terça-feira, 31 de agosto de 2010

Ninjas nos Videogames

Introdução

Saudações aos leitores. para o artigo deste mês que se encerra, decidi escolher um tema bastante presente nos videogames, algo que influenciou jogos ao longo de vários anos e que continua até os dias de hoje como uma fonte bastante popular de idéias para games, em suma, o artigo deste mês será sobre ninjas, não apenas sobre a popularidade dessa classe de guerreiros como personagens de jogos ou sobre sua imagem no imaginário popular e na ficção, pretendo também abordar duas séries clássicas de jogos protagonizados por ninjas.

Ninjas na cultura popular

Na cultura popular, principalmente na ficção, os ninjas são personagens bastante populares, retratados constantemente como guerreiros furtivos e assassinos frios, que se escondem nas sombras e são extremamente letais, capazes de utilizar técnicas consideradas por leigos como "mágica" e dotados de poderes sobre-humanos; no que diz respeito às armas e habilidades, ninjas são frequentemente vistos como exímios lutadores, capazes de utilizar com maestria uma grande variedade de armas brancas, sendo as principais a espada e as shurikens, vulgarmente chamadas de "estrelas ninja".
Os ninjas são frequentemente vistos em filmes, desenhos animados, histórias em quadrinhos, bonecos de ação e jogos de videogame, sendo retratados de diversas formas, desde o estilo mais tradicional, que é aquela imagem do guerreiro totalmente coberto com uma roupa preta, bastante presente no imaginário popular, até mesmo representações menos comuns, que fogem do clichê, como é o caso das Tartarugas Ninjas.

Ninjas nos games

Nos videogames, os ninjas sempre foram personagens bastante populares, aparecendo em uma infinidade de jogos ao longo dos anos e em diversas formas, desde o estilo mais tradicional, até mesmo de formas mais incomuns. Neste artigo pretendo falar um pouco sobre duas consagradas séries de jogos de ninjas, com protagonistas que estão mais próximos da figura clássica do ninja. Ambas as séries comentadas já tiveram alguns de seus jogos avaliados, o que facilitou de certo modo a redação deste artigo.

1) Shinobi
Capa do primeiro "Shinobi", lançado para Master System

Shinobi é uma série de jogos de ação publicada pela Sega e desenvolvida inicialmente pela Overworks; a franquia teve início em 1987 com o jogo homônimo para Arcade e seu protagonista foi, ao lado de Alex Kidd e Sonic, um dos principais personagens da Sega no final da década de 1980 e início dos anos 1990. Os jogos da série, principalmente os mais antigos, são jogos de ação com progressão lateral bastante competentes, que trazem boas doses de ação e proporcionam ótimos desafios.
A franquia, apesar de não ter sido a primeira a utilizar ninjas como protagonistas, é uma das mais populares, principalmente no que diz respeito aos jogos produzidos no período entre o final dos anos 1980 e início dos 1990.

2) Ninja Gaiden
Capa do primeiro Ninja Gaiden, lançado para NES


A série Ninja Gaiden é uma série de jogos de ação desenvolvida e publicada pela Tecmo, tendo início em 1987 com o jogo de Arcade de mesmo nome, mas foi com a trilogia lançada para NES nos anos seguintes que a franquia conquistou seu lugar na história dos videogames, com jogos repletos de ação e desafios, que possuíam uma narrativa muito interessante para a época. A franquia, em razão da soma de suas qualidades, conquistou merecidamente um espaço entre os clássicos de seu tempo.


Conclusão


Com esse artigo busquei discorrer um pouco sobre a aparição dos ninjas em jogos de videogame, apresentando antes um breve comentário sobre a aparição dessa espécie de guerreiros na cultura popular, algo que está diretamente relacionado ao tema central do artigo, pois dele deriva. Busquei também escrever um pouco sobre duas séries clássicas de jogos protagonizados por ninjas, que em minha opinião, podem ser consideradas aquilo que se tem de mais próximo de uma "definição" sobre o que é um jogo de ação com ninjas.

Referências


Hardcore Gaming 101 http://www.hardcoregaming101.net/ninjagaiden/ninjagaiden.htm
Hardcore Gaming 101 http://www.hardcoregaming101.net/shinobi/shinobi.htm
Wikipedia http://en.wikipedia.org/wiki/Ninja
Wikipedia http://en.wikipedia.org/wiki/Ninja_in_popular_culture
Wikipedia http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_ninja_video_games
Wikipedia http://en.wikipedia.org/wiki/Ninja_Gaiden
Wikipedia http://en.wikipedia.org/wiki/Shinobi_series

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

The King of Fighters '95 (Arcade)

O jogo

The King of Fighters '95 é um jogo de luta desenvolvido e publicado pela SNK; lançado em 1995 para a máquina de Arcade Neo Geo MVS, o game recebeu versões para Neo Geo AES, Neo Geo CD, Sega Saturn, PlayStation e Game Boy. Este jogo é o segundo game da série The King of Fighters e traz algumas novidades se comparado a seu antecessor. A versão avaliada neste texto é a lançada para Neo Geo MVS.

História

Todos acreditavam que Rugal havia morrido na explosão ocorrida no final do torneio, mas ele sobreviveu e começo a enviar convites para um novo campeonato às equipes que haviam participado do torneio anterior, mas desta vez os convites tinham sua autoria marcada apenas como "R".

