especiais, que são obtidos em cada fase e que são utilizados da mesma forma que as armas auxiliares. A dificuldade é alta e o progresso do jogador pode ser salvo através de passwords.

Considerações finais

Castlevania Legends marca a despedida da série do Game Boy original, com um game que se tornou Cult dentro da biblioteca do portátil da Nintendo; embora tenha sido removido da cronologia oficial da série, o jogo é muito bom, sendo bastante desafiador e divertido; em suma, um jogo que realmente vale a pena!

Referências

domingo, 25 de julho de 2010

Indiana Jones' Greatest Adventures (SNES)

As maiores aventuras de Indiana Jones

Indiana Jones' Greatest Adventures é um jogo de ação e plataforma desenvolvido pela Factor 5 e LucasArts e publicado pela JVC e LucasArts; lançado em 1994 para Super Nintendo, o game traz ao console três filmes do famoso arqueólogo em um único jogo.

História

Este game traz ao SNES os três primeiros filmes de Indiana Jones em um único cartucho, com as aventuras do arqueólogo sendo contadas através das fases e de cutscenes entre as mesmas.

Gráficos

São ótimos; os personagens e inimigos são muito bem feitos e detalhados, sendo bastante fiéis aos filmes; os cenários são ótimos, muito bem feitos, ricamente detalhados e bastante diversificados, retratando muito bem os locais por onde Indiana Jones passou; entre as fases há cutscenes estáticas que ajudam a contar a história; a animação do jogo flui bem.
Imagens do jogo

Som

Ótimo; as músicas presentes são muito boas, combinando muito bem com as fases e sendo bastante fiéis a trilha sonora dos filmes; o destaque da trilha sonora do jogo está na excelente versão da música tema de Indiana Jones presente no game; os efeitos sonoros são muito bons.

Jogabilidade

Ótima, com bons controles; a jogabilidade de Indiana Jones' Greatest Adventures é bastante simples e direta, porém, sem ser simplória, o protagonista deve passar por diversas fases, que recriam momentos célebres dos filmes, como a memorável cena da pedra gigante que começa a rolar atrás de Indiana Jones após ele ter pegado um artefato.
A movimentação do protagonista não esconde segredos e disponibiliza ao jogador tudo aquilo que ele precisa para superar os desafios apresentados; Indiana Jones tem algumas habilidades interessantes nesse jogo, sendo capaz de rolar para passar por lugares estreitos; a primeira forma de ataque disponível é um soco, mas é possível encontrar com relativa facilidade pelos cenários o clássico chicote, com ele Indiana Jones pode atacar inimigos e superar alguns obstáculos, também é possível encontrar granadas, que destroem todos os inimigos na tela, mas elas são raras, também é possível encontrar armas de fogo, que possuem munição ilimitada. A dificuldade é um pouco alta e o progresso do jogador pode ser salvo através de passwords.

Considerações finais

Indiana Jones' Greatest Adventures é um ótimo jogo, pois consegue não apenas recriar momentos clássicos dos filmes de Indiana Jones, como também proporcionar um ótimo desafio; em suma, um game mais que recomendado!

Referências

sábado, 24 de julho de 2010

Virtua Fighter 2 (MD)

A série

Virtua Fighter é uma série de jogos de luta desenvolvida e publicada pela Sega AM2; a franquia tem como principal característica o uso de personagens e cenários tridimensionais. A série começou em 1993 com o jogo homônimo lançado para Arcade; desde então a franquia vem recebendo novos jogos, tanto para Arcade quanto para consoles domésticos.

O jogo

Virtua Fighter 2 é um jogo de luta desenvolvido e publicado pela Sega AM2; lançado em 1994 para Arcade, o game é a sequência de Virtua Fighter e o segundo jogo da série. Virtua Fighter 2 recebeu diversas versões para consoles domésticos nos anos seguintes ao lançamento da versão de Arcade. A versão avaliada neste texto é a lançada para Mega Drive em 1996, desenvolvida pela Gaibrain e publicada pela Sega.

