sexta-feira, 30 de abril de 2010

Polybius

Introdução

Saudações aos leitores. Para o artigo deste mês que se encerra, decidi escrever sobre um assunto que me veio à mente no ano passado, cheguei até mesmo a cogitar que este seria o primeiro artigo de 2010, mas conforme outros assuntos surgiam e com medo de esquecê-los, este assunto acabou preterido em função de outros. Indo direto ao ponto: o assunto do artigo deste mês é o jogo de Arcade Polybius, uma lenda urbana, cuja história tornou-se um prato cheio para os adeptos de teorias da conspiração.

Conspirações e lendas urbanas

Polybius é um jogo de Arcade supostamente criado por uma empresa chamada "Sinneslöschen" e lançado em 1981 em dois fliperamas na cidade de Portland, nos Estados Unidos; permanecendo por muito pouco tempo nesses estabelecimentos. Existem relatos de funcionários de fliperamas onde essas máquinas foram supostamente instaladas nos quais homens vestindo casacos pretos vinham periodicamente recolher dados das máquinas. Também existem relatos de pessoas que jogaram o game e que passaram a sofrer diversos problemas, supostamente causados pelo jogo. Pouco tempo após a instalação nos referidos fliperamas, as máquinas foram recolhidas e não deixaram vestígios; existem rumores quanto à posse dessas máquinas por colecionadores, mas sem confirmação.

Efeitos sobre a mente
Imagem de um suposto painel de controle no qual os efeitos que o jogo causaria na mente do jogador podem ser ativados ou desativados. A tradução dos termos está a seguir.

Talvez o principal aspecto sobre a história de Polybius e a principal fonte de todas as teorias conspiratórias envolvendo o mesmo sejam os efeitos que o game causava na mente daqueles que o jogavam. Os efeitos citados na lista acima, de cima para baixo são: hipersônia, insônia, narcolepsia, pesadelos, terrores noturnos, sonilóquio, sonambulismo, catalepsia projetiva, alucinação hipnagógica, alucinação hipnopompica e excitação desorientada. Também existem relatos sobre pessoas que após jogar o game, voltavam para jogá-lo compulsivamente, não demonstrando mais qualquer interesse em relação a outros jogos e, algum tempo depois, demonstravam completo repúdio por jogos eletrônicos.

Na cultura popular
Cena de um episódio de "Os Simpsons" no qual aparece a máquina do jogo "Polybius"

As histórias envolvendo o jogo Polybius não ficaram restritas a sites e fóruns de discussão sobre teoria da conspiração e video games, aparecendo inclusive em um episódio de Os Simpsons, no qual a família vai a um Shopping Center pouco frequentado e Bart vai ao fliperama do estabelecimento, que está repleto de máquinas antigas, dentre elas o Polybius, na qual há a inscrição "Property of U.S. Government" (Propriedade do governo dos Estados Unidos).

Conclusão

Existem muitas histórias envolvendo o jogo Polybius, afirmando que o game seria uma experiência do governo dos EUA, tais histórias fazem sentido, principalmente se considerarmos a época em que o game foi supostamente instalado em alguns fliperamas, em plena Guerra Fria, o que alimenta ainda mais o mistério em tono do jogo. Pessoalmente, até acredito na existência de Polybius, pois a Guerra Fria foi um período bastante fértil para o desenvolvimento de pesquisas obscuras pelos governos dos EUA e URSS.

Referências

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Magical Tetris Challenge (N64)

Tetris mais mágico que nunca

Magical Tetris Challenge é um jogo de quebra-cabeça desenvolvido e publicado pela Capcom; lançado em 1999 para Arcade, Game Boy Color, Nintendo 64 e PlayStation, o game combina o clássico quebra-cabeça Tetris com o universo dos personagens da Disney. A versão avaliada neste texto é a lançada para Nintendo 64.

História

Neste jogo há quatro histórias diferentes, que variam de acordo com o personagem escolhido pelo jogador, mas todas elas convergem em um mesmo ponto: uma rocha que veio do espaço e é encontrada por Donald durante uma pescaria.

Gráficos

São excelentes; a interface do jogo segue o estilo clássico de Tetris; os cenários e personagens presentes são muito bem feitos e detalhados, contando com um visual impressionante; entre as partidas do modo principal, as histórias são contadas através de cenas estáticas e animações magníficas.
Imagens do jogo

Som

Excelente, as músicas presentes no jogo são belíssimas, variando conforme o ambiente e o personagem que se enfrenta, contribuindo para melhorar a experiência como um todo; os efeitos sonoros também são ótimos.