Gráficos

São excelentes; os personagens são muito bem feitos e ricamente detalhados, contando com sprites grandes e muito boas; os cenários impressionam pela beleza, diversidade e riqueza de detalhes; os poderes dos personagens continuam sendo um espetáculo à parte, muito bonitos e impressionantes; a animação do jogo flui impecavelmente.
Imagens do jogo

Som

Excelente; as músicas presentes no game são ótimas, sendo bastante animadas e empolgantes, o que combina muito bem com as lutas; as vozes presentes no game são muito boas, com destaque para o narrador; os efeitos sonoros são ótimos.

Jogabilidade

Excelente, com ótimos controles; de modo geral, a jogabilidade de The King of Figters '95 não sofreu grandes mudanças se comparada a de seu antecessor, permanecendo o sistema de lutas entre equipes de três lutadores, nas quais vence a equipe que derrotar todos os lutadores do time adversário em lutas de um contra um, mas uma mudança muito importante foi feita no que diz respeito à formação das equipes, agora o jogador não é mais obrigado a escolher uma equipe fechada, tendo a opção de montar seu próprio grupo de lutadores, podendo escolher os personagens de acordo com suas preferências pessoais.
Outras adições feitas nesse jogo dizem respeito à entrada de novos personagens e a criação de uma rivalidade que se tornaria marca registrada da série, que é a luta entre Kyo Kusanagi e Iori Yagami, personagens que possuem seus conflitos particulares dentro do universo de The King of Fighters.
As lutas continuam empolgantes, tais quais no game anterior, com combates dinâmicos e divertidos, nos quais o tempo parece passar em uma velocidade diferente. A dificuldade está no ponto certo, sem ser difícil a ponto de ser frustrante, mas também sem ser fácil.

Considerações finais

The King of Fighters '95 conseguiu não apenas manter o alto nível estabelecido por seu antecessor, mas também por trazer algumas novidades importantes, que ajudaram a criar a identidade da série; em suma, uma jóia da pancadaria!

Referências

domingo, 29 de agosto de 2010

Ninja Gaiden Shadow (GB)

Ação ninja no Game Boy

Ninja Gaiden Shadow é um jogo de ação desenvolvido pela Natsume e Tecmo e publicado pela Tecmo; lançado em 1991 no Japão e nos EUA e em 1992 na Europa para Game Boy, o game é um spin-off da trilogia Ninja Gaiden lançada para NES na mesma época.

História

A história deste jogo se passa três anos antes dos eventos da trilogia original, o Imperador Garuda, um servo de Jaquio, e seu exército, atacam Nova York e aterrorizam a cidade; agora cabe a Ryu Hayabusa deter essa ameaça e salvar Nova York.

Gráficos

São muito bons; os personagens são bem feitos, os inimigos também são bem feitos e variados; os cenários são ótimos, muito bem feitos, diversificados e detalhados; a animação do jogo flui bem.
Imagens do jogo.

Som

Ótimo; as músicas presentes no game são muito boas, sendo bastante empolgantes e combinando muito bem com a ação presente no jogo, algumas das músicas presentes são características da série, enquanto outras são inéditas; os efeitos sonoros são muito bons.

Jogabilidade

Ótima, com controles simples e precisos; a jogabilidade de Ninja Gaiden Shadow possui alguns elementos diferentes daqueles vistos nos jogos do NES, contudo, ainda consegue manter a identidade da série. Neste jogo, Ryu não é capaz de escalar paredes, mas em contrapartida, ganhou uma espécie de corda com gancho, com a qual pode subir até o teto, algo bastante útil e que contribui para a dinâmica do jogo; as armas secundárias também foram eliminadas e em seu lugar há um ataque especial bastante poderoso, mas que pode ser utilizado apenas algumas vezes.
O design das fases é bem interessante, pois consegue ser bastante desafiador, assim como nos jogos do NES, apresentando situações nas quais o jogador deverá utilizar todos os recursos e habilidades do personagem; os inimigos também contribuem para aumentar o desafio, atacando de diversas formas e alguns deles podendo ser destruídos apenas de maneiras específicas. A dificuldade não é tão alta quanto em outros jogos da série, mas ainda assim o game é desafiador.

Considerações finais

Ninja Gaiden Shadow é um ótimo jogo, pois consegue manter a identidade da série e proporcionar um ótimo desafio, estando merecidamente entre os melhores jogos de ação do Game Boy!

Referências

sábado, 28 de agosto de 2010

Acme Animation Factory (SNES)

Fábrica de animação Acme

Acme Animation Factory é um jogo desenvolvido pela Probe Software e publicado pela Sunsoft; lançado em 1994 para Super Nintendo, o game traz vários programas para a criação de trabalhos com desenho, música e animação, trazendo em conjunto com esses programas o universo dos Looney Tunes. Este game oferece suporte ao SNES Mouse.
Comentário: Não é possível analisar esse jogo da mesma forma que muitos outros games, portanto, este texto será um pouco diferente.

