quinta-feira, 30 de setembro de 2010

25 Anos de Super Mario Bros.

Introdução

Saudações aos leitores. Para o artigo deste mês que se encerra, decidi falar um pouco sobre um tema bastante presente nos últimos dias entre o público gamer, mais precisamente sobre o aniversário de 25 anos de um jogo que redefiniu a indústria do videogame. Em suma, pretendo discorrer um pouco sobre o jogo Super Mario Bros., que no dia 13 de setembro fez 25 anos. Para este artigo não pretendo fazer uma análise do jogo nos moldes habituais, mas sim uma análise sobre alguns aspectos específicos, como o impacto do game sobre a indústria e a cultura popular.

Antes do jogo

Antes do lançamento de Super Mario Bros., a forma como os jogos eram pensados e desenvolvidos eram totalmente diferentes, com concepções radicalmente distintas daquelas que viriam a ser adotadas nos anos seguintes; essas concepções eram fortemente inspiradas na ficção científica envolvendo naves espaciais, na política da época, pois nesse período o mundo estava em plena Guerra Fria e a cultura popular daquele tempo em geral; muitos dos jogos produzidos nesse período refletiam, em diferentes intensidades, características dessas fontes de inspiração.
Ainda sobre o contexto da indústria de videogames antes do lançamento de Super Mario Bros., um evento que mudou radicalmente a indústria foi o Crash dos Videogames de 1983/84, que teve como alguns dos principais efeitos a perda do interesse do público por consoles e a diminuição ou falência de muitas empresas que trabalhavam com videogames.

O jogo

Super Mario Bros. é um jogo de plataforma com progressão lateral, gênero chamado de "Side Scroller", desenvolvido e publicado pela Nintendo; lançado em 1985 para NES, o game foi um dos principais responsáveis, não apenas pela popularidade do NES, mas também pelo "ressurgimento" dos videogames após o Crash de 1983/84; além disso, este jogo foi um pioneiro no gênero Side Scroller, influenciando uma infinidade de jogos ao longo dos anos e mudando radicalmente a forma como os games eram pensados, desenvolvidos e jogados.
O game apresenta um universo vasto e colorido, em estágios longos, nos quais Mario deve passar por uma série de obstáculos até chegar ao seu final; essa premissa está presente na maior parte do jogo, que em seu final coloca o jogador diante de um último desafio, que o levará até o objetivo perseguido durante todo o game, que neste caso é resgatar a Princesa Toadstool.

Após o jogo

Após o lançamento de Super Mario Bros., houve uma mudança muito grande na forma como os games eram vistos sob diferentes pontos de vista, seja do desenvolvedor ou do jogador, é visível a forte influência que a aventura de Mario para salvar a Princesa Toadstool das garras de Bowser exerceu sobre o mundo dos games; o enredo em si não possui um aspecto revolucionário, pois se encaixa dentro do clichê da "donzela em perigo", mas a forma como a aventura é apresentada e os desafios são postos diante do jogador representaram uma grande inovação; essa mudança gerou um padrão na indústria, sendo visto em uma infinidade de jogos lançados ao longo desses vinte e cinco anos.
O legado de Mario não se restringe aos videogames, alcançando também a cultura popular e se tornando um ícone, não apenas entre os consumidores de jogos eletrônicos, mas também para o grande público, tornando-se praticamente um sinônimo de personagem de videogame e um referencial para muitos outros.

Conclusão


Neste artigo busquei falar um pouco sobre o game Super Mario Bros., em razão de seu vigésimo quinto aniversário, mas meu objetivo não era fazer uma análise do jogo da forma habitual, mas sim sob outra perspectiva, abordando fatores que transcendem o jogo em si e que fazem dele não apenas um clássico incontestável, mas um divisor de águas dentro da indústria do videogame.

Referências


Arena Turbo http://arenaturbo.ig.com.br/materias/520001-520500/520494/520494_1.html
Game Vício http://www.gamevicio.com.br/i/noticias/48/48042-super-mario-bros-o-jogo-que-salvou-a-industria-e-o-futuro-dos-games/index.html
G1 http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2010/09/super-mario-bros-25-anos-superou-os-games-para-invadir-cultura-pop.html
O Globo http://oglobo.globo.com/blogs/arcadia/posts/2010/09/13/super-mario-bros-completa-25-anos-324024.asp
Wikipedia http://en.wikipedia.org/wiki/Super_Mario_Bros.

Eggerland Mystery (MSX)

A série

Eggerland é uma série de jogos de quebra-cabeça desenvolvida e publicada pela HAL Laboratory; a franquia teve início com o jogo Eggerland Mystery, lançado em 1985 para o computador MSX; uma das principais características da série é seu protagonista, Lolo, uma criatura azul e esférica, que possui olhos, braços e pernas; outra característica marcante da série é sua jogabilidade, que permaneceu praticamente inalterada nas sequências lançadas ao longo dos anos.

O jogo

Eggerland Mystery é um jogo de quebra-cabeça desenvolvido e publicado pela HAL Laboratory; lançado em 1985 para MSX, o game marca o início da série Eggerland e das aventuras de seu protagonista, Lolo. Este jogo acabou definindo muitas das principais características presentes em outros jogos da série.

História

O Rei Eden e suas três filhas governam Eden Land, um reino bastante próspero; mas um dia, monstros apareceram com o desejo de dominar Eden Land, espalhando o medo na população; durante um ataque, eles sequestraram a filha mais velha do Rei Eden, Lala. Edenah, o grande guardião de Eden Land, testemunhou o ataque e descobriu a origem dos monstros, o reino subterrâneo de Eggerland; Edenah se dividiu em quatro partes e descobriu um jovem rapaz chamado Lolo, que seria capaz de ir à Eggerland para resgatar a princesa. Agora Lolo deve enfrentar os perigos e desafios de Eggerland para salvar a princesa Lala e também Eden Land.