História

Um ano após a primeira edição do primeiro Torneio Internacional de Luta, vencido por Law Chan, convites para a segunda edição do torneio são enviados para diversos lutadores; muitos dos lutadores presentes no primeiro torneio são convidados e decidem entrar na competição, cada um deles por suas motivações particulares.

Gráficos

São bons; nessa versão não são utilizados os gráficos tridimensionais, em virtude de limitações técnicas, sendo utilizados em seu lugar ambientes bidimensionais para o visual geral do jogo e sprites para os personagens; os cenários são muito bem feitos e variados, fazendo uso de várias camadas sobrepostas, o que cria uma sensação de profundidade; os personagens são bem feitos, fiéis ao estilo original; a animação do jogo flui bem.
Imagens do jogo

Som

Bom; as músicas presentes no jogo são boas, variando de acordo com o cenário e combinando bem com os mesmos e com a ação das lutas; os efeitos sonoros são bons, cumprindo bem seus papéis.

Jogabilidade

Boa, com bons controles; a jogabilidade dessa versão de Virtua Fighter 2 segue o estilo da série, sendo bastante técnica e menos fantasiosa do que outros jogos de luta, como Street Fighter ou Mortal Kombat; tanto a movimentação quanto os ataques dos personagens são mais próximos da realidade do que nos games citados, com os lutadores fazendo uso de técnicas menos fictícias; os controles dos personagens se baseiam em três botões principais: soco, chute e defesa, combinando esses comandos com a movimentação do personagem é possível utilizar golpes mais poderosos e complexos, como também criar sequências devastadoras.
Os controles dos personagens e a própria forma de ataque dos mesmos pode dar a impressão de que o jogo é simples, mas essa suposta simplicidade esconde a profundidade do game, pois as possibilidades de controle e ataque, assim como o estilo mais técnico apresentam uma jogabilidade difícil de ser dominada totalmente.
Muitos aspectos do jogo, como dificuldade, quantidade ou duração dos rounds podem ser alterados pelo jogador; o game também conta com um modo versus para dois jogadores.

Considerações finais

Apesar de estar aquém do jogo original e de outras versões, essa versão de Virtua Fighter 2 cumpre seu papel de forma satisfatória em diversos aspectos,  sendo um bom jogo, apenas isso.

Referências

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Captain Tomaday (Arcade)

Tomatinho voador

Captain Tomaday é um shoot'em up desenvolvido e publicado pela Visco; lançado em 1999 para a máquina de Arcade Neo Geo MVS, o game é um shoot'em up tradicional em alguns pontos, mas com uma visível veia cômica. O jogo não foi lançado oficialmente fora do Japão.

História

Uma horda de invasores estranhos chega à Terra, causando muita confusão; nesse período, no laboratório de um cientista, um tomate cai, do pequeno pé que estava dentro do laboratório, em um frasco com uma estranha fórmula, sofrendo mutações e transformando-se em Captain Tomaday; movido por algum senso de dever, o inusitado super herói sai voando do laboratório e parte para enfrentar os invasores.

Gráficos

São ótimos; o visual geral do jogo contribui significativamente para a criação do estilo cômico do game, os personagens e inimigos são muito bem feitos e detalhados; os cenários impressionam pela beleza, diversidade e riqueza de detalhes; na abertura do jogo e entre as fases há excelentes animações; a animação do jogo flui impecavelmente.
Imagens do jogo

Som

Ótimo; as músicas presentes no game são muito boas, sendo bastante diversificadas, passando do alegre ao empolgante; as falas presentes no jogo são muito boas; os efeitos sonoros também são muito bons.

Jogabilidade

Excelente, os controles respondem bem, mas são um pouco estranhos, o que requer algum tempo para que o jogador se adapte aos mesmos; como dito anteriormente, Captain Tomaday é um shoot'em up que traz alguns elementos mais tradicionais do gênero, como a progressão vertical, as grandes quantidades de inimigos  e os power-ups, contudo, o game conta com um estilo cômico bastante característico, que molda completamente a forma como muitos dos elementos citados são apresentados.
O protagonista pode atacar com socos, desferidos com ambas as mãos e que contam com controles diferentes, sendo um botão para a mão esquerda e outro para a direita, essa característica permite não apenas maior dinamismo nos ataques, como também a diversificação na forma de ataque; se Captain Tomaday ataca somente com uma mão, a outra começa a acumular energia e após algum tempo é possível desferir um poderoso soco, ainda em relação ao ataque do protagonista, os socos têm alcance limitado e sua aparência lembra o personagem Rayman, da série homônima, pelo distanciamento das mãos do corpo. Os power-ups seguem o estilo cômico do jogo e alguns afetam o protagonista de diversas formas, alterando seu tamanho ou mudando sua aparência. A dificuldade é alta, mas não está distante do visto em outros games do gênero.