Jogabilidade

Perfeita, o game combina o estilo inconfundível de Tetris com características bastante peculiares; o principal destaque é o modo de jogo que dá nome ao game: o "Magical Tetris", nesta modalidade, as partidas são sempre entre dois personagens, no qual cada um conta com uma área de jogo; aqui, conforme cada personagem completa as linhas e faz sequências, prejudica o outro jogador, jogando para ele peças maiores ou com formatos estranhos, dificultando sua vida, contudo, há sempre a possibilidade de contra-atacar, com a realização várias sequências, é possível eliminar as peças bizarras que estão por vir; outra característica é um movimento especial que limpa boa parte da área de jogo, algo que pode salvar o jogador em muitos momentos; em Magical Tetris, perde quem encher primeiro sua área de jogo, tal qual o Tetris clássico. A modalidade Magical Tetris está disponível em todos os modos de jogo do game.
Outra modalidade presente é o "updown tetris", que segue quase as mesmas regras do Magical Tetris, mas em vez de peças estranhas, a pilha começa a ganhar fileiras em baixo, aumentando cada vez mais; essas fileiras são eliminadas da mesma maneira que as linhas comuns.
A dificuldade de ambas as modalidades pode ser selecionada; o game conta com modo para dois jogadores e o Tetris clássico também está presente.

Considerações finais

Magical Tetris Challenge é um ótimo jogo, pois não é incrível apenas no que diz respeito aos gráficos e trilha sonora, mas também com relação à jogabilidade, que combina o estilo clássico de Tetris com novos elementos; características que fazem deste um game memorável!

Referências

domingo, 25 de abril de 2010

Donkey Kong Land III (GB)

O capítulo final da trilogia

Donkey Kong Land III é um jogo de plataforma desenvolvido pela Rare e publicado pela Nintendo; lançado em 1997 para Game Boy, o game é o terceiro e último capítulo da trilogia Donkey Kong Land, lançada para o portátil da Nintendo em paralelo com a série Donkey Kong Country, que chegou ao Super Nintendo.

História

Donkey e Diddy Kong partem em busca de um mundo perdido após ouvirem no rádio sobre um concurso que premiaria aqueles que encontrassem primeiro. Eles deixaram Dixie em casa com seu primo Kiddy Kong; frustrada, Dixie decide partir com Kiddy para encontrar esse mundo perdido antes de todos.

Gráficos

São excelentes; este game, assim como seus antecessores, explora todo o potencial do Game Boy, criando um visual que buscou aproximar-se do visto nos jogos do SNES, com personagens, inimigos e cenários incrivelmente bem feitos; a animação do jogo flui impecavelmente.
Imagens do jogo

Som

Excelente, as músicas presentes no game são belíssimas, seguindo o alto nível de qualidade estabelecido por seus antecessores, com melodias magníficas em quase todos os momentos do jogo; os efeitos sonoros também são ótimos.

Jogabilidade

Excelente, com controles simples e precisos; a jogabilidade de Donkey Kong Land III não foge muito do visto nos jogos anteriores e na série Donkey Kong Country, com fases bastante variadas em termos de desafio, dentro de um pequeno "mundo" e com um chefe no final. Ao longo do game, Dixie e Kiddy deverão passar por uma série de mundos e desafios para chegar ao mundo perdido antes de Donkey e Diddy. Neste jogo, há fases em que os protagonistas poderão se transformar em outros animais para passar por obstáculos que seriam intransponíveis, essa característica, muito presente na série Country, enriqueceu a jogabilidade de Donkey Kong Land III, ao permitir experiências distintas dentro do mesmo jogo; a dificuldade está no ponto certo e o progresso do jogador pode ser salvo.

Considerações finais

Donkey Kong Land III fechou com chave de ouro a trilogia, com um game que em momento algum deveu a seus antecessores ou aos jogos do Super Nintendo, sendo um game bastante divertido e que proporciona uma ótima experiência; memorável, sem dúvida!

Referências

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Castlevania: Dracula X (SNES)

O jogo

Castlevania: Dracula X é um jogo de ação desenvolvido e publicado pela Konami; lançado em 1995 para Super Nintendo, este game é, de certo modo, uma segunda leitura da história do jogo Castlevania Dracula X: Rondo of Blood, lançado para o PC-Engine (TurboGrafix-16 no ocidente); existem diferenças entre os dois jogos, embora compartilhem o mesmo enredo, personagens e épocas, ambos os jogos são bastante diferentes em muitos aspectos, devido a problemas da Konami com a NEC (fabricante do PC-Engine).