Gráficos

São muito bons; o game possui um estilo bastante colorido e animado, sendo bastante característico; os personagens e inimigos são simples, mas bem feitos, sendo plenamente identificáveis; o cenário e seus elementos são muito bem feitos e alguns deles possuem um bom nível de detalhamento; a animação do jogo flui muito bem.
Imagens do jogo

Som

Muito bom; a trilha sonora de Eggerland Mystery é muito boa, contando com músicas simples, mas cativantes, que combinam muito bem com os gráficos do jogo; os efeitos sonoros são bons, combinando bem com o estilo do game e cumprindo bem seus papéis.

Jogabilidade

Muito boa, com controles simples e precisos; a jogabilidade de Eggerland Mystery é bastante simples, mas viciante, apresentando uma série de situações nas quais o jogador deverá utilizar sua inteligência e os elementos à disposição para cumprir os objetivos impostos pelo jogo.
Durante as fases, o jogador deverá recolher uma série de itens para que uma porta se abra e seja possível passar para o próximo estágio, contudo, essa tarefa pode não ser algo tão simples, pois o jogo dispõe dos inimigos e de outros obstáculos de formas que dificultam a realização desse objetivo. O jogador pode interagir com alguns elementos do cenário, empurrando-os para abrir ou fechar caminhos, também é possível recolher alguns itens que permitem eliminar alguns inimigos; os inimigos em muitos casos podem matar o jogador com um único ataque, e costumam agir após alguma ação do jogador, como recolher todos os itens necessários ou passar em sua frente, nessas situações, o jogador deve utilizar os elementos presentes no cenário para evitar sua destruição e cumprir seus objetivos.
Há dois modos de jogo; no primeiro modo, o jogador deve simplesmente recolher os objetos presentes no cenário e adentrar a porta para avançar; no segundo modo, conforme o jogador recolhe os itens, algumas marcações ficam no cenário e a porta começa a mudar de formato; há também um editor de fases. A dificuldade é progressiva.

Considerações finais

Eggerland Mystery é um jogo deveras interessante, pois consegue prender a atenção do jogador com uma fórmula simples, mas muito boa, exigindo do jogador inteligência e capacidade de observação para superar os desafios, proporcionando boas horas de diversão; em suma, um game que realmente vale à pena!

Referências

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Mega Man: Dr. Wily's Revenge (GB)

O jogo

Mega Man: Dr. Wily's Revenge é um jogo de ação desenvolvido pela Capcom e publicado por esta no Japão e pela Nintendo nos EUA; lançado em 1991 para Game Boy, o game foi a primeira aparição do bombardeiro azul no Game Boy, marcando o início de uma subsérie de jogos do Mega Man para consoles portáteis.

História

Dr. Wily volta a causar problemas, mas desta vez ele trouxe de volta alguns de seus antigos robôs para espalhar o caos. Agora cabe a Mega Man lutar novamente contra antigos inimigos para deter os planos de Dr. Wily e restaurar a paz.

Gráficos

São ótimos para os padrões do Game Boy; o visual deste jogo não foge muito do visto nos games do NES, tanto no que diz respeito aos estilos dos personagens quanto no que tange à estética do universo de Mega Man; os personagens e inimigos são bem feitos e bastante próximos do visto nos games do NES; os cenários são muito bons, sendo bastante variados; a animação do jogo flui bem.
Imagens do jogo


Som


Ótimo; a trilha sonora do jogo é muito boa, combinando bem com os gráficos; as músicas presentes são bastante variadas, alternando entre o empolgante e o cativante; os efeitos sonoros são muito bons, combinando bem com os gráficos e cumprindo bem seus papéis.

Jogabilidade


Ótima, com controles simples e precisos; a jogabilidade de Mega Man: Dr. Wily's Revenge lembra muito a jogabilidade dos Mega Man lançados para NES, emprestando destes muitos elementos, não apenas no que se refere às habilidades de Mega Man, mas também em relação à própria mecânica de jogo.
Embora apareçam neste jogo mestres de games anteriores, as fases são completamente diferentes, algo que dá a este jogo um estilo próprio, impedindo que se tornasse uma compilação de fases de outros games. Os estágios disponibilizados para escolha do jogador inicialmente são apenas quatro e após passar por eles, é possível ter acesso aos quatro restantes.
Mega Man conservou a maior parte de suas habilidades originais neste jogo, e elas se revelam suficientes para lidar com os desafios apresentados, necessitando apenas da destreza do jogador. A dificuldade é um pouco alta e o progresso do jogador pode ser salvo através de passwords.

Considerações finais


Mega Man: Dr. Wily's Revenge é um jogo muito bom, pois consegue trazer para o Game Boy muitos dos elementos que consagraram o bombardeiro azul no NES, em um game que proporciona um desafio bastante sólido, e que se encontra merecidamente entre os melhores games de ação do Game Boy original!

Referências


MobyGames http://www.mobygames.com/game/mega-man-dr-wilys-revenge
Wikipedia http://en.wikipedia.org/wiki/Mega_Man:_Dr._Wily's_Revenge

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Goof Troop (SNES)

O jogo

Goof Troop é um jogo de ação e aventura desenvolvido e publicado pela Capcom; lançado em 1993 para Super Nintendo, o game é inspirado no desenho animado de mesmo nome, que no Brasil é conhecido como A Turma do Pateta. Este game foi um dos trabalhos do Game Designer Shinji Mikami, mais conhecido como o criador de Resident Evil.

