Infelizmente, por motivos pessoais, a coluna dessa quinzena não pôde ser publicada no sábado, peço desculpas por isso.
Jogos de estratégia, com destaque para aqueles em tempo real, sempre me fascinaram desde que passei a jogar no computador, as atividades dentro dos games relacionadas à construção, administração e comando de todo um sistema político e militar, sempre tendo em vista objetivos diversos. Esse gosto começou a tomar forma após algumas experiências de jogo com demos de alguns bons games de estratégia, que despertaram minha atenção para a forma como todo um sistema econômico e militar era formado, passo a passo, desde os primeiros momentos buscando no ambiente ao redor os primeiros recursos, passando pela construção de toda uma estrutura voltada à guerra e os meios para sustentá-la, até o momento dos combates e da vitória final; todo esse processo de criação e posterior destruição me pareceu atrativo desde os primeiros contatos no início dos anos 2000.
Como dito anteriormente, meus primeiros contatos com games de estratégia em tempo real foram através de demos de jogos do gênero, nesses contatos iniciais era possível somente trabalhar em cima de uma estrutura estabelecida e enfrentar alguns poucos inimigos; essas experiências, ainda que limitadas, foram bastante divertidas, ao ponto de despertar meu interesse no gênero. Minha primeira experiência de fato com um jogo de estratégia completo foi com um game que se passava na época do Império Romano (não me lembro o nome do jogo, mas tenho certeza que não era Age of Empires), no qual o jogador controlava alguns exércitos em batalhas em tempo real; embora o aspecto da construção estivesse ausente, o comando das variadas tropas no campo de batalha era muito bom, proporcionando uma sensação de controle satisfatória.
Algumas das minhas melhores experiências com jogos de estratégia foram com dois games da série Command & Conquer (Red Alert e Tiberian Sun), nos quais pude, pela primeira vez, controlar de forma plena todos os aspectos da experiência de jogo, desde a captação de recursos nos estágios iniciais, a construção das primeiras edificações, a preparação das unidades de combate e os confrontos em si; nesses dois games pude explorar livremente esses aspectos, o que é sempre algo interessante.
Outras de minhas experiências com mais significativas com jogos de estratégia em tempo real foram com alguns games da série Age of Empires, mais especificamente o segundo e o terceiro jogo; com relação a Age 2, joguei muito pouco, mas esses breves momentos foram o bastante para que eu tomasse gosto pela mecânica de jogo do game; com a boa experiência de jogo ainda na memória, comprei Age 3 presumindo que a qualidade seria a mesma de seu antecessor e me deparei com algo um pouco diferente, mas igualmente satisfatório no que diz respeito à experiência de jogo, com a obtenção e administração de diversos tipos de recursos, a construção e a busca pela prosperidade da colônia e, principalmente, a dominação dos inimigos.
Todas essas experiências de jogo com games de estratégia ajudaram a moldar minhas preferências quanto a jogos eletrônicos, abrindo meus horizontes e proporcionando momentos relativamente mais calmos, que são merecidos descansos entre corridas e tiroteios; sendo também ótimos momentos para exercitar outras habilidades enquanto jogador, algo que ao longo de todos esses anos contribuiu para a construção não somente de minha visão quanto a jogos eletrônicos, mas também de minhas habilidades em games de modo geral.
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