História

Até agora os habitantes da Transilvânia viveram dias pacíficos, ouvindo histórias sobre Simon Belmont, que séculos atrás derrotou Conde Drácula e trouxe paz à Transilvânia. Porém, um grupo de pessoas, corrompidas pelas trevas, planejaram reviver Drácula e conseguiram; agora, o Vampiro está em busca de vingança contra os membros da família Belmont, que o destruiu há séculos. O príncipe das trevas sequestra duas mulheres, Annette e Maria, e as leva para seu castelo, visando atrair o último Belmont, Richter, que é namorado de Annette. Agora, Richter deve empunhar o lendário chicote Vampire Killer e lutar, tanto para resgatar as duas mulheres quanto para destruir Drácula de uma vez por todas.

Gráficos

São ótimos, embora não estejam no mesmo nível do visto na versão de PC-Engine; o visual geral do game é bastante sombrio, combinando com o universo de Castlevania; os personagens são bem feitos, apesar de não serem tão detalhados; os inimigos são muito bem feitos e variados, com destaque para alguns mestres; os cenários são excelentes, sendo muito bem feitos e detalhados; a animação do jogo flui muito bem. Neste game não há as cutscenes presentes na versão de PC-Engine.
Imagens do jogo

Som

Ótimo, as músicas presentes no game são belíssimas, sendo algumas delas originais, como Opposing Bloodlines, e outras, versões de composições clássicas da série, como Vampire Killer e Bloody Tears, que soam magnificamente; os efeitos sonoros também são ótimos.

Jogabilidade

Ótima, os controles retornam ao visto nos games do NES, só que agora estão mais suaves; não houveram mudanças radicais se comparado a outros jogos da franquia, com o protagonista passando por diversos estágios, repletos de inimigos, desafios e com um mestre no final; neste jogo, Richter deve passar por hordas de inimigos para resgatar Annette e Maria e derrotar Drácula, fazendo uso do chicote Vampire Killer e das armas secundárias clássicas, como: facas, machados, frascos com água benta e bumerangues em formato de cruz, que agora podem ser usados não apenas da maneira tradicional, mas também como um ataque especial, que pode atingir a tela inteira chamado "Item Crash", que é acionado com um botão; como dito anteriormente, os controles retornaram ao visto nos jogos do NES, o que significa que o pleno controle do chicote visto em Super Castlevania IV não está presente, o uso convencional das armas secundárias voltou a ser feito com a combinação cima mais botão de ataque, uma adição foi o salto mortal que Richter pode fazer apertando o botão de pulo duas vezes. Neste jogo, diferentemente da versão de PC-Engine, Maria não é uma personagem jogável, o que compromete a variedade de experiências de jogo dentro do game. A dificuldade é alta e o game faz uso de passwords para salvar o progresso do jogador.

Considerações finais

Apesar de estar aquém da versão de PC-Engine, Castlevania: Dracula X do SNES não é totalmente ruim, muito pelo contrário, sendo um game muito bom, com bons gráficos, excelente trilha sonora e jogabilidade desafiadora; em suma, vale a pena dar uma conferida neste título em particular!

Referências

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Pulseman (MD)

Na velocidade da luz

Pulseman é um jogo de plataforma e ação desenvolvido pela Game Freak e publicado pela Sega; lançado em 1994 para Mega Drive, o game foi lançado em cartucho somente no Japão, sendo que o lançamento nos EUA foi exclusivamente através do Sega Channel.

História

No século 21, o cientista Doc Yoshiyama foi bem sucedido na criação da mais avançada inteligência artificial existente, a "C-Life", desenvolvendo-a para ser consciente, pensar por conta própria e ter sentimentos; contudo, Doc Yoshiyama apaixonou-se por sua criação e digitalizou a si mesmo para poder estar junto de C-Life. Dessa união nasceu um garoto metade humano e metade C-Life chamado "Pulseman", que é capaz de viver tanto no mundo real quanto no virtual. Infelizmente, a permanência prolongada dentro do mundo virtual afetou a mente de Doc Yoshiyama, que voltou ao mundo real como o malvado cientista Doc Waruyama; Doc Waruyama criou um grupo criminoso chamado "Galaxy Gang", que está perpetrando uma onda de terrorismo virtual pelo planeta; agora Pulseman deve enfrentar esse grupo criminoso para salvar o mundo.