História

Pateta e seu filho, Max, aproveitam o dia para irem pescar; enquanto pescavam, eles avistam um grande navio pirata, que vinha em direção a Spoonerville, dentro dele, João Bafo-de-Onça e seu filho, BJ, estavam como reféns; Pateta e Max se agarram ao navio e tentam subir a bordo do mesmo, mas conseguem isso apenas quando a embarcação chega à ilha dos piratas. Agora Pateta e Max buscam um meio para resgatar seus amigos.

Gráficos

São ótimos; o visual geral do jogo é bastante colorido e vivo; o game faz uso de uma visão do alto, parecida com a normalmente utilizada em jogos de RPG; os personagens e inimigos são muito bem feitos, sendo bastante fiéis aos estilos originais; os cenários são ótimos, muito bem feitos, bastante detalhados e variados, retratando diversos ambientes, como praias, cavernas e castelos; a animação do jogo flui muito bem.
Imagens do jogo

Som

Ótimo; as músicas presentes no jogo são ótimas, sendo realmente muito bonitas, combinando muito bem com o ritmo de jogo e os cenários, como a utilização de uma música mais alegre na praia ou o uso de uma composição mais sombria na caverna; os efeitos sonoros são ótimos, cumprindo bem seus papéis.

Jogabilidade

Ótima, com controles bons e que respondem na hora certa; a jogabilidade de Goof Troop é bem interessante, pois a mecânica de jogo não consiste no progresso através de obstáculos óbvios pelas fases ou no ataque direto aos inimigos, mas sim na solução de muitos quebra-cabeças presentes nas fases, cuja solução pode levar à saída ou a algum item relevante dentro de determinado contexto, além disso, o jogador deve enfrentar os inimigos de forma criativa, utilizando os elementos presentes em cada cenário a seu favor.
A posição da câmera contribui para a mecânica de jogo, pois dá ao jogador uma visão de todo o cenário, dando a ele a oportunidade de avaliar as possibilidades e pensar na melhor forma de agir; os personagens não possuem uma forma direta de ataque, mas para eliminar os inimigos, eles podem arremessar alguns objetos disponíveis no cenário naquele momento, ou empurrar contra os inimigos alguns blocos de pedra que podem estar presentes, os personagens controlados pelos jogadores podem carregar até dois itens cada, esses itens podem ser bastante úteis de acordo com a situação. Muitos dos quebra-cabeças envolvem o posicionamento de blocos em locais determinados, a movimentação desses blocos é bastante limitada, o que obriga o jogador a pensar na melhor forma de fazer isso.
O game pode ser jogado por dois jogadores em modo cooperativo, com um controlando o Pateta e o outro o Max; a dificuldade pode ser selecionada e o progresso do jogador pode ser salvo através de passwords.

Considerações finais

Goof Troop é um ótimo jogo, que ao longo dos anos ganhou o status de Cult, em razão de sua ótima jogabilidade, que também se revela bastante inusitada; fora isso, o game é bastante competente em todos os aspectos, merecendo ser classificado como um clássico!

Referências

domingo, 26 de setembro de 2010

Flashback: The Quest for Identity (MD)

A busca pela identidade

Flashback: The Quest for Identity é um jogo de ação desenvolvido pela Delphine Software e publicado pela U.S. Gold; lançado inicialmente em 1992 para o computador Amiga, o game recebeu nos anos seguintes versões para MS-DOS, Acorn Archimedes, Mega Drive, Super Nintendo, Macintosh, Philips CD-I, 3DO, Sega CD, FM Towns e Atari Jaguar. O jogo faz uso de uma temática futurista e de uma mecânica de jogo que lembra em alguns aspectos o game Prince of Persia. A versão avaliada neste texto é a lançada para Mega Drive em 1993.

História

O jogo se passa no ano de 2142 e narra a aventura de Conrad B. Hart, um agente da Galaxia Bureau of Investigation e sua tentativa de recuperar a memória e salvar o mundo. Durante suas investigações, ele descobre um plano para a destruição da Terra envolvendo aliens disfarçados de oficiais do governo. Temendo ser capturado e ter sua memória apagada, Conrad grava uma mensagem para si mesmo em um holocubo; como temia, Conrad é capturado pelos alienígenas e tem sua memória apagada, mas consegue fugir, parando em uma floresta; Conrad acessa o holocubo e utiliza as informações gravadas anteriormente para chegar a outras pistas sobre os planos dos alienígenas e de sua missão.

Gráficos

São impressionantes; o visual geral do jogo tem um estilo condizente com outros jogos de computador da mesma época, mas que foi pouco visto em games lançados para consoles domésticos; os personagens foram desenhados e animados com o uso de uma técnica chamada Rotoscopia, que consiste no desenho feito sobre o filme, quadro a quadro, criando uma animação que aparece junto com as imagens gravadas; o uso dessa técnica neste game resultou em um visual único dos personagens, que se destacam do cenário; os cenários são ótimos, muito bem feitos, diversificados e ricamente detalhados; entre as fases e quando o protagonista realiza alguma ação, há pequenas animações, que ajudam a dar ao game seu estilo; a animação do jogo flui impecavelmente.
Imagens do jogo

Som

Ótimo; as músicas presentes no jogo são muito boas, combinando bem com a temática futurista do game, sendo bastante impactantes em alguns momentos e tensas em outros; os efeitos sonoros são ótimos, cumprindo muito bem seus papéis.