Aspectos gerais

Como dito anteriormente, este jogo possui o universo dos Looney Tunes presente, não apenas no que se refere ao visual do game, mas também em relação aos programas presentes, pois em alguns deles é possível interagir com os personagens, seja colorindo-os ou lhes dando animação. Uma característica interessante é a possibilidade de o jogador salvar seus trabalhos e acessá-los posteriormente.

Programa de desenho

Esse programa lembra muito o Microsoft Paint, que acompanha o Windows há um bom tempo; com essa ferramenta é possível desenhar livremente, tendo o jogador à sua inteira disposição uma série de ferramentas que aumentam o leque de possibilidades do programa em questão.
Imagem do programa de desenho. Nesse caso foi utilizada uma imagem pronta que acompanha o programa.

Programa de animação

Com esse programa é possível criar animações de forma relativamente simples, pois ela oferece ao jogador uma série de ferramentas e opções, como o controle da velocidade da animação quadro a quadro, posição do personagem, inserção do mesmo em um cenário, modificações do objeto da animação, dentre outros aspectos.
Imagem do programa de animação

Composição musical

Com esse programa o jogador pode compor músicas livremente, tendo à sua completa disposição uma série de instrumentos e uma partitura, na qual poderá fazer o arranjo das notas e dos instrumentos livremente, podendo compor do jeito que achar melhor, havendo também a possibilidade de alterar o tempo da música, sua velocidade de execução, se será tocada em looping, dentre outros fatores.
Imagem da ferramenta de composição musical

Mini-jogo

Há em Acme Animation Factory um jogo da memória bastante simples, mas bem divertido, no qual não basta juntar os pares, mas fazer isso dentro de um tempo pré-estabelecido e tendo de evitar as caixas vazias, se o jogador acabar escolhendo três caixas vazias no decorrer da partida, ele perde a mesma; a adição desses elementos ao jogo da memória foram interessantes, pois impediram que esse mini-jogo se tornasse algo totalmente monótono e simplório.
Imagem do jogo da memória

Considerações finais

Acme Animation Factory é um game bastante interessante, pois dá ao jogador uma série de ferramentas de desenho, composição musical e animação, mas de formas diferentes das vistas em Mario Paint, o que dá ao jogo um estilo bastante peculiar; em suma, esse game é, sem dúvida, um dos melhores produtos da companhia Acme! 

Referências

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Mega Man: The Wily Wars (MD)

As guerras de Dr.Wily

Mega Man: The Wily Wars é uma coletânea com os três primeiros jogos do Mega Man, desenvolvida e publicada pela Capcom; lançada em 1994 para Mega Drive, a compilação traz os três primeiros games do Mega Man remasterizados em um único pacote. O game foi lançado em cartucho na Europa, no Japão, na Austrália e no Brasil, nos EUA ele foi lançado apenas através do Sega Channel.

Gráficos

São muito bons; os três jogos tiveram os gráficos remasterizados, buscando uma maior adequação com as capacidades técnicas do Mega Drive, os personagens e mestres mantiveram o mesmo estilo, mas agora estão muito mais detalhados do que nos jogos do NES; os cenários continuam com as mesmas temáticas e elementos, mas agora estão muito melhores, mais bonitos e detalhados; a animação do jogo flui muito bem.
Imagens dos jogos. De cima para baixo: Mega Man, Mega Man 2 e Mega Man 3.

Som

Bom; as músicas dos três games foram remasterizadas, embora conservem sua beleza, as trilhas sonoras dos jogos presentes nessa coletânea não estão muito além das trilhas dos jogos originais, mas ainda assim continuam empolgantes e combinando muito bem com a ação dos jogos; os efeitos sonoros continuam bons.

Jogabilidade

Muito boa, com controles simples e precisos; a jogabilidade dos três jogos permaneceu intocada no que diz respeito ao design das fases e mecânica de jogo, os controles foram adaptados para utilizar os botões do joypad do Mega Drive, sendo um botão para ataque, outro para pulo e um terceiro para acessar o menu.
Como dito anteriormente, a mecânica de jogo e o design das fases permaneceram inalterados, o que significa que os mesmos níveis de desafio vistos no NES estão presentes, com a manutenção de todas as características próprias dos três jogos, como o placar de pontuação do Mega Man original, que está presente em sua versão remasterizada.
Uma novidade presente nessa coletânea é o mini-jogo "Wily Tower", que se torna acessível após o jogador terminar os três jogos da coletânea em um mesmo arquivo, nesse mini-jogo, o jogador deverá passar por mais algumas fases, enfrentando os inimigos dos três jogos e mais três robôs novos. Outra novidade presente é a possibilidade de salvar o progresso do jogador em vários arquivos, o que permite que várias campanhas possam ser realizadas ao mesmo tempo.

Considerações finais

Apesar de estar um pouco aquém do que poderia realmente ser, Mega Man: The Wily Wars é uma boa compilação dos três primeiros jogos do bombardeiro azul, trazendo para o Mega Drive a diversão e o desafio que até então, apenas os proprietários do NES podiam desfrutar; em suma, uma ótima opção tanto para aqueles que já são fãs de Mega Man quanto para quem busca por uma boa dose de ação!