Gráficos

São excelentes, o game conta com um visual impressionante; os personagens e inimigos são incrivelmente bem feitos e detalhados; os cenários são incríveis, não apenas pela variedade ou pelo estilo, mas também pela exuberância e riqueza de detalhes; a animação do jogo flui impecavelmente; em suma, Pulseman é um dos jogos mais bonitos da biblioteca do Mega Drive, com gráficos que exploram o potencial do console ao máximo.
Imagens do jogo

Som

Excelente, as músicas presentes no game são ótimas, sendo bastante empolgantes e combinando perfeitamente com a atmosfera tecnológica do jogo; as vozes presentes em vários momentos são muito boas; os efeitos sonoros também são dignos de nota.

Jogabilidade

Perfeita, com excelentes controles; a jogabilidade de Pulseman não foge muito do que é tido por "tradicional" em jogos de plataforma, mas nem por isso é genérica, muito pelo contrário, tendo um estilo bastante característico, que é considerado uma mistura de Sonic com Mega Man.
Pulseman tem diversos movimentos, como chute baixo, alto, corrida, uma forma de ataque principal envolvendo o uso de eletricidade, que apesar de poderoso, tem alcance limitado, mas que pode ser aprimorado com o acúmulo de enrgia enquanto o protagonista corre, o que permite um disparo de energia com maior alcance; talvez o principal movimento de Pulseman seja o Volteccer, que o transforma em uma esfera de energia bastante veloz e poderosa, que rebate pelas paredes do cenário, sendo capaz de destruir inimigos e alcançar lugares mais altos; o Volteccer pode ser acionado apenas quando Pulseman tem energia acumulada, mas pode ser desativado a qualquer momento.
Ao longo das fases, Pulseman transitará entre o mundo real e o virtual, em fases bastante variadas não apenas no tocante ao visual, mas também no que diz respeito ao desafio; Pulseman pode utilizar linhas de condução de energia para se locomover pelos cenários, que escondem diversos itens e surpresas. A dificuldade está no ponto certo e não há meios para salvar o progresso do jogador.

Considerações finais

Pulseman é um grande game; embora não tenha a notoriedade merecida, o jogo é impressionante em todos os aspectos, principalmente com relação à jogabilidade, que é simplesmente perfeita; uma obra-prima, sem dúvida!

Referências

domingo, 18 de abril de 2010

Art of Fighting 2 (Arcade)


O jogo

Art of Fighting 2 é um jogo de luta desenvolvido e publicado pela SNK; lançado em 1994 para a máquina de Arcade Neo Geo MVS, este game é a sequência direta de Art of Fighting, lançado em 1992.

História

A história de Art of Fighting 2 se passa um ano após os eventos do jogo anterior e a resolução do mistério envolvendo Mr.Karate e o sequestro de Yuri. Geese Howard é um criminoso em ascensão no submundo de South Town, convoca diversos lutadores para o torneio que está organizando, o "The King of Fighters".

Gráficos

São ótimos; os personagens são excelentes, muito bem feitos, grandes e detalhados; os cenários são muito bons, sendo bastante detalhados; a câmera do jogo muda o foco conforme a distância entre os lutadores, podendo se afastar ou aproximar-se; a animação do jogo flui muito bem.
Imagens do jogo

Som

Muito bom, as músicas presentes no game são muito boas; os efeitos sonoros também são ótimos, reproduzindo muito bem diversos tipos de barulhos; as vozes dos personagens também são boas.

Jogabilidade

Muito boa, com controles que respondem bem; no tocante a jogabilidade, não houve grandes mudanças, ainda sendo bastante técnica, sem reduzir o jogo a um "marretar de botões até que algo aconteça"; o sistema com duas barras, uma de energia e outra de poder continua, bem como o esquema dos botões, um para soco, outro para chute, um terceiro para agarrar/arremessar o adversário e mais um para provocar o outro lutador.
Agora há um número maior de lutadores que podem ser escolhidos no início, bem mais do que apenas Ryo e Robert; cada um com suas técnicas próprias e estilo de jogo único para cada um dos personagens; a dificuldade está incrivelmente alta, com a inteligência artificial do game sendo simplesmente impiedosa e fazendo de Art of Fighting 2 um desafio extremo até mesmo para os jogadores mais habilidosos.

Considerações finais

Art of Fighting 2 é um bom jogo, embora seja provavelmente um dos jogos de luta mais difíceis já lançados, o game ainda é muito bonito e bastante divertido para dois jogadores; um jogo interessante, sem dúvida!

Referências

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Mega Man 4 (NES)

O jogo

Mega Man 4 é um jogo de ação desenvolvido e publicado pela Capcom; lançado em 1991 para NES, o game é o quarto capítulo da série original que chega ao console da Nintendo, trazendo mais um a aventura do bombardeiro azul, com algumas novidades muito interessantes e que passaram a integrar o rol de características das franquias original e derivadas.