Jogabilidade

Perfeita, os controles podem ser um pouco estranhos, mas uma vez que se pega o jeito as coisas ficam mais fáceis; embora tenha sido inspirado em alguns pontos por Prince of Persia, Flashback conta com uma dinâmica própria e um ritmo de ação bastante característico, que o diferencia de outros jogos do mesmo gênero.
A movimentação do personagem é feita de uma forma um pouco mais lenta que o habitual em jogos de ação, mas que funciona muito bem em ração dos obstáculos presentes e dos controles; Conrad é controlado pelo direcional e pelos três botões do controle, com um botão sendo utilizado para realizar diversas ações, como alterar o movimento feito com o direcional ou atirar, outro utilizado para manusear os itens em poder do jogador e o terceiro para sacar ou guardar a arma; a movimentação mais lenta pode ser útil em vários momentos, como quando o jogador precisa escalar alguma plataforma e tem de estar em um local específico para fazê-lo.
Os desafios apresentados ao longo do jogo não se restringem a barreiras naturais dos cenários ou inimigos, mas também as próprias limitações e fraquezas do protagonista, o personagem possui um escudo de energia que pode protegê-lo de alguns tiros e explosões, podendo ser recarregado nos terminais de energia, porém, quedas de locais muito altos, ou a permanência em trechos de chão eletrificado podem matar instantaneamente; os combates contra os inimigos presentes no jogo é algo bastante interessante, pois em alguns momentos não basta sacar e atirar mais rápido, devendo o jogador pensar na melhor forma de abater o inimigo, felizmente, a arma possui munição ilimitada.
A dificuldade pode ser selecionada e o progresso do jogador pode ser salvo através de passwords.

Considerações finais

Flashback: The Quest for Identity é um grande jogo, pois trouxe ao Mega Drive um estilo de jogo pouco comum nos consoles domésticos da época, apresentando gráficos que ainda hoje impressionam e uma jogabilidade que se revela interessantíssima em suas peculiaridades; em suma, um clássico de uma época!

Referências

sábado, 25 de setembro de 2010

Top Gear Rally 2 (N64)

O jogo

Top Gear Rally 2 é um jogo de corrida desenvolvido pela Saffire Corporation e publicado pela Kemco; lançado em 1999 para Nintendo 64, o game é a sequência direta de Top Gear Rally, lançado em 1997 para Nintendo 64. Este game, assim como seu antecessor, apresenta corridas de rally, contrastando com o estilo dos primeiros jogos da série, que retratavam corridas em ambientes urbanos.

História

Não há uma história de fato, o jogo apresenta um universo de corridas de rally, composto de uma série de pequenos campeonatos realizados em várias partes do mundo.

Gráficos

São ótimos; o visual geral do jogo é bastante limpo e com texturas muito boas; os carros são muito bem feitos e detalhados; os cenários são ótimos, bastante variados e ricamente detalhados, retratando diversos tipos de ambientes, como florestas, montanhas e fazendas, todos eles com características e estilos próprios; a sensação de velocidade proporcionada pelo jogo é muito boa.
Imagens do jogo

Som

Bom; as músicas presentes no jogo são boas, mas pouco inspiradas se comparadas às presentes em outros jogos da série; o ronco dos motores é muito bom, transmitindo uma ótima sensação de potência ao jogador; os efeitos sonoros são bons, cumprindo bem seus papéis.

Jogabilidade

Ótima, com bons controles; a jogabilidade de Top Gear Rally 2 segue em muitos aspectos o estilo de seu antecessor, apresentando corridas em diversos ambientes e em condições variadas, como estradas asfaltadas ou de terra, sob sol ou chuva ou ainda em diferentes horas do dia, contudo, sem ser uma repetição ou expansão de seu predecessor.
Uma das principais características é o critério utilizado para determinar o vencedor, aqui o critério utilizado é o tempo; em Top Gear Rally 2, a vitória não é determinada necessariamente pelo fato de cruzar a linha de chegada primeiro, mas sim pelo tempo que o carro utilizou para ir de um ponto ao outro, vencendo aquele que cumprir o percurso no menor tempo; esse sistema é utilizado em campeonatos reais de rally.
As pistas são bastante variadas, não apenas no que tange aos ambientes e condições climáticas, mas também em relação aos desafios presentes. O carro do jogador é um elemento crucial da jogabilidade de Top Gear Rally 2, pois o mesmo começa despido de praticamente qualquer acessório, sendo um pouco lento e difícil de controlar em algumas situações, mas conforme o jogador vence as corridas e ganha dinheiro, é possível melhorar o carro com a adição de novas partes e a substituição de peças antigas por modelos melhores, o carro também sofre alterações visuais com as vitórias, ganhando adesivos de patrocinadores, que passam a estar presentes em toda a carroceria; o veículo pode sofrer danos ao longo das corridas, em razão da durabilidade de suas peças, da forma como é conduzido ou dos elementos presentes em cada cenário. A dificuldade está no ponto certo e o progresso do jogador pode ser salvo.

Considerações finais

Top Gear Rally 2 é um ótimo jogo de corrida, pois consegue proporcionar ótimos desafios, apresentando corridas em diversos ambientes e repletas de variantes de diferentes espécies, algo que torna as disputas interessantíssimas em virtude da imprevisibilidade; fora isso, o game conta com bons gráficos e jogabilidade precisa, características que fazem dele uma ótima opção dentre os jogos de corrida do Nintendo 64!

Referências

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

DuckTales (NES)

Os caçadores de aventuras

DuckTales é um jogo de ação e plataforma desenvolvido e publicado pela Capcom; lançado em 1989 para NES, o game é inspirado no desenho animado DuckTales: Os caçadores de aventuras, sendo protagonizado pelo Tio Patinhas e contando com a presença de muitos dos personagens do desenho. Posteriormente esse jogo recebeu uma versão para Game Boy.

História

Neste jogo, a história é sobre a busca de Tio Patinhas em se tornar o pato mais rico do mundo, e para isso, ele parte em uma viagem pelo mundo, passando por vários lugares em busca de tesouros valiosos e que o coloquem cada vez mais perto de seu objetivo.