Referências

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Konami's Boxing (MSX)

O jogo

Konami's Boxing é um jogo de boxe desenvolvido e publicado pela Konami; lançado em 1985 para MSX, o game é um jogo de boxe com um viés mais técnico e bastante avançado para a época em que foi lançado. O game fez parte da coletânea Konami Antiques MSX Collection Vol.1, lançada em 1997 para PlayStation e Sega Saturn.

Gráficos

São ótimos para os padrões da época; o visual geral do jogo é bastante colorido e vivo, os personagens são simples, mas bem feitos e grandes, os lutadores adversários são bem feitos e diversificados, com estilos que variam do normal ao totalmente incomum em poucas lutas; o cenário é o mesmo em todas as lutas, mas é bom; o placar na parte inferior da tela é bom, disponibilizando as informações necessárias ao jogador, a animação do jogo flui bem.
Imagens do jogo

Som

Muito bom; durante boa parte do jogo não há música, mas em alguns momentos, como no início do jogo ou entre as lutas, há músicas muito boas e cativantes; os efeitos sonoros são ótimos, cumprindo bem seus papéis.

Jogabilidade

Ótima, com excelentes controles; como dito anteriormente, a jogabilidade de Konami's Boxing é bastante avançada para sua época, pois disponibiliza ao jogador uma série de movimentos, como dois tipos de socos, a possibilidade de atingir o adversário em diferentes partes do corpo, esquiva e bloqueio, essa variedade de movimentos existentes, somados aos diferentes tipos de comportamento dos adversários, dão ao game um estilo de jogo com um viés mais técnico e refinado, pois a forma como foram aplicados esses aspectos impedem a jogabilidade de se resumir a um marretar irracional de botões.
Em relação às lutas, elas possuem um único assalto, no qual  vitória pode vir tanto por nocaute "simples" quanto por nocaute técnico; ambos os lutadores possuem contadores de energia, divididos em duas seções: azul e vermelha, quando a energia chega à parte vermelha, o pugilista já pode ser derrubado, se isso acontecer, ele pode se levantar e voltar a lutar em até dez segundos, se não o fizer, será considerado nocauteado; o nocaute técnico ocorre quando o lutador é derrubado repetidas vezes e sua energia está totalmente esgotada. A dificuldade é progressiva e o game conta com modo para dois jogadores.

Considerações finais

Konami's Boxing é um game que cativa principalmente pela jogabilidade, bastante avançada para a época, proporcionando um desafio muito interessante e divertido; em suma, um título que vale muito a pena!

Referências

terça-feira, 24 de agosto de 2010

The Legend of Zelda (NES)

A série

The Legend of Zelda é uma série de jogos de ação e aventura desenvolvida e publicada pela Nintendo; a franquia teve início em 1986 com o jogo homônimo lançado para NES, desde então a série vem recebendo novos jogos para todos os consoles lançados pela Nintendo, sempre tendo uma ótima recepção, tanto por parte do público quanto pela crítica. A série The Legend of Zelda foi criada por Shigueru Miyamoto, o criador de Mario e é uma das séries de jogos mais importantes da Nintendo.

Um garoto, uma princesa e um símbolo sagrado

The Legend of Zelda é um jogo de ação e aventura desenvolvido e publicado pela Nintendo; lançado em 1986 para NES, o game dá início à franquia de mesmo nome, apresentando a aventura do garoto chamado Link no mundo fictício de Hyrule, algo presente na série até hoje. A primeira versão do jogo foi lançada para o Famicom Disk System, um periférico do Famico - a versão japonesa do NES - que utilizava disquetes como mídia de armazenamento de jogos; a versão americana foi lançada em um cartucho dourado.

História

Um pequeno reino na terra de Hyrule está imerso em caos após a invasão de Ganon, o príncipe das trevas, e seu exército, que vieram em busca da Triforce, uma relíquia sagrada que concede grandes poderes para aquele que a possuir, Ganon consegue roubar a Triforce da força; prevendo que algo pudesse lhe acontecer, a princesa Zelda divide a Triforce da sabedoria e espalha seus fragmentos por masmorras em várias partes do reino, a fim de que Ganon não pudesse obtê-la. A princesa é sequestrada por Ganon, mas antes disso, ela envia sua criada, Impa, para buscar por alguém corajoso o bastante para salvar o reino; enquanto vagava pelo reino, a mulher é atacada por soldados de Ganon, mas é salva por um garoto chamado Link. Após ouvir o pedido de Impa, Link decide partir para resgatar a princesa Zelda, remontar a Triforce da sabedoria e derrotar Ganon.

Gráficos

São excelentes para os padrões da época; os personagens são simples, mas muito bem feitos; os inimigos são bem feitos e variados; os cenários são muito bem feitos e variados, retratando diversos ambientes, como florestas, montanhas, desertos, rios e masmorras; a animação do jogo flui muito bem.
Imagens do jogo

Som

Excelente; as músicas presentes no jogo são belíssimas, combinando muito bem com os diversos momentos do game, com composições mais tranquilas em alguns momentos e outras mais sombrias nas masmorras; várias das músicas se tornaram características da série como um todo, estando presentes em outros jogos da franquia; os efeitos sonoros são ótimos.