História

No ano 200X, um ano após os eventos relacionados ao Projeto Gamma e a morte de Dr.Wily, Dr.Light recebe uma carta de um cientista russo chamado Dr.Cossack, que alega ser o maior projetista de robôs do mundo e disse que lançou seu exército de robôs contra o mundo como um "teste" para as máquinas de Dr.Light. Agora cabe a Mega Man deter esse exército de robôs.

Gráficos

São ótimos, o visual do game continua bastante colorido e cativante; Mega Man continua exatamente igual ao visto nos games anteriores, embora isso não seja algo ruim; os inimigos continuam muito bem feitos e criativos; os cenários são espetaculares, incrivelmente criativos e ricamente detalhados; a animação do jogo flui muito bem.
Imagens do jogo

Som

Excelente, as músicas presentes em vários momentos são belíssimas, estando talvez entre algumas das melhores da série; os efeitos sonoros também são ótimos.

Jogabilidade

Excelente, com controles simples e precisos; se comparada ao visto nos jogos anteriores, a jogabilidade de Mega Man 4 não apresenta muitas novidadas, contudo, continua apostando na fórmula consagrada pelos games que o precederam, mas sem ser repetitivo; Mega Man continua tendo que derrotar oito robôs mestres, obter suas armas e após vencer todos os robôs, enfrentar o mesttre do jogo em uma série de estágios especiais, porém, contando com um novo e poderoso aliado, agora o bombardeiro azul pode disparar tiros acumulados, que causam muito mais danos aos inimigos; houve também a adição das "ferramentas" itens que ajudam o jogador ao longo do game; essas ferramentas estão escondidas nas fases, cabendo ao jogador encontrá-las. A dificuldade, que já era alta, está ainda maior, fazendo de Mega Man 4 um game desafiador ao extremo, mas que pode ser frustrante para jogadores menos habilidosos; o sistema de passwords continua presente.

Considerações finais

Mega Man 4 é um grande game, embora não tenha revolucionado a série, trouxe importantes adições, contribuindo para o aprimoramento da jogabilidade da franquia; em suma, um título memorável!

Referências

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Tetris & Dr.Mario (SNES)

Dois pelo preço de um

Tetris & Dr.Mario é uma compilação dos jogos Tetris e Dr.Mario; lançada em 1994 pela Nintendo para o SNES, esta coletânea traz um grande game da geração anterior, um clássico incontestável e um novo modo de jogo, tudo em um único cartucho.
Comentário: Ambos os games já foram avaliados aqui no blog, em maio e agosto de 2009; por conta disso, serei sucinto quanto a alguns aspectos destes jogos.

Gráficos

São muito bons, ambos os games receberam melhoras neste aspecto, agora estão mais coloridos e detalhados; a animação dos jogos também está fluindo melhor.
De cima para baixo: Tetris, Dr.Mario e Mixed Match

Som

Muito bom, as músicas de ambos os games foram remasterizadas e agora estão melhores que nunca, sendo ainda mais cativantes e empolgantes que no passado.

Jogabilidade

Perfeita, pois manteve intocadas as jogabilidades originais de ambos os jogos, que já eram perfeitos em suas épocas e assim se mantém, sendo simplesmente viciantes e democráticos, capazes de agradar jogadores de todos os gostos e idades.
Uma novidade presente nessa compilação é um modo para dois jogadores que pode ser considerado um game à parte, o Mixed Match, um modo de jogo competitivo para dois jogadores que intercala etapas de Tetris com estágios de Dr.Mario, em uma disputa interessantíssima e incrivelmente viciante.

Considerações finais

Tetris & Dr.Mario é uma grande compilação, pois não apenas reúne dois ótimos games, como também lhes dá um novo fôlego e adiciona um modo de jogo que é praticamente um novo game, que revela-se incrível; em suma, altamente recomendado!

Referência

segunda-feira, 12 de abril de 2010

The Punisher (MD)

Justiça feita à bala

The Punisher é um beat'em up desenvolvido e publicado pela Capcom; lançado em 1993 para Arcade e em 1994 para Mega Drive, o jogo segue o estilo de outros beat'em ups consagrados da Capcom, este game se passa no universo do Justiceiro e é protagonizado pelo violento vigilante da Marvel.