Gráficos

São ótimos; o visual geral do jogo segue o mesmo padrão de outros jogos produzidos pela Capcom para o NES na mesma época, sendo bastante colorido e com um estilo muito bonito; os personagens são simples, mas bem feitos e fiéis aos estilos originais dos mesmos; os cenários são ótimos, muito bem feitos, variados e detalhados, retratando muito bem diversos ambientes, como minas, castelos e florestas; a animação do jogo flui muito bem.
Imagens do jogo

Som

Excelente; a trilha sonora de DuckTales é simplesmente memorável, contando com músicas que variam do despretensioso ao magnífico, como no caso da música presente na fase da Lua, que é belíssima e uma das melhores músicas vistas em jogos de sua geração; os efeitos sonoros são muito bons, cumprindo bem seus papéis.

Jogabilidade

Excelente, com controles simples e precisos; a jogabilidade de DuckTales segue o mesmo estilo visto em outros jogos do mesmo gênero produzidos pela Capcom para o NES, como os jogos da série Mega Man, contudo, sem ser uma imitação dos games do bombardeiro azul, possuindo suas próprias características.
O protagonista do jogo, Tio Patinhas, possui uma movimentação limitada em um primeiro momento, mas fazendo uso de sua bengala, as possibilidades dentro do jogo crescem muito, pois ele pode utilizá-la como arma para destruir inimigos e elementos do cenário, assim como pula-pula para superar diversos obstáculos presentes nas fases; a mecânica de jogo e as fases foram pensadas em torno da bengala do Tio Patinhas e de suas capacidades, algo que deu ao game um estilo próprio.
As fases impressionam pela variedade, não apenas no que diz respeito ao visual, mas também em relação aos desafios apresentados; os estágios são bastante amplos e escondem muitos segredos; a própria forma como as fases são disponibilizadas para o jogador ajuda a tornar a aventura ainda mais interessante, pois é possível escolher qual fase jogar logo no início do jogo e dentro de muitas delas, o jogador precisará de itens que são encontrados em outros estágios, o que estimula a exploração e repetidas visitas à mesma fase. A dificuldade pode ser selecionada.

Considerações finais

DuckTales é mais um ótimo jogo da Capcom para o NES, pois conta com ótimos gráficos, trilha sonora memorável e excelente jogabilidade, que é capaz de divertir e proporcionar um ótimo desafio mesmo hoje, muitos anos após o lançamento do jogo; sendo assim um dos grandes clássicos do NES!

Referências

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Sparkster (SNES)

O outro lado do cavaleiro a jato

Sparkster é um jogo de ação e plataforma desenvolvido e publicado pela Konami; lançado em 1994 para Super Nintendo, o game faz parte da série Rocket Knight Adventures, que teve início com o jogo homônimo lançado para Mega Drive; este jogo é uma spin-off da franquia. Embora compartilhe o nome e o protagonista, com a sequência de Rocket Knight Adventures, este jogo é bem diferente daquele lançado para Mega Drive.

História

Diferentemente de Rocket Knight Adventures e do Sparkster lançado para Mega Drive, a história deste jogo se passa no mundo de Eginasem; o reino, habitado por marsupiais, é atacado pelo exército de cães de Lioness, que sequestram a Princesa Flora; Sparkster, o cavaleiro a jato, parte para a batalha e para o resgate da Princesa, mas não sabe que seu arquiinimigo, o cavaleiro Axel Gear, está auxiliando Lioness, o que torna a tarefa de Sparkster ainda maior.

Gráficos

São ótimos; o visual geral do jogo é muito bonito e bastante colorido; os personagens e inimigos são muito bem feitos e detalhados, sendo os mestres muito bem feitos e diversificados; os cenários são ótimos, muito bem feitos, variados e ricamente detalhados, retratando diversos ambientes e em diferentes momentos do dia; a animação do jogo flui muito bem, principalmente quando Sparkster utiliza sua mochila a jato, momento em que o personagem se desloca com muita velocidade.
Imagens do jogo

Som

Ótimo; a trilha sonora de Sparkster é incrível, sendo composta por excelentes músicas, que combinam muito bem não apenas com a ação das fases, mas também com a parte gráfica do jogo; os efeitos sonoros são muito bons, cumprindo bem seus papéis.

Jogabilidade

Excelente, com ótimos controles; a jogabilidade do Sparkster lançado para SNES segue o mesmo estilo visto em Rocket Knight Adventures e no Sparkster do Mega Drive, mas com algumas características próprias no que diz respeito às habilidades do protagonista, a estrutura dos cenários e a forma como os desafios são apresentados.
No tocante as habilidades de Sparkster, ele pode atacar com uma espada, gerando uma onda de energia capaz de atingir inimigos mais distantes, aqui ele também é capaz de fazer um vôo bem curto, com o qual ele aproveita para dar outro tipo de golpe com a espada; a mais característica de suas habilidades, que é voar pelo cenário por um breve momento continua presente, acompanhada com a liberdade de escolha da direção antes da decolagem, essa habilidade ainda pode ser plenamente utilizada como forma de ataque.
As fases são bastante amplas, algo que combina bem com a capacidade de vôo do protagonista, contando também com trechos em que será necessário utilizar a mochila a jato para destruir obstáculos ou rebater em paredes para alcançar algumas áreas; os estágios apresentam desafios bem variados, o que impede o jogo de se tornar repetitivo, colocando o jogador em situações que exigem habilidade e destreza. A dificuldade pode ser selecionada, mas somente nos níveis mais altos é possível ver o final de fato do jogo.

Considerações finais

Sparkster é um ótimo jogo, sendo bastante diferente do game de mesmo nome lançado para Mega Drive, apresentando seus próprios desafios e peculiaridades, adquirindo assim uma identidade própria; fora isso, o game atinge a excelência em todos os aspectos, fazendo deste um dos melhores jogos de seu gênero lançados para o Super Nintendo!