Considerações finais

Captain Tomaday é um jogo bastante inusitado, mas muito divertido, não apenas por conta de seu lado humorístico, que é sem dúvida um dos principais atrativos do game, mas também pelo desafio proporcionado, que é simplesmente ótimo, o que contribui para fazer com que este jogo seja mais que recomendado!

Referências

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Wrecking Crew (NES)

Quebrando tudo

Wrecking Crew é um jogo de plataforma e quebra-cabeça desenvolvido e publicado pela Nintendo; lançado em 1985 para NES, o game traz Mario com uma velha amiga, a Marreta, mas agora em uma nova ocupação, como demolidor. Este jogo faz parte de uma série de games da Nintendo onde são ofertadas ao jogador ferramentas de edição.

Gráficos

São muito bons para os padrões do NES; tanto Mario quanto os inimigos são bem feitos; os cenários também são bem feitos, com os objetos que os integram sendo muito bons e detalhados; a animação do jogo flui bem, sem trancos.
Imagens do jogo

Som

Muito bom; as músicas presentes no game são muito boas, bastante agradáveis e combinam bem com a atmosfera do jogo; os efeitos sonoros também são bons, representando bem aquilo a que se destinam.

Jogabilidade

Muito boa, com controles simples e precisos; aqui, Mario deverá destruir todos os objetos presentes nos cenários, como paredes, pilares ou escadas fazendo uso de uma marreta, devido ao peso da mesma, Mario é incapaz de pular, podendo se locomover somente andando ou subindo escadas.
Como dito anteriormente, Mario tem como objetivo destruir objetos com sua marreta em diversas fases, contudo, o game não apresenta essa tarefa de forma superficial, pois nas fases há diversos inimigos que andam pelo cenário e não podem ser destruídos, devendo Mario evitar os mesmos e cumprir o objetivo de cada estágio o mais rápido possível; a velocidade com que o objetivo deve ser cumprido apresenta mais um desafio, que se encontra na disposição dos elementos nas fases, pois em muitos casos o jogador depende de alguns elementos destrutíveis para alcançar outros, e uma ação equivocada nesse sentido pode comprometer totalmente o cumprimento do objetivo naquela fase. Entre as fases principais existem fases bônus, nas quais o jogador deve encontrar uma moeda que está escondida em uma parede antes do demolidor controlado pelo computador. A dificuldade é progressiva e  na tela inicial é possível escolher em qual estágio começar.
Uma característica interessante é a presença de um editor de fases, com essa ferramenta o jogador pode criar fases livremente, podendo escolher e dispor no cenário todos os elementos presentes no cenário.

Considerações finais

Wrecking Crew é um jogo que coloca Mario em uma situação um pouco diferente da habitual, em um game que combina aspectos de jogos de plataforma com elementos um pouco mais estratégicos, criando assim uma experiência bastante interessante e que vale muito a pena!

Referências

terça-feira, 20 de julho de 2010

Mega Man 7 (SNES)

A chegada da série clássica ao Super Nintendo

Mega Man 7 é um jogo de ação e plataforma desenvolvido e publicado pela Capcom; lançado em 1995 para Super Nintendo, o game é a sequência direta de Mega Man 6 e o sétimo jogo da série original, sendo também um dos poucos games inéditos da mesma franquia lançados na geração 16bits.