História

Nova York, a selva de concreto e aço onde predadores impiedosos atacam qualquer pessoa em qualquer lugar. No Central Park, o capitão dos fuzileiros navais Frank Castle estava aproveitando o dia com a família em um piquenique. Naquele dia, a família de Frank acidentalmente assistiu uma execução feita pela máfia e os criminosos, para não deixar testemunhas, assassinaram a inocente família. Naquele dia Frank Castle morreu e ali teve início a cruzada do fuzileiro contra o crime.

Gráficos

São bons, embora não estejam no mesmo nível da versão de Arcade; os personagens são bem feitos e detalhados; os inimigos são bem feitos e variados; os cenários são ótimos, bem diversificados e caprichados; um destaque deste game é a aparição de onomatopéias em alguns momentos; a animação flui bem.
Imagens do jogo

Som

É bom, e assim como os gráficos, estão aquém do visto no Arcade; as músicas presentes no game são ótimas, combinando bem com a ação e sendo bastante dramáticas em alguns momentos, com composições que preservam sua beleza apesar das limitações técnicas do Mega Drive; os efeitos sonoros também são ótimos, com destaque para os gritos dos personagens e inimigos, tiros e explosões.

Jogabilidade

Excelente, com controles bastante precisos; como dito anteriormente, The Punisher segue o estilo de consagrados beat'em ups da Capcom, contando com um bom ritmo de ação e jogabililidade que encontra a excelência em sua simplicidade, contudo, este game conta com elementos próprios bastante caracterísicos e que dão ao jogo um estilo próprio.
Em sua luta contra o crime, o Justiceiro pode atacar de diversos modos, seja com as mãos vazias, tacos de baseball, canos, facas, machados, espadas e lança-chamas improvisados, ou com inúmeras armas de fogo que são usadas em muitos momentos; o Justiceiro carrega consigo uma pistola, que é utilizada em muitos momentos e tem munição ilimitada, mas também pode usar fuzis e metralhadoras, que estão espalhadas pelas fases; todas essas armas são de grande valia e ajudam muito a levar às ruas a justiça ao melhor estilo "bandido bom é bandido morto". O game pode ser jogado por duas pessoas em modo cooperativo, com o segundo jogador assumindo o controle de Nick Fury. A dificuldade pode ser selecionada, mas apenas a partir do nível normal é possível chegar ao final de fato do jogo.

Considerações finais

The Punisher é um bom game, pois conta com bons gráficos, boa trilha sonora e jogabilidade arrasadora, que proporciona um excelente desafio e sacia o desejo por ação de qualquer pessoa, sendo fortemente recomendado por este blogueiro que vos escreve!

Referências

domingo, 11 de abril de 2010

Salamander (MSX)

Ação desenfreada no espaço

Salamander (Life Force no ocidente) é um shoot'em up desenvolvido e publicado pela Konami; lançado em 1986 para Arcade, o game recebeu versões para diversos consoles e computadores domésticos; apesar de não serem jogos totalmente diferentes, as versões ocidentais têm mais diferenças que apenas o nome; o jogo foi relançado no Japão usando o título Life Force, sendo idêntico ao game ocidental, que tinha um enredo difernte da versão original. A versão avaliada neste texto é a lançada para MSX em 1987.

História

Em uma parte remota do universo, nasceu uma criatura alienígena chamada "Zelos"; conforme seu apetite crescia, Zelos passou a devorar planetas, estrelas e galáxias as centenas, e agora o Planeta está no caminho de Zelos. Para impedir essa ameaça, os pilotos das naves Vic Viper e Lord British partem para enfrentar e deter a criatura antes que o planeta seja devorado.
Comentário: Essa é a história de Life Force, versão ocidental de Salamander.

Gráficos

São ótimos; as naves, embora sejam pequenas, são muito bem feitas; os inimigos são bem feitos e variados; os cenários impressionam pela diversidade, estilo e riqueza de detalhes; a abertura do game é ótima e a animação flui muito bem.
Imagens do jogo

Som

Ótimo, as músicas presentes no game são muito boas, variando entre o cativante e o empolgante, algo que combina bem com o jogo; os efeitos sonoros também são muito bons.

Jogabilidade

Um espetáculo, com excelentes controles; apesar de compartilhar com Gradius muitas características, a jogabilidade de Salamander possui um estilo próprio, que combina fases com progressão na horizontal com estágios na vertical, diversificando a experiência dentro do game, com fases bastante variadas em termos de desafio e que testam a todo o momento a habilidade do jogador.
O sistema de power-ups é o mesmo visto em Gradius, com o jogador recolhendo itens que acionam uma barra, com a qual o jogador pode escolher que atributo da nave deseja aperfeiçoar, podendo deixá-la mais rápida, com maior poder de fogo e novas armas, criar escudos ou ajudantes tão poderosos quanto a nave principal; essa possibilidade de customização permite que o jogador adapte a nave a seu estilo de jogo; existem outro power-ups que causam efeitos diversos, como parar a progressão automática da tela por um breve momento; o game possui suporte para dois jogadores em modo cooperativo. A dificuldade é muito alta, pois frequentemente o game coloca o jogador em meio a intenso fogo cruzado, exigindo ao máximo suas habilidades.