Referências

domingo, 19 de setembro de 2010

Thunder Force II (MD)

A série

Thunder Force é uma série de shoot'em ups desenvolvida e publicada pela Technosoft; a franquia teve início em 1983 com o jogo de mesmo nome, lançado para vários computadores disponíveis no mercado japonês na época, como o Sharp X1 e o NEC PC-8801 mkII. A série alcançou a popularidade com com os jogos lançados para Mega Drive; o título mais recente da franquia foi lançado para PlayStation 2.

O jogo

Thunder Foce II é um shoot'em up desenvolvido e publicado pela Technosoft; lançado em 1988 para o computador Sharp X68000 e em 1989 para Mega Drive, o game é a sequência direta do primeiro Thunder Force. A versão para Mega Drive, avaliada neste texto, foi o primeiro game lançado por uma desenvolvedora que não fosse a Sega para o console.

História

Logo após os eventos vistos em Thunder Force, o Império ORN cria uma nova e poderosa nave de batalha, a "Plealos"; utilizando essa nave, o Império ataca novamente a Federação da Galáxia, destruindo o planeta Reda e devastando o planeta Nepura, que o Império consegue conquistar. Após algum tempo, a Federação descobre que o Império esconde a Plealos no subterrâneo do planeta Nepura e começa a planejar o ataque. A Federação envia uma esquadra composta por naves Fire Leo para destruir a Plealos.

Gráficos

São muito bons; a nave do jogador pode ser simples, mas é bem feita; os inimigos são muito bem feitos, bastante variados e os maiores são bem detalhados; os cenários são ótimos, sendo bastante diversificados, muito bem feitos e detalhados; a animação do jogo flui muito bem.
Imagens do jogo

Som

Ótimo; a trilha sonora de Thunder Force II impressiona pela qualidade, contando com músicas muito boas e bastante empolgantes, que combinam muito bem com a ação do jogo; os efeitos sonoros também são bons, cumprindo bem seus papéis; as vozes presentes no jogo são, de modo geral, boas, mas em alguns momentos a qualidade das mesmas não colabora, tornando difícil compreender aquilo que é dito.

Jogabilidade

Ótima, com bons controles; a jogabilidade de Thunder Force II é bastante diferente da vista em seu antecessor e em outros games do mesmo gênero, combinando fases com estilo mais tradicional, com progressão na horizontal, com estágios em que a câmera está posicionada no alto e é possível explorar livremente o cenário.
Nas fases em que há a livre exploração, o jogador deve percorrer o cenário em busca de naves e bases inimigas, devendo destruí-las; nesses estágios o jogador pode circular, de certo modo, livremente pelo cenário, havendo em algumas fases barreiras, que podem destruir a nave do jogador caso passe por elas, mas é possível remover algumas delas temporariamente, bastando para isso atirar nos locais certos.
Nas fases com progressão horizontal, o game adquire um estilo mais tradicional, com rolagem automática da tela, em estágios que apresentam não apenas grandes quantidades de inimigos, mas também cenários elaborados, pelos quais o jogador deve passar.
Uma característica comum a ambos os estilos de fases é a nave e seu sistema de armas; a nave começa com duas armas, um canhão que dispara dois tiros ao mesmo tempo e em uma única direção e uma arma que dispara ao mesmo tempo para frente e para trás, podendo o jogador equipar qualquer uma delas sempre que achar conveniente, também é possível encontrar novas armas e equipamentos de defesa, através de power-ups, que aparecem com relativa frequência. A dificuldade é progressiva.

Considerações finais

Apesar de seu um jogo muito bom, Thunder Force II destoa dos outros games da série, em razão das experiências feitas com as fases de cenário aberto, que embora sejam interessantes, podem ser um pouco confusas; fora isso, o game é bastante competente em todos os aspectos e, que no final das contas, acaba valendo muito a pena!

Referências

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Ghost Pilots (Arcade)

O jogo

Ghost Pilots é um shoot'em up desenvolvido e publicado pela SNK; lançado em 1991 para a máquina de Arcade Neo Geo MVS, o game lembra em alguns aspectos os jogos da série 19XX da Capcom, mas sem ser igual a estes, apresentando um estilo próprio.

Gráficos

São muito bons; o visual do jogo não é o mais elaborado já visto em games do gênero lançados na mesma plataforma, mas é necessário levar em consideração que a mesma estava no início de sua operação a nível comercial; as aeronaves, embarcações e veículos terrestres são bem feitos e detalhados; os cenários são muito bons, bem feitos, diversificados e detalhados; alguns objetos durante o jogo utilizam efeitos de profundidade, como aeronaves inimigas que aparecem mais próximas ou distantes do plano do avião do jogador, criando algo bastante interessante; a animação do jogo flui bem.
Imagens do jogo

Som

Bom; as músicas presentes no jogo são boas e combinam bem com a ação dos combates, sendo mais dramáticas em alguns momentos, principalmente nas batalhas contra mestres; os efeitos sonoros são bons, com destaque para as explosões.

Jogabilidade

Muito boa, com bons controles; como dito anteriormente, Ghost Pilots lembra em alguns aspectos os jogos da série 19XX da Capcom, entretanto, sem ser uma imitação barata destes, apresentando um estilo próprio e mecânica de jogo característica.
As fases são todas na vertical, algo comum dentro do gênero; o avião controlado pelo jogador pode se deslocar para todas as direções e está armado com uma metralhadora, além de carregar algumas bombas; o jogador poderá escolher antes de algumas fases o tipo de bomba que seu avião carregará, esses armamentos possuem efeitos diferentes sobre o ambiente, o que torna a escolha de acordo com a missão algo interessante.
Ainda sobre as fases, nelas o jogador deverá cumprir algumas espécies de missões, como enfrentar aviões inimigos ou atacar alvos terrestres e/ou marinhos; a presença de duas espécies de missões que o jogador deve cumprir ajudam a dar mais variedade ao jogo, pois as formas com que cada espécie de fase e seus desafios devem ser encarados são diferentes entre si. A dificuldade de Ghost Pilots é assustadoramente alta, o game coloca o jogador para enfrentar exércitos de inimigos e intensos tiroteios ainda nos primeiros momentos.