Jogabilidade

Perfeita, com excelentes controles; a jogabilidade de The Legend of Zelda foi um divisor de águas, apresentando diversas características que estariam presentes em jogos de ação/aventura e RPG nos anos seguintes. Uma característica marcante é a visão do jogo, a partir do alto, o que permitiu a criação de uma mecânica de jogo bastante interessante; outra característica é a vastidão do mundo, que incentiva o jogador a explorar e tomar suas próprias decisões quanto aos desafios presentes no game, podendo escolher qual caminho tomar em vários momentos.
Ainda sobre os cenários, eles se dividem em: o mundo de Hyrule, vasto e repleto de segredos e as masmorras, locais onde estão escondidos os fragmentos da Triforce; em todas as partes de Hyrule e nas masmorras, o jogador deverá enfrentar inimigos e explorar o ambiente em busca de itens, nas masmorras em particular, existem monstros mais poderosos, que requerem não apenas habilidade para serem derrotados, mas também astúcia para que o jogador descubra seus pontos fracos.
Em relação a Link, o protagonista começa apenas com uma espada, um escudo e três corações de energia, mas conforme avança pelo jogo e desbrava o mundo a sua volta, encontra novas armas, itens e corações que servem para aumentar o contador de energia; Link utiliza a espada com o botão A e o botão B é utilizado para o manuseio de itens diversos, que podem ajudar o jogador nas batalhas e a encontrar segredos. A dificuldade é um pouco alta e o cartucho do jogo conta com uma bateria interna, o que permite ao jogador salvar seu progresso, algo inédito na época.

O legado

O jogo The Legend of Zelda deixou um legado interessante, principalmente dentro da Nintendo, pois não apenas se tornou uma das principais séries de jogos da empresa, como também teve games lançados para todos os consoles, com exceção do Virtual Boy, lançados pela Nintendo após o NES.

Considerações finais

The Legend of Zelda é um jogo fascinante, pois não apenas consegue proporcionar uma experiência cativante, como também trouxe diversas inovações em termos de design de jogos; mais do que uma obra-prima, um clássico incontestável!

Referências

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Aero the Acro-Bat (SNES)

O jogo

Aero the Acro-Bat é um jogo de plataforma desenvolvido pela Iguana Entertainment e publicado pela Sunsoft; lançado em 1993 para Mega Drive e Super Nintendo e em 2003 para Game Boy Advance, o game é protagonizado por Aero, um morcego acrobata. A versão de Game Boy Advance foi desenvolvida pela Atomic Planet e publicada pela Metro 3D e Zoo Digital. A versão avaliada neste texto é a lançada para Super Nintendo.

História

Aero é um morcego e acrobata de um circo do qual faz parte e deve deter os planos do cientista Edgar Ektor, que deseja acabar com toda a diversão e o entretenimento do mundo, o que acabaria com os dias do circo de Aero.

Gráficos

São ótimos; o visual geral do jogo possui um estilo próximo dos desenhos animados, o que dá ao game uma estética bastante interessante; os personagens são muito bem feitos e detalhados, os inimigos também são bem feitos e contam com alguma variedade; os cenários são ótimos, bastante coloridos e ricamente detalhados; em algumas fases há o uso do Mode 7, em situações que exigem efeitos de zoom e rotação; a animação do jogo flui bem.
Imagens do jogo

Som

Ótimo; as músicas presentes no game são muito boas e combinam bem com o estilo do jogo, muitas das composições presentes misturam temas fantasmagóricos com outros mais alegres, o que resulta em uma combinação interessante e que combina muito bem com o ambiente de circo; os efeitos sonoros são muito bons.

Jogabilidade

Ótima, com controles muito bons; a jogabilidade de Aero the Acro-Bat está dentro daquilo que é tido como "clássico" em jogos de plataforma, com o protagonista passando por estágios com progressão lateral, onde deverá cumprir determinados objetivos ou ir de um ponto a outro; este game conta com diversas peculiaridades, tanto no que diz respeito ao design das fases quanto em relação às habilidades do protagonista.
As fases, em sua maioria, não possuem uma estrutura linear, sendo bastante amplas, o que permite e induz o jogador a explorá-las, tanto na procura dos objetivos do estágio em questão quanto em busca de itens diversos; em alguns estágios, o protagonista deverá cumprir um objetivo paralelo, como cair em uma piscina, nesse tipo de estágio é utilizado o efeito Mode 7, para criar o efeito da queda e controle do personagem. Em relação às habilidades de Aero, ele pode pairar no ar por um breve momento e fazer um pequeno vôo, com o qual pode atacar alguns inimigos ou alcançar locais mais altos, Aero também pode atirar estrelas que são encontradas pelas fases, , mas estas são escassas. A dificuldade está no ponto certo e não há meios de salvar o progresso do jogador.

Considerações finais

Aero the Acro-Bat é um ótimo jogo, pois consegue proporcionar um desafio bastante interessante, acompanhado de um ótimo conjunto audiovisual, o que cria uma excelente combinação; a soma dos fatores presentes faz com que este game seja merecidamente chamado de clássico!

Referências

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Sparkster: Rocket Knight Adventures 2 (MD)

O retorno do cavaleiro a jato

Sparkster: Rocket Knight Adventures 2 é um jogo de ação e plataforma desenvolvido e publicado pela Konami; lançado em 1994 para Mega Drive, o game é a sequência direta de Rocket Knight Adventures, lançado em 1993 também para Mega Drive. Apesar do primeiro nome, este jogo não possui relação direta com o Sparkster lançado para Super Nintendo em 1994.