Considerações finais

Salamander é um excelente jogo, pois conta com bons gráficos, boa trilha sonora e jogabilidade impecável, que proporciona um ótimo desafio, seja para um ou dois jogadores; simplesmente imperdível!

Referências

sábado, 10 de abril de 2010

Ninja Gaiden II: The Dark Sword of Chaos (NES)

A espada negra do caos

Ninja Gaiden II: The Dark Sword of Chaos é um jogo de ação desenvolvido e publicado pela Tecmo; lançado em 1990 para NES, o game é a sequência direta do aclamado Ninja Gaiden, também lançado para o console da Nintendo.

História

Um ano após os eventos de Ninja Gaiden, um novo vilão chamado Ashtar recebe a notícia da morte de Jaquio. Ashtar aproveita a chance e inicia seu plano para jogar a Terra nas trevas. O ninja Ryu Hayabusa parte para deter os planos maléficos de Ashtar, buscando destruir todos os monstros que estiverem em seu caminho, a Espada negra do caos, Ashtar e quem mais estiver envolvido nesta conspiração diabólica.

Gráficos

São ótimos, o game conta com um excelente visual; os personagens são muito bem feitos e os inimigos são bem variados; os cenários continuam incríveis, contando com uma boa diversidade; as cutscenes entre as fases continuam espetaculares, contando a história do game com um estilo cinematográfico; a animação flui impecavelmente.
Imagens do jogo

Som

Ótimo, as músicas presentes no game são empolgantes e combinam perfeitamente com a ação desenfreada do jogo, contribuindo para melhorar a experiência como um todo; os efeitos sonoros também dão sua contribuição.

Jogabilidade

Perfeita, com excelentes controles; de modo geral, Ninja Gaiden II mantém o mesmo estilo de seu antecessor, com ação desenfreada o longo das fases, que terminam com mestres incrivelmente desafiadores; em alguns pontos houve grandes adições, as fases estão mais extensas e agora o cenário influencia na movimentação do personagem, fazendo com que este escorregue quando anda sobre o gelo ou com que seja arrastado pelo vento, com o mesmo influenciando fortemente na distância dos saltos.
O rol de habilidades de Ryu Hayabusa continua praticamente o mesmo, ele ainda é capaz de destruir todo tipo de inimigo com sua espada e outras armas, escalar paredes, dentre outras técnicas; mas agora há novas habilidades que podem ser encontradas pelas fases, como os clones, que ajudam Ryu a destruir os inimigos. A dificuldade continua elevada, exigindo a destreza e habilidade do jogador ao limite, com fases bastante extensas e incrivelmente elaboradas, sujeitando o protagonista a exércitos de inimigos e os elementos da natureza, proporcionando um desafio formidável e estimulando o jogador a continuar jogando.

Considerações finais

Ninja Gaiden II: The Dark Sword of Chaos é um grande game, pois nãoa apenas conseguiu manter o alto nível de seu antecessor, como também trouxe algumas novidades que aumentaram ainda mais o desafio; em suma, um clássico mais que recomendado!

Referências

terça-feira, 6 de abril de 2010

Aladdin (SNES)

O jogo

Aladdin é um jogo de plataforma desenvolvido e publicado pela Capcom; lançado em 1993 para Super Nintendo, este game tem diferenças substanciais se comparado a versão lançada para Mega Drive, game este que foi produzido pela Virgin Games. Por conta dessa diferença, decidi escrever sobre as duas versões.

História

A história do jogo segue a do filme, com fases que reproduzem muitos dos principais momentos do longa-metragem.

Gráficos

São excelentes; o game conta com cenários impressionantes, que reproduzem com bastante fidelidade as localidades vistas no filme, com ambientes recriados com esmero; os personagens e inimigos também são ótimos, muito bem feitos e detalhados; a animação do game é impecável, a movimentação dos personagens flui maravislhosamente.
Imagens do jogo

Som

Excelente; as músicas presentes no game são ótimas, combinando com a ação que se desenrola ao longo do jogo; os efeitos sonoros também são muito bons.