Considerações finais

Ghost Pilots é um bom jogo, com gráficos e trilha sonora bastante competentes e jogabilidade desafiadora ao extremo, que é capaz de assustar até mesmo os mais habilidosos; em suma, um título que vale a pena!

Referências

domingo, 12 de setembro de 2010

Darkwing Duck (NES)

"Eu sou Darkwing Duck!"

Darkwing Duck é um jogo de ação e plataforma desenvolvido e publicado pela Capcom;  lançado em 1992 para NES, o game é inspirado no desenho animado Darkwing Duck e protagonizado pelo herói de capa e máscara. Uma versão deste jogo foi lançada para Game Boy em 1993. A frase acima é dita pelo protagonista no início de cada fase.

História

Uma misteriosa onda de crimes assola a cidade de St.Canard e a S.H.U.S.H. requer os serviços do combatente do crime Darkwing Duck para detê-la. por trás dessa onda de crimes está a organização criminosa F.O.W.L., liderada pelo Bico de Aço, que chamou seis arquiinimigos de Darkwing Duck e os enviou para diferentes partes da cidade. Agora o herói deverá derrotar todos esses vilões para deter a onda de crimes e salvar a cidade.

Gráficos

São ótimos; o visual do jogo é bastante colorido e consegue ser muito fiel ao desenho animado; os personagens não são muito grandes, mas são bem feitos e detalhados; os cenários são ótimos, muito bem feitos, bastante variados e detalhados; a animação do jogo flui bem.
Imagens do jogo

Som

Ótimo; as músicas presentes no jogo são muito boas, bastante animadas e que combinam muito bem tanto com a parte visual do game quanto com sua jogabilidade; os efeitos sonoros são muito bons, cumprindo bem seus papéis.

Jogabilidade

Ótima, com bons controles; a jogabilidade de Darkwing Duck lembra em alguns aspectos outros jogos da Capcom como Duck Tales e os games do Mega Man lançados para NES, contudo, sem ser apenas um amontoado de idéias reaproveitadas, apresentando um desafio bastante interessante e divertido.
Como dito anteriormente, este jogo possui possui alguns elementos vistos em Mega Man, mais precisamente no que diz respeito aos cenários, as fases possuem um estilo que lembra um pouco os jogos do Mega Man, principalmente nas partes em que há mudança de telas, com o personagem parando, o cenário se movendo e após a transição, a ação volta com tudo; outro aspecto interessante é a quantidade de elementos do cenário com os quais Darkwing Duck pode interagir, como ganchos e alavancas, que dentro de determinados contextos, fazem todo sentido e ajudam a diversificar o desafio.
Em relação às habilidades de Darkwing Duck, o personagem possui uma arma com tiros ilimitados como principal equipamento, mas pode encontrar pelos cenários espécies de munição com efeitos diferentes, mas com quantidade limitada; o protagonista pode se esconder atrás da capa para se defender de alguns tipos de ataque dos inimigos, ele também pode agarrar-se a alguns elementos do cenário, como o teto, ganchos e alavancas, algo bastante útil em razão dos desafios apresentados. A dificuldade pode parecer um pouco alta em um primeiro momento, pois o game exige algum tempo de tentativa e erro por parte do jogador.

Considerações finais

Darkwing Duck é um ótimo jogo, mantendo o alto nível de qualidade visto em outros games da Capcom lançados na mesma época, com bons gráficos, boa trilha sonora e jogabilidade impecável, qualidades que fazem deste um jogo que recomendo fortemente!

Referências

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Demon's Crest (SNES)

O jogo

Demon's Crest é um jogo de ação desenvolvido e publicado pela Capcom; lançado em 1994 para Super Nintendo, o game mistura elementos de jogos de ação e RPG; o jogo é protagonizado pelo demônio Firebrand, um antagonista da série Ghost 'n Goblins. Demon's Crest é a sequência dos jogos Gargoyle's Quest e Gargoyle's Quest II.

História

Firebrand está em uma busca para recolher todos os Crests, pedras mágicas que possuem poderes sobre os elementos da natureza. É dito que a combinação dos poderes das Crests fará com que a Crest do Infinito surja e garanta a seu portador poderes ilimitados. Durante sua busca, Firebrand é gravemente ferido durante uma batalha contra um dragão e nesse momento Phalanx o ataca e rouba suas Crests, com exceção da Crest do fogo, que se parte durante a luta e da qual Firebrand consegue guardar um pedaço. Agora Firebrand deve recomeçar sua jornada em busca das Crests que lhe foram roubadas e do poder ilimitado que tanto almeja.

Gráficos

São ótimos; o game conta com um visual bastante sombrio e que se revela muito interessante; os personagens e inimigos são muito bem feitos e detalhados; os cenários impressionam pela beleza, diversidade e riqueza de detalhes, retratando várias espécies de ambientes, como cidades, florestas e castelos, dando aos mesmos visuais magníficos; a animação do jogo flui muito bem.
Imagens do jogo

Som

Ótimo; assim como os gráficos, a trilha sonora também busca um estilo mais sombrio; as músicas são muito boas, combinando bem com a parte visual do game e ajudando a criar uma experiência mais interessante; os efeitos sonoros são muito bons.