História

Dr.Wily é preso novamente e espera-se que, desta vez, seja de uma vez por todas, mas o cientista sabia que seus planos poderiam ser arruinados por Mega Man em algum momento, por isso, construiu alguns robôs de reserva e os deixou em modo de espera, caso Dr.Wily não os mantivesse inertes durante seis meses, os robôs seriam acionados automaticamente e sairiam em busca de seu mestre.
Seis meses após a prisão de Dr.Wily, a cidade é atacada pelo grupo de robôs criados por Dr.Wily, Mega Man vai à cidade para deter o ataque, mas na verdade este era apenas uma distração para encobrir a fuga de Dr.Wily da cadeia. Agora Mega Man deve correr para recapturar o Dr.Wily e colocá-lo em seu devido lugar, atrás das grades.

Gráficos

São ótimos; os personagens e inimigos, principalmente os mestres, estão maiores e bem mais detalhados do que nos jogos do NES, Mega Man está com um visual condizente com as capacidades do Super Nintendo, mas sem perder seu título original; os cenários impressionam pela variedade e riqueza de detalhes; a animação do jogo flui muito bem.
Imagens do jogo

Som

Ótimo; as músicas presentes no game são muito boas, bastante empolgantes e combinando tanto com a ação do jogo quanto com o estilo da série; os efeitos sonoros também são muito bons, representando bem aquilo a que se destinam.

Jogabilidade

Ótima, com excelentes controles; a jogabilidade da série clássica foi mantida em muitos aspectos, mas também foi ampliada em outros pontos; foram mantidos os controles e os movimentos básicos de Mega Man, mas adaptados ao controle do Super Nintendo e sua maior quantidade de botões; o sistema geral de jogo com oito mestres foi mantido, mas agora são apresentados apenas quatro por vez, devendo o jogador derrotá-los antes que os restantes surjam; antes de poder enfrentar os primeiros e os últimos mestres, Mega Man deverá passar por alguns estágios extras.
As fases, de modo geral, são bastante amplas, extensas e variadas, o que aumenta o desafio, pois o jogador deverá passar por diversos obstáculos e ambientes dentro de uma mesma fase, o tamanho dos estágios contribui para aumentar o fator de exploração, com diversos itens escondidos em todas as fases; uma característica interessante é que as armas obtidas dos chefes interagem com o cenário, podendo ser utilizadas para congelar cascatas de metal derretido, acionar equipamentos elétricos, queimar parte do cenário ou iluminar o ambiente por um breve momento. Uma adição inusitada, mas muito útil foi uma loja, que o jogador pode acessar no menu entre as fases, nela é possível comprar diversos equipamentos que não podem ser encontrados pelas fases, como também diversos itens corriqueiros, mas de inquestionável utilidade. A dificuldade não está tão alta quanto nos games do NES, mas ainda assim o desafio é bom; o progresso do jogador pode ser salvo através de passwords.

Considerações finais [1]

Mega Man 7 marca a chegada da série original ao Super Nintendo, com um game que traz a uma nova geração parte do estilo dos games do NES, mas com novidades que não apenas condizem com o novo console, como também diversificam a experiência de jogo, fazendo deste um ótimo game!

Considerações finais [2]

Embora esteja de férias, tive de resolver alguns assuntos, que exigiram toda minha atenção, o que me impediu  de escrever textos novos durante quase uma semana; sendo assim, peço desculpas pela falta de conteúdo inédito durante esses dias.

Referências

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Rocket Knight Adventures (MD)

Cavaleiro a jato

Rocket Knight Adventures é um jogo de plataforma e ação desenvolvido e publicado pela Konami; lançado em 1993 para Mega Drive, o game é o primeiro jogo estrelado por Sparkester, um marsupial vestido com uma armadura e armado com uma espada e uma mochila a jato. Este jogo foi o primeiro projeto da Konami concebido originalmente para o Mega Drive, muitos de seus jogos anteriores lançados para o console da Sega tinham versões para o Super Nintendo ou eram títulos de séries já consagradas.

História

Tudo estava em paz no reino de Zebulos, até o dia em qua um exército de porcos invade o reino, causando muita destruição; nessa invasão, o exército sequestra a princesa; agora cabe a Sparkster, o mais habilidoso de todos os cavaleiros do reino não apenas resgatar a princesa, como também salvar Zebulos da destruição total.