História

Após o reino de Zephyrus ter sido salvo por Sparkster do Império Devotinos, o reino é novamente atacado, mas dessa vez pelo Império Gedol, liderado pelo Imperador Gedol, que enviou o rival de Sparkster, Axel Gear, para sequestrar a princesa Cherry. Agora Sparkster deve correr para salvar a princesa Cherry e o reino do Império Gedol e seu exército.

Gráficos

São ótimos; o visual geral do jogo é bastante colorido e vivo; os personagens são bem feitos e detalhados; os inimigos são bem feitos e os mestres impressionam pela diversidade e riqueza de detalhes; os cenários são ótimos, muito bem feitos e variados, a animação do jogo flui muito bem.
Imagens do jogo

Som

Ótimo; as músicas presentes no game são muito boas e combinam muito bem com a ação do jogo, sendo bastante empolgantes e animadas, o que contribui para melhorar a experiência do jogo como um todo; os efeitos sonoros são muito bons.

Jogabilidade

Ótima, com excelentes controles; a jogabilidade de Sparkster não difere muito daquilo que foi visto em Rocket Knight Adventures, mas com algumas melhorias e mudanças na dinâmica de jogo. Os controles continuam sendo bastante intuitivos, com um botão para ataque, outro para pulo e um terceiro para acionar a mochila a jato;  em relação à mochila a jato, agora ela recarrega automaticamente e a uma boa velocidade, o que permite um uso contínuo desse item, algo bastante útil para lidar com os diversos desafios presentes no game.
Em relação ao design das fases, algumas delas possuem espaços abertos consideravelmente grandes, o que permite uma maior exploração e o uso da mochila a jato, há também fases em que Sparkster deve rebater nas paredes enquanto voa para alcançar locais mais altos; ainda é possível fazer Sparkster girar com a mochila a jato, para isso basta acioná-la sem determinar a direção para onde ir, algo útil para enfrentar alguns mestres. A dificuldade é um pouco alta e o progresso do jogador pode ser salvo através de passwords.

Considerações finais [1]

Sparkster: Rocket Knight Adventures 2 é um ótimo jogo, pois conseguiu aprimorar aquilo que já havia sido visto em seu antecessor, proporcionando ao jogador uma ótima experiência, não apenas em relação aos gráficos e trilha sonora, mas também em relação ao desafio apresentado, que é excelente; em suma, a soma das qualidades vistas fazem de Sparkster um título memorável!

Considerações finais [2]

Estive atolado de coisas para fazer durante toda essa semana, o que me impediu de postar textos novos, peço desculpas pela falta de conteúdo novo.

Referências

domingo, 15 de agosto de 2010

Top Gear Rally (N64)

Voando baixo dentro e fora da estrada

Top Gear Rally é um jogo de corrida desenvolvido pela Boss Games e publicado pela Kotobuki Systems no Japão, pela Midway nos EUA e pela Kemco na Europa; lançado em 1997 para Nintendo 64 e em 2003 para Game Boy Advance, o game marca a chegada da série Top Gear a uma nova geração de consoles. A versão avaliada neste texto é a lançada para Nintendo 64 em 1997.

Gráficos

São muito bons; os carros são muito bem feitos, com cores vivas e contam com um bom nível de detalhamento, embora os esquemas de cores dos mesmos em alguns momentos sejam um tanto exagerados, mas o jogo permite que sejam alterados; os cenários são ótimos, muito bem feitos, variados e ricamente detalhados, contando com excelentes texturas e diferentes condições climáticas; a sensação de velocidade proporcionada pelo jogo é muito boa.
Imagens do jogo. As imagens estão com alguns problemas pois foram tiradas através de um emulador.

Som

Muito bom; as músicas presentes no game são muito boas e combinam muito bem com as corridas, embora não sejam tão memoráveis quanto as composições do Top Gear original, o ronco dos motores é muito bom, bastante agradável e os efeitos sonoros são bons, cumprindo bem seus papéis.

Jogabilidade

Muito boa, os controles podem ser um pouco estranhos, o que requer algum tempo para que o jogador se acostume com os mesmos; a jogabilidade de Top Gear Rally não chega a ser tão elaborada quanto em um simulador, mas também não é tão simples quanto em outros jogos, oferecendo ao jogador uma experiência com um estilo que não chega a ser descompromissado, mas que também não é excessivamente técnico, ou seja, não é exigente demais, mas também mão permite atitudes estúpidas como "afundar o dedo no acelerador e esquecer-se do freio"; as pistas contam com traçados bastante diversificados, pois ao mesmo tempo em que há curvas abertas, há também trechos mais complexos, que obrigam o jogador a aprender a lidar com esses desafios, muitas vezes presentes na mesma corrida; as disputas também costumam ser um tanto extensas, mas sem serem enfadonhas.
Há uma boa variedade de carros presentes no game, cada um com atributos próprios em diversos aspectos, como aceleração, velocidade máxima, dirigibilidade, dentre outros; mas todos podem ter algumas características ajustadas antes das corridas, como a direção, câmbio, pneus, e suspensão. A dificuldade é progressiva e o progresso do jogador pode ser salvo.