Jogabilidade

Ótima, com bons controles; como dito anteriormente, a jogabilidade de Demon's Crest mistura elementos de jogos de ação em 2D com algumas características vistas em RPGs, essa mistura pode parecer estranha, mas funciona muito bem e dá ao game um estilo bastante peculiar.
As habilidades e poderes de Firebrand são alguns dos principais aspectos da jogabilidade; no início, o protagonista possui apenas um tipo de ataque e algumas habilidades, mas conforme avança no jogo e derrota certos mestres, ganha novos poderes ao recuperar algumas das Crests ou pedaços das mesmas, podendo com elas adquirir novas formas com poderes próprios ou novos tipos de ataque com propriedades diversas e que ajudam a superar alguns obstáculos outrora intransponíveis. Também é possível aumentar a energia do personagem encontrando determinados itens. Outra peculiaridade presente é a existência de poções e magias, bastante úteis e que podem ser guardadas em garrafas e pergaminhos que vierem a ser encontrados.
Os cenários são um capítulo à parte, sendo bastante amplos e repletos de segredos, o que incentiva a exploração dos mesmos pelo jogador em busca de novos itens e poderes. A dificuldade é alta e o progresso do jogador pode ser salvo através de passwords.

Considerações finais

Demon's Crest é um ótimo jogo, não apenas por proporcionar ótimos gráficos e trilha sonora, mas devido a sua jogabilidade, que por seu estilo característico, faz o game se destacar na biblioteca de jogos do Super Nintendo; sem dúvida, um titulo memorável!

Referências

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Aero the Acro-Bat 2 (MD)

O jogo

Aero the Acro-Bat 2 é um jogo de plataforma desenvolvido pela Iguana Software e publicado pela Sunsoft; lançado em 1994 para Mega Drive e Super Nintendo, o game é a sequência direta de Aero the Acro-Bat, lançado no ano anterior também para Mega Drive e SNES. A versão avaliada neste texto é a lançada para Mega Drive.

História

Enquanto a máquina voadora de Ektor se arrasta pela ponte, Ektor pula dela bem na hora, mas cai na beirada da Museum Bridge; Aero voa em direção a Ektor e o nocauteia com um último golpe, derrubando-o da ponte; enquanto Ektor caía em sem que Aero percebesse, Zero voa para salvar seu mestre; de repente, um grande barulho de batida é ouvido, mas este era da máquina de Ektor que atingiu o chão. Após ser resgatado, Ektor decide por em prática seu "plano B". Aero vagava pelo museu de horrores de Ektor e enquanto explorava, encontra uma cortina que encobria uma passagem, atrás da cortina estava uma caixa utilizada por mágicos; movido pela curiosidade, Aero decide entrar, mas logo após algo estranho acaba acontecendo e repentinamente Aero desaparece.

Gráficos

São ótimos; o visual deste jogo é, em alguns momentos, mais sombrio que o de seu antecessor, mas no geral foi mantido o bom nível de qualidade visto em Aero the Acro-Bat; os personagens e inimigos são muito bem feitos; os cenários são ótimos, muito bem feitos, ricamente detalhados e diversificados; entre as fases há cenas estáticas muito boas que ajudam a contar a história; a animação do jogo flui muito bem.
Imagens do jogo

Som

Ótimo; as músicas presentes no jogo são muito boas e combinam bem com as fases, a trilha sonora do game conta ao mesmo tempo com músicas sombrias e outras mais agradáveis, resultando em uma combinação muito interessante; os efeitos sonoros são muito bons.

Jogabilidade

Ótima, com bons controles; a jogabilidade de Aero the Acro-Bat 2 não difere muito da de seu antecessor, com o protagonista contando com praticamente as mesmas habilidades de antes, contudo, este game não é uma mera expansão do jogo anterior, trazendo algumas novidades no que se refere as formas como as habilidades de Aero são utilizadas e ao desafio proporcionado.
Como dito anteriormente, o conjunto de habilidades de Aero permaneceu praticamente o mesmo, havendo a adição apenas de um pequeno vôo feito em trajetória perpendicular ao solo, o que permite destruir alguns elementos do cenário e revelar segredos ou abrir novos caminhos. Em relação aos cenários, estes são bastante variados não apenas no que se refere ao visual, mas também no que diz respeito às peculiaridades de cada fase, pois em muitas delas há elementos próprios que interferem diretamente na forma como o jogador lida com os desafios apresentados.
Ainda sobre as fases, elas não se resumem apenas a estágios nos quais o jogador deverá ir de um ponto a outro, em algumas fases Aero deverá cumprir esse objetivo de formas diferentes, como em cima de uma prancha de snowboard. A dificuldade está no ponto certo e o progresso do jogador pode ser salvo através de passwords.

Considerações finais

Aero the Acro-Bat 2 é um ótimo jogo, pois mantém as virtudes de seu antecessor e traz novidades no que diz respeito ao desafio, criando uma experiência ainda mais divertida, algo que faz deste um jogo que recomendo fortemente!

Referências

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Outra velocidade

Saudações aos leitores. Só para dar uma variada e dar prosseguimento aos sagrados costumes, eis aqui mais uma postagem aleatória para começar o mês com o pé direito.
O tempo parece mudar a velocidade em que passa, principalmente nesses dias, nos quais o mesmo corre para o amanhã com a velocidade de um relâmpago, tornando as coisas tão breves e reduzindo os prazos a praticamente zero, forçando o indivíduo a estabelecer prioridades e fazer planos para o aqui e agora, pois o ontem, o hoje e o amanhã se misturam, em uma distorção da forma como se vê a passagem do tempo, que engole tudo, enquanto muitas vezes o desejo é que o relógio pare, congelando para sempre aquele bom momento, perdido e ignorado, sob uma montanha de preocupações corriqueiras e nem sempre tão relevantes quanto.
Passada a divagação, vamos para os games, busquei fazer uma seleção interessante, que busca dar continuidade àquilo que foi visto nos meses anteriores, enquanto apresenta algumas novidades.

Bom, é isso; fiquem com Deus e tenham um bom mês de setembro!