Gráficos

São ótimos, com um estilo bem interessante; os personagens são bem feitos e detalhados; os inimigos são bem feitos e diversificados; os cenários são ótimos, devido a sua beleza e variedade; o visual do jogo é, de modo geral, bastante colorido, com cores vivas ao longo de todo jogo; a animação do game flui muito bem.
Imagens do jogo

Som

Ótimo; as músicas presentes no game são muito boas, bastante diversificadas, sendo bem empolgantes em alguns momentos do jogo; os efeitos sonoros são bons, representando bem aquilo a que se destinam.

Jogabilidade

Ótima, com bons controles; a jogabilidade de Rocket Knight Adventures em muitos aspectos está dentro daquilo que é tido como "clássico" em jogos de plataforma, porém, conta com diversos elementos bastante característicos, que dão ao game vários de seus atributos memoráveis.
As fases, em sua maioria, têm progressão lateral, com Sparkster avançando da esquerda para a direita, em cenários que nem sempre contam com uma estrutura linear, nos quais o protagonista deve enfrentar o exército inimigo, que não dispõe apenas de soldados a pé, mas também de diversos veículos poderosos, que se revelam um desafio a mais nessa aventura. Para lidar com todos esses inimigos, Sparkster utiliza uma espada, capaz tanto de atacar a uma curta distância quanto disparar arcos de energia com poder para atingir inimigos a uma dstância um pouco maior que o alcance da lâmina, nosso protagonista também tem uma mochila a jato, capaz de proporcionar tanto capacidade de vôo pleno quanto poderosos impulsos temporários, os segundos podem ser utilizados como forma de ataque em conjunto com a espada, como também para superar obstáculos, enquanto está voando, Sparkster pode rebater nas paredes, algo muito utilizado para alcançar locais mais altos. A estrutura das fases varia ao longo do jogo, o que contrubui para a diversificação a experiência. A dificuldade pode ser selecionada, mas mesmo no nível fácil jogo se mostra um ótimo desafio.

Considerações finais

Rocket Knight Adventures marca a estréia de Sparkster, em um game que atinge a excelência em todos os aspectos, principalmente na jogabilidade, que se destaca pelo alto nível de desafio, que se revela incrivelmente estimulante; em suma, Rocket Knight Adventures está merecidamente entre os melhores jogos de ação e plataforma do Mega Drive!

Referências

segunda-feira, 12 de julho de 2010

The Goonies (MSX)

O jogo

The Goonies é um jogo de plataforma desenvolvido e publicado pela Konami; lançado em 1986 para MSX, o game foi inspirado no filme Os Goonies, lançado no ano anterior. A Konami lançou jogos inspirados no filme não apenas para MSX, mas também para Arcade, PC-88 e Famicom, contudo, esses jogos possuem várias diferenças entre si.

História

Neste jogo, assim como no filme, um grupo de crianças encontra um mapa para o tesouro de Willy Caolho e decidem ir atás do tesouro, mas em seu encalço estão os criminosos da família Fratelli.

Gráficos

São bons para a época; o visual geral do jogo é bastante colorido, mas sem muitos detalhes, os personagens são bem feitos e representam bem aquilo a que se destinam; os cenários são bem feitos, representando bem a caverna em diversos aspectos; a animação do jogo não é truncada, fluindo muito bem.
Imagens do jogo

Som

Muito bom; as músicas presentes no jogo são muito boas, bastante cativantes, com destaque para uma versão da música The Goonies 'R' Good Enough de Cyndi Lauper que está presente no jogo; os efeitos sonoros são bons.