Jogabilidade

Excelente, com controles bons e que respondem na hora certa; a jogabilidade deste game é muito diferente da vista na versão para Mega Drive; aqui Aladdin não possui uma cimitarra (uma espécie de espada), tendo como únicas formas de ataque pulos sobre os inimigos e maças, que matam inimigos menores e atordoam os maiores por um breve momento. Aqui, Aladdin deve passar por diversos desafios que buscam reproduzir a aventura vista no filme; a movimentação de Aladdin é bastante variada, o personagem pode balançar-se em vigas de madeira presas as paredes ou fincadas no chão e a partir delas pular para mais longe, pode agarrar-se as beiradas de paredes ou plataformas para subir nelas; vários aspectos da movimentação de Aladdin lembram o game Prince of Persia, um clássico do PC. Existem power-ups diversos espalhados com relativa abundância pelas fases, que podem recuperar ou aumentar a energia do jogador, mais maças para serem atiradas contra os inimigos, vidas extras ou até mesmo acesso a um mini-game entre as fases que podem render ao jogador algumas benesses. A dificuldade está no ponto certo e o progresso do jogador é salvo através de passwords.

Considerações finais

Embora existam diferenças entre os jogos, esse game do Aladdin em nada deve à versão do Mega Drive, pois conta com um estilo próprio, caracterizado principalmente pela jogabilidade primorosa, que oferece um desafio bem diferente do visto no console da Sega. Em suma, mais que recomendado por este blogueiro que vos escreve!

Referências

domingo, 4 de abril de 2010

Ranger X (MD)

O jogo

Ranger X é um jogo de ação desenvolvido pela Gau Entertainment e publicado pela Sega; lançado em 1993 para Mega Drive, o game em si é um jogo de ação futurista e com uma jogabilidade bastante característica, que o diferencia de outros games emvolvendo pilotagem de robôs.

História

A Terra foi invadida pelos terroristas da confederação Edgezone, que lançaram sobre o planeta diversas ameaças mecânicas e biológicas que podem acabar com tudo. Agora cabe ao Ranger X, um robô gigante com características únicas e seu piloto destruirem as ameaças à Terra.

Gráficos

São excelentes, fazendo uso de todo o potencial do Mega Drive, o game conta com um visual impressionante, com cenários incríveis, ricamente detalhados e bastante variados; o protagonista e seus veículos auxiliares são muito bem feitos e bastante detalhados; os inimigos são bastante criativos e contam com um visual futurista, combinando bem com a temática do jogo; a animação flui impecavelmente durante todo o game. Entre as fases há pequenas animações em 3D, que explicam os objetivos das missões.
Imagens do jogo

Som

Excelente, as músicas presentes no game são bastante empolgantes e muito boas, combinando muito bem com a ação presente em todo o jogo; os efeitos sonoros também são muito bons, com destaque para as explosões.

Jogabilidade

Um espetáculo, os controles são um pouco estranhos e requerem um pouco de prática do jogador para que este acostume-se com os mesmos; a jogabilidade de Ranger X destaca-se por sua originalidade, sem limitar-se ao clichê "arrebentar tudo o que estiver pela frente sem pensar", apresentando fases em que o jogador deve cumprir missões específicas, destruindo determinados tipos de inimigos ou estruturas do adversário; apesar de parecer algo simples, as fases podem ser bastante complexas, exigindo que o jogador pense na melhor forma de cumprir a missão, levando em conta os desafios presentes em cada estágio e os equipamentos disponíveis.
Ranger X conta com veículos auxiliares, que podem ser uma espécie de motocicleta ou uma aeronave; esses veículos auxiliares servem como depósito de armas especiais, suporte de fogo e também o personagem pode unir-se a eles, podendo passar por diversos trechos das fases juntos, enquanto são um só o robô e o veículo possuem uma barra de energia única, que não interfere na barra de energia de Ranger X; o robô conta com uma série de habilidades, podendo voar em qualquer direção, atirar para ambos os lados e utilizar uma série de armas especiais como: lança chamas, lançadores de granadas, armas de raios, dentre outras; essas armas tem seu uso limitado por uma barra de poder, que é recarregada pela luz do sol, o que torna o uso dessas armas mais limitado em alguns locais. A dificuldade pode ser selecionada e o game não possui nenhum meio de salvar o progresso do jogador.

Considerações finais

A despeito da qualidade e do visível esmero dos produtores, Ranger X foi bastante ignorado em sua época, o que fez com que este game se tornasse um tanto obscuro; fora isso, o game é impecável em todos os aspectos, fazendo deste um jogo que recomendo fortemente!

Referências