Considerações finais

Embora aposte em um estilo de corrida diferente do que havia sido visto anteriormente na série, Top Gear Rally é um ótimo jogo, pois consegue proporcionar uma ótima experiência enquanto game de rally, com bons gráficos, boa trilha sonora e ótima jogabilidade, características que fazem deste jogo uma boa opção dentre os games de corrida do Nintendo 64!

Referências

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Wario's Woods (NES)

O jogo

Wario's Woods é um jogo de quebra-cabeça desenvolvido e publicado pela Nintendo; lançado em 1994 para NES e Super Nintendo e para o Satellaview em 1997, o game é inspirado em Tetris, mas guarda poucas semelhanças com o quebra-cabeça soviético. Este é o último jogo licenciado pela Nintendo lançado para NES. A versão avaliada neste texto é a lançada para NES.

História

Wario, que deseja alcançar o estrelato, acabou comprando uma floresta e passa os dias voando em seu pequeno avião sobre a mesma, lançando pequenos monstros e bombas sobre quem eventualmente está lá. Infelizmente, Toad acabou se perdendo na floresta de Wario e agora deve encontrar um meio de sair dali antes que algo lhe aconteça.

Gráficos

São muito bons para os padrões do NES; o visual geral do game é muito bom, bastante colorido; os personagens são bem feitos, coloridos e contam com algum nível de detalhamento; os cenários são muito bons, embora não sejam muito variados; a animação do jogo flui muito bem.
Imagens do jogo

Som

Muito bom; as músicas presentes no jogo são muito boas, bastante cativantes e combinam muito bem com as partidas, sendo bastante variadas e mudando dentro da mesma partida dependendo da situação do jogo; os efeitos sonoros também são muito bons.

Jogabilidade

Ótima, com controles simples e precisos; a jogabilidade de Wario's Woods é bem diferente do que se vê em outros jogos de quebra-cabeça de sua época, pois o game conta com uma dinâmica de jogo bastante característica e inusitada.
O objetivo principal nas partidas é eliminar os monstros coloridos que estão dentro da área de jogo, organizando-os em linhas com pelo menos dois ao lado de uma bomba de mesma cor, as bombas caem do alto em locais aleatórios, mas o jogador pode carregá-las ou chutá-las até o local desejado dependendo da situação, as linhas podem ser tanto na vertical quanto na horizontal ou diagonal; há também um tempo limite para que o jogador aja com relativa calma, pois ao término desse tempo, Wario aparece e começa a interferir no jogo de modo a tornar a partida mais difícil, seja jogando coisas na área de jogo ou diminuindo-a.
Há diversos modos de jogo, mas a estrutura básica do game permanece em todos; no modo principal, Toad deve eliminar todos os monstros da área de jogo antes que os objetos presentes na mesma cheguem ao topo; no modo corrida, Toad deve passar por diversos estágios, cumprindo os mesmos objetivos do modo principal, mas agora há a contagem do tempo, com este sendo armazenado; há também um modo tutorial, no qual o jogador aprende os comandos básicos do jogo e pode aprimorar suas habilidades.

Considerações finais

Wario's Woods é um jogo deveras interessante, pois consegue proporcionar ao jogador uma experiência bastante inusitada em se tratando de jogos de quebra-cabeça, fora isso, o jogo é muito bem feito no que diz respeito aos gráficos, trilha sonora e mecânica de jogo; a versão de NES merece uma consideração extra por ser o último jogo licenciado da Nintendo para o console, sendo o jogo nesse caso uma despedida, que acaba por fazer jus ao legado do console de 8bits da Nintendo; um game interessante, sem dúvida!

Referências

sábado, 7 de agosto de 2010

The Great Circus Mystery Starring Mickey & Minnie (SNES)

O jogo

The Great Circus Mystery Starring Mickey & Minnie é um jogo de plataforma desenvolvido e publicado pela Capcom; lançado em 1994 para Mega Drive e Super Nintendo e em 2003 para Game Boy Advance, o game faz parte da série de jogos de plataforma conhecida no Japão como Disney's Magical Quest, criada pela Capcom e cujos jogos são estrelados por personagens da Disney. A versão avaliada neste texto é a lançada para Super Nintendo em 1994.

História

Um belo dia, Mickey e Minnie chegam ao fim da cidade, onde estava um circo; lá eles encontram Pateta, que parecia estar perdido, ele dizia que estava tudo arruinado, que dentro do circo estava tudo de pernas para o ar e que não havia ninguém lá. Estranhando a situação, Mickey e Minnie decidem ir ao circo para descobrir o que havia acontecido lá.

Gráficos

São ótimos; os personagens seguem o estilo clássico do universo de Mickey Mouse, sendo muito bem feitos; os cenários são ótimos, impressionando pela beleza, diversidade e riqueza de detalhes; o visual do jogo, de modo geral, é bastante variado, contando tanto com ambientes mais coloridos quanto com locais mais sombrios; a animação do jogo flui muito bem.
Imagens do jogo

Som

Ótimo; a trilha sonora do game é muito boa, variando de acordo com o momento; as músicas presentes, de modo geral, são bastante agradáveis, combinando muito bem com as diversas situações vistas dentro do jogo; os efeitos sonoros também são muito bons.