Jogabilidade

Muito boa, com controles simples, mas funcionais; a jogabilidade de The Goonies não foge muito daquilo que se convencionou como "tradicional" em jogos de plataforma 2D, com o personagem passando por cenários com progressão lateral, nos quais o protagonista deve não apenas passar por uma série de obstáculos, como também cumprir alguns objetivos.
Dentro do jogo, o principal objetivo do protagonista nas fases é resgatar seus amigos, mas para isso ele deve recolher as chaves das celas em que seus companheiros estão presos, essas chaves estão espalhadas pelo cenário e só podem ser transportadas uma de cada vez, o que torna a situação um pouco mais complexa. Também esão espalhados pelos cenários alguns itens de grande ajuda nessa aventura, como poções para recuperar a energia e objetos que ajudam o jogador, como um capacete, que serve como proteção contra estalactites que caem do teto. Os inimigos presentes no jogo são um desafio à parte, como as caveiras que aparecem pelo cenário e são relativamente abundantes, mas qua podem ser destruídas de forma definitiva, porém, o verdadeiro desafio está nos membros da família Fratelli, que são capazes de perseguir o protagonista pelo cenário e não podem ser destruídos, apenas atordoados.
O protagonista conta com duas barras, uma de energia e outra de experiência, a barra de experiência se enche conforme o jogador destrói inimigos; a única forma de ataque disponível é um soco. A dificuldade é um tanto alta, mas sem ser frustrante.

O Remake

A produtora de jogos Brain Games criou, em homenagem aos vinte anos do game, um remake da versão de MSX do jogo The Goonies; lançado em 2006, esse remake mantém a mesma estrutura do jogo original, mas com gráficos e trilha sonora atualizados.

Considerações finais

The Goonies não se destaca apenas por ser fiel ao universo do filme, mas também pela qualidade da jogabilidade, que embora seja difícil, é simplesmente cativante, se revelando bastante divertida mesmo hoje, mais de vinte ano após o lançamento do game, o que faz deste um título memorável!

Referências

The Goonies Remake http://goonies.jorito.net/

sábado, 10 de julho de 2010

1943: The Battle of Midway (NES)

A batalha de Midway

1943: The Battle of Midway é um shoot'em up desenvolvido e publicado pela Capcom; lançado em 1987 para Arcade, o game é, de certo modo, uma sequência do aclamado 1942, uma vez que ambos os games fazem parte de uma série de shoot'em ups da Capcom ambientados na Segunda Guerra Mundial. 1943 recebeu versões para consoles e computadores domésticos; a versão avaliada neste texto é a lançada para NES em 1988.

Gráficos

São ótimos para os padrões do NES; as aeronaves presentes no game são bem feitas, principalmente a maiores, que são mais detalhadas; os naviões e porta-aviões que aparecem são muito bem feitos e bastante detalhados; a animação flui muito bem, mas o esquema de cores do jogo é um pouco estranho em alguns momentos.
Imagens do jogo

Som

Ótimo; as músicas presentes no game são muito boas, variando de acordo com o momento e sendo bastante empolgantes em algumas ocasiões, lembrando muito as trilhas sonoras dos jogos do Mega Man lançados para NES, tanto pela qualidade quanto pelo ritmo empolgante, que ajuda a criar uma experiência de jogo ainda mais interessante; os efeitos sonoros são ótimos, com destaque para as explosões.

Jogabilidade

Excelnte, com controles simples e precisos; 1943 lembra seu antecessor em muitos aspectos, como a temática inspirada na Segunda Guerra, parte da mecânica de jogo, o visual geral e outras características, contudo, não é uma repetição da mesma fórmula, pois este jogo traz diversas novidades em relação a 1942, sendo um game mais profundo e elaborado que seu antecessor.
As principais novidades estão na mecânica de jogo, que agora está mais elaborada e refinada, com a adição de alguns elementos estratégicos ao game; antes de começar o jogo, o jogador pode escolher quais aspectos de sua aeronave quer aprimorar, como o poder de fogo, resistência, autonomia de vôo e características da arma especial, todas essas modificações são feitas através de "créditos", esses créditos são dados logo no início em quantidade limitada, mas o jogador pode adquirir mais destes realizando determinadas ações ao longo do game.
Parte considerável da mecânica de jogo permaneceu inalterada, com o jogador devendo destruir grandes esquadras de aviões inimigos ao longo de diversos estágios, porém, o game não se limita a isso, pois houveram grandes adições no que diz respeito a estrutra das missões, agora o jogador deve cumprir missões específicas, que consistem destruir alvos determinados, como navios e porta-aviões, em fases que contam com duas partes: um primeiro momento no qual o jogador enfrenta exclusivamente aviões, e uma segunda parte, na qual o avião desce para uma altura mais próxima do mar e começa o ataque ao seu alvo de fato, enfrentando nesse momento não apenas aeronaves, mas também navios.
Outra grande alteração feita na mecânica de jogo foi quanto ao avião controlado pelo jogador, agora ele conta com um contador de energia, que decresce conforme ele avança pelo cenário ou é atingido, cabendo ao jogador tomar mais cuidade que o habitual em jogos do gênero, pois com essa adição as vidas extras foram eliminadas, mas a energia da aeronave pode ser recuperada com power-ups encontrados com relativa abundância pelas fases, que também podem dar novas armas, mas com munição limitada; a arma padrão possui munição infinita, podendo também disparar tiros acumulados mais poderosos; a arma especial é incrivelmente poderosa, sendo capaz de destruir inimigos menores e paralisar os grandes por um curto período de tempo, porém, seu uso é limitado. A dificuldade é alta e o progresso do jogador pode ser salvo através de passwords.

Considerações finais

Apesar de não ser tão conhecido quanto seu antecessor, 1943: The Battle of Midway é um ótimo game, proporcionando uma experiência de jogo bastante interessante e incrivelmente viciante; qualidades que fazem deste um game que recomendo fortemente!

Referências

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Pinocchio (SNES)

O jogo

Pinocchio é um jogo de plataforma desenvolvido pela Virgin Studios London e pela Walt Disney Feature Animation e publicado pela Virgin Interactive; lançado em 1995 para Game Boy, Mega Drive e Super Nintendo, o game foi feito com base no filme Pinocchio, produzido pela Disney na década de 1940 e que foi inspirado na obra As Aventuras de Pinocchio, escrita por Carlo Collodi. A versão avaliada neste texto é a lançada para Super Nintendo.

História

Assim como no filme, o game conta a história de Pinocchio, o boneco de madeira construído por Gepeto e que desejava se tornar uma criança de verdade, mas para isso deveria provar à Fada Azul que realmente merece, demonstrando ser honesto, corajoso e altruísta.

Gráficos

São excelentes, estando talvez entre alguns dos melhores já vistos no console; os personagens e inimigos são incrivelmente bem feitos e ricamente detalhados; os cenários impressionam pela qualidade e riqueza de detalhes, apresentando várias camadas e criando ambientes espetaculares; a animção do jogo flui impecavelmente.
Imagens do jogo

Som

Excelente; as músicas presentes no jogo são belíssimas, variando conforme o momento, as composições presentes no game transitam entre o agradável, o sombrio e o dramático, contribuindo para a criação de uma experiência ainda mais envolvente; os efeitos sonoros são muito bons.

Jogabilidade

Perfeita, com excelentes controles; em muitos aspectos Pinocchio é um jogo de plataforma bastante tradicional, com algumas fases lineares, pelas quais nosso protagonista deve percorrer, passando por diversos obstáculos e inimigos para chegar ao final do estágio ou cumprir algum objetivo dentro do mesmo.
O design das fases impressiona pela complexidade de alguns cenários, que são bastante amplos e fazem com que o jogador os explore ao máximo, escondendo não apenas segredos extras, mas também os objetivos que devem ser cumpridos naquele nível em particular. Outro ponto de destaque da jogabilidade é sua variedade, pois em muitas fases a mecânica de jogo sofre mudanças consideráveis, o que diversifica a experiência dentro do game, como na fase em que Pinocchio deve imitar os movimentos dos dançarinos que estão ao seu lado em um palco, sendo que os movimentos nesse estágio são feitos através de sequências que o jogador deve fazer com o controle; em outro momento o protagonista deve passar por uma fase no fundo do mar, na qual deve recolher conchas para adqurir peso suficiente e não flutuar, em algumas fases o jogador assume o controle do Grilo Falante, algo que contribui aida mais para dar maior variedade à experiência.
A dificuldade pode ser selecionada, o que contribui para aumentar o fator replay do game; não há meios de salvar o progresso do jogador.

Considerações finais

Pinocchio é realmente um game impressionante, pois o esmero dos produtores no desenvolvimento de todos os aspectos do game deram a este uma perfeição poucas vezes vista em jogos inspirados em filmes, qualidade vista principalmente nos gráficos, trilha sonora e jogabilidade impecáveis, que fazem deste jogo uma verdadeira obra-prima!