Jogabilidade

Ótima, com controles simples e precisos; a jogabilidade de The Great Circus Mystery é, em alguns pontos, bastante simples, com os personagens passando por fases lineares, nas quais devem superar diversos obstáculos e lidar com várias espécies de inimigos, mas aqui algumas características bem interessantes ditam o estilo do jogo.
Uma característica que dá ao jogo um estilo próprio é o sistema de itens e habilidades, conforme avançam no jogo, Mickey e Minnie ganham novos equipamentos, que lhes conferem todo um conjunto de habilidades específicas, um dos itens é um aspirador, com ele é possível sugar inimigos e transformá-los em moedas, também é possível arrastar blocos de pedra para alcançar pontos mais altos do cenário; outro item é o conjunto de safári, esse item permite que os personagens se agarrem em alguns pontos do cenário, escalem paredes e deslizem por cordas; um terceiro item é um conjunto de cowboy, nesse conjunto vem uma arma de rolha, que pode ser utilizada contra inimigos, e um cavalo de madeira, que pode ser utilizado para percorrer alguns pontos do cenário mais rápido; tanto o aspirador quanto a arma de rolha têm seu uso limitado; em todas as situações é possível acabar com a maioria dos inimigos pulando sobre os mesmos, mas somente sem   estar equipado com algum item é possível agarrar inimigos e jogá-los uns contra os outros.
Durante o jogo é possível encontrar algumas lojas, que vendem itens diversos e que podem ajudar os personagens, o game em si é bastante acessível, mas ainda pode oferecer algumas surpresas para jogadores mais experientes; o jogo possui modo para dois jogadores em modo cooperativo e o progresso pode ser salvo através de passwords.

Considerações finais

The Great Circus Mystery Starring Mickey & Minnie é um ótimo jogo, feito com visível esmero em diversos aspectos, como gráficos e trilha sonora, além disso, o game consegue ser bastante divertido para pessoas com diferentes níveis de habilidade; essa soma de qualidades fazem com que este game seja recomendado!

Referências

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

OutRun 2019 (MD)

O jogo

OutRun 2019 é um jogo de corrida desenvolvido pela Sims Co. e publicado pela Sega; lançado em 1993 para Mega Drive, o game traz muitos aspectos bastante característicos do OutRun original, mas agora com uma roupagem futurista bastante interessante.

Gráficos

São muito bons; os carros que aparecem no jogo são bem feitos e possuem um estilo futurista, o veículo do jogador possui algum nível de detalhamento; os cenários são muito bons, bastante diversificados e detalhados; as estradas são um caso a parte, sendo bastante interessantes por conta da presença de bifurcações, pontes sobre a água e pistas em diferentes níveis; o visual geral do jogo é mais sério e sombrio, contrastando com os ambientes ensolarados vistos em outros jogos da série; a sensação de velocidade proporcionada é muito boa.
 Imagens do jogo

Som

Bom; a trilha sonora do jogo é composta basicamente de música eletrônica, o que combina com a temática futurista do game, as músicas presentes variam quanto à qualidade, com algumas composições bastante empolgantes e outras sem graça; os efeitos sonoros são bons.

Jogabilidade

Muito boa, com bons controles; como dito anteriormente, OutRun 2019 traz muitos aspectos característicos do OutRun original para uma ambientação futurista, como boa parte da premissa do jogo original, que é dirigir pela estrada contra o tempo, contudo, sem ser raso ou simplório, sendo bastante amplo dentro dessa proposta.
A proposta inicial do jogo, como já foi dito, é uma corrida pela estrada contra o tempo, mas agora essa disputa ganha novos elementos, como o carro, que se torna mais rápido e potente do que os vistos nos games anteriores, contando com um turbo que é acionado algum tempo após o motor ter atingido a força máxima, auxiliando o jogador em diversos momentos, o turbo é desativado quando o carro perde velocidade por algum motivo, devendo ser carregado novamente, esse controle do turbo torna as coisas mais interessantes dentro das corridas, pois o ganho temporário de potência pode ser muito útil em retas, mas perigoso em curvas.
As estradas merecem destaque, pois os traçados elaborados das mesmas contribuem para aumentar o desafio, com elementos como: bifurcações, pistas com diversos níveis, podendo o jogador cair delas em alguns momentos, pontes sobre a água, dentre outros. A dificuldade pode ser selecionada.

Considerações finais [1]

OutRun 2019 é um bom jogo, pois não apenas dá uma nova roupagem à fórmula do OutRun original, como também executa satisfatoriamente essa tarefa, proporcionando um bom desafio, que apesar de não ser muito extenso, ainda assim vale a pena!

Considerações finais [2]

Fazendo um balanço dos quatro jogos da série OutRun lançados para Mega Drive, é possível ver como as coisas se desenvolveram, pois ao mesmo tempo em que alguns dos jogos foram lançados originalmente para Arcade e posteriormente lançados para o console doméstico, outros foram lançados diretamente para o Mega Drive, dando à passagem da série pelo console algumas peculiaridades; em relação à qualidade, todos os jogos têm um bom nível de qualidade, mas com diferenças entre eles, resultantes de diversos fatores; em suma, a passagem da série OutRun pelo Mega Drive é memorável.

Referências