Referências

segunda-feira, 5 de julho de 2010

OutRunners (MD)

O jogo

OutRunners é um jogo de corrida desenvolvido e publicado pela Sega; lançado em 1992 para Arcade, o game faz parte da série OutRun, que teve início com o jogo homônimo. OutRunners recebeu uma versão para Mega Drive em 1994 e que foi produzida pela Data East.

Gráficos

São bons, embora estejam aquém da versão de Arcade; os carros presentes no game são bem feitos, contando com algum nível de detalhamento e feitos com base em veículos reais; os outros veículos e elementos na pista também são bem feitos; os cenários são muito bons, bastante diversificados e detalhados; a sensação de velocidade proporcionada pelo jogo é muito boa.
Imagens do jogo

Som

Muito bom; as músicas presentes no game são muito boas, bastante agradáveis, sendo algumas delas as mesmas presentes no primeiro OutRun; os efeitos sonoros são muito bons, com destaque para o ronco dos motores.

Jogabilidade

Muito boa, com bons controles; em muitos aspectos não houveram grandes mudanças na mecânica de jogo, uma vez que o jogador ainda corre por estradas com diversas ramificações e contra o tempo, tal qual o OutRun original, mas sem reproduzir integralmente a experiência do primeiro jogo, trazendo algumas novidades.
Houveram adições neste game, como a existência de dois modos de jogo, o "Arcade",  no qual o jogador deve correr contra i tempo por uma estrada que se divide em vários pontos e que apresenta diversos ambientes com características e obstáculos variados, algo que lembra muito o primeiro OutRun, mas agora o jogador não deve correr somente contra o tempo, devendo enfentar também outro piloto ao longo dessa corrida.
Outro modo de jogo presente é o "Original", no qual o jogador deve correr contra o computador entre dois pontos determinados da estrada, vencendo aquele que chegar primeiro ao destino estabelecido. Neste modo de jogo, não há apenas uma etapa, como na modalidade Arcade, aqui há corridas bem delimitadas e o jogador deve enfrentar os diversos pilotos que surgem ao longo do game.
Em ambos os modos de jogo, o jogador pode escolher o carro que utilizará nas corridas, cada um com qualidades e características de pilotagem distintas, o que torna, ao lado das duas modalidades, a experiência de jogo mais diversificada. A dificuldade pode ser selecionada.

Considerações finais

OutRunners é um bom jogo, pois não apenas conseguiu recuperar a essência de OutRun em muitos aspectos, ao trazer vários dos elementos clássicos, mas também por trazer algumas novidades, que dão um novo fôlego à série, fazendo deste um game que vale muito a pena!

Referências

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Férias merecidas

Saudações aos leitores. Para seguir adiante com nossas sagradas tradições, eis aqui mais um texto aleatório para começar o mês com o pé direito.
Final de semestre é sempre um problema, pois a quantidade de coisas a fazer torna-se assombrosa e os prazos se reduzem a quase zero, colocando qualquer pessoa em uma situação, no mínimo, desconfortável, pois a altura da pilha de coisas a serem feitas, somada aos prazos ridículos e ao estresse que se acumula são capazes de transformar praticamente qualquer pessoa em uma bomba-relógio ambulante, capaz de arrebentar com tudo e com todos; porém, a proximidade das férias e a chance de merecido repouso são a luz no fim do túnel e a certeza de que nem tudo está perdido. Finais de semestre também fazem com que as pessoas tenham de estabelecer prioridades, no meu caso, a vida acadêmica tem prioridade sobre o blog, prova disso foram os dois intervalos consideráveis sem postagens no mês de junho, pois meu tempo era praticamente zero, o que me impedia de jogar e publicar conteúdo novo.
Passando para assuntos mais relevantes: games. Para este mês busquei fazer uma seleção de jogos um pouco mais eclética e que dá continuidade a assuntos iniciados anteriormente; quanto ao artigo do mês, tenho em mente um tema um pouco mais complexo que o habitual e espero não fazer besteira durante a redação do mesmo.

Bom, é isso. Fiquem com Deus e tenham um bom mês